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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Que maravilha, Sambre está de volta!!!



Os que me acompanham já sabem o quão fã eu sou da série Sambre, de Yslaire! É uma das minhas bandas desenhadas favoritas! De sempre!

Há algo nesta história, despudoramente trágico-romântica, que a torna única no universo da banda desenhada. E isto já para não falar nos desenhos, absolutamente maravilhosos, de Yslaire!

É uma daquelas séries de BD que considero irresistíveis e uma das minhas favoritas de sempre. Coloco-a nas dez melhores, sem qualquer problema. Por ventura, nas três melhores, até.

Portanto, e pelo menos para mim, é ALTAMENTE RECOMENDADA.

A editora Arte de Autor já fez saber que o livro deverá chegar às livrarias nos próximos dias. Relembro que se trata de um álbum duplo, que reúne os tomos 7 e 8 da série, que nunca haviam sido editados em Portugal. A partir deste momento, a Arte de Autor iguala os álbuns lançados no mercado original! Parabéns à editora por este marco e obrigado pela aposta!

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Sambre #7 e #8 - Flor da calçada | Aquela que os meus olhos não vêem…, de Yslaire
Para além do tempo, para além do ódio dos homens, o caso de amor entre Bernard Sambre e Julie, como uma brasa incandescente, irradia com toda a sua beleza nesta obra-prima. Yslaire escreve com as deslumbrantes palavras de paixão e desenha ardentemente este hino ao amor impossível.

Sambre ou a ilustração exacta e perfeita do "Romantismo", entre a escuridão da alma e a queima dos sentimentos. Um monumento.


Flor da calçada - Capítulo 7 – Última geração (1856-1868)

Paris, Junho de 1858. 
Judith é criada na pobreza de um orfanato, aterroriza apelas sombras da noite. Atraída como uma borboleta pelas mil luzes da capital, a menina rebelde emancipa-se, vive uma vida boémia, sobrevive entre a ralé. 

Em Roquevaire, o seu irmão gémeo, Bernard-Marie, cresceu assombrado pelos fantasmas dos seus pesadelos. E, sem o saber, sonha que um dia a morte os reunirá, a ele e a Judith, inevitavelmente. 

Apesar de tudo, os dois órfãos, com saudades da sua alma gémea, já se procuram no invisível, e tecem a teia do seu trágico destino…


Aquela que os meus olhos não vêem… - Capítulo 8 – Última geração (1856-1868)

Junho de 1862, 

La Bastide. 
Bernard-Marie tem a melancolia própria da idade. Para esquecer, apaixona-se por teatro, fotografia, entomologia e a migração das borboletas esfinge-caveiras. Mas sua tia Sarah, sofrendo devido ao distanciamento do adolescente, tenta desesperadamente reprimir o seu desejo de emancipação. 

Paris.
Judith é uma das principais atracções do País das Esfinges, um dos bordéis mais concorridos da capital. Sem escrúpulos, a órfã faz do seu corpo a ferramenta da sua ambição irresistível: tornar-se uma artista reconhecida e adorada. 
Sem o saber, Bernard-Marie sonha com a sua morte com Judith. Sem o conhecer, Judith procura a sua alma gémea, na sombra do espelho unidireccional do seu quarto público. Inconscientemente, apesar da distância e de tudo o que parece separá-los, a busca pela liberdade torna o seu encontro fatal e inevitável…

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Ficha técnica
Sambre #7 e #8 - Flor da calçada | Aquela que os meus olhos não vêem…
Autor: Yslaire
Editora: Arte de Autor
Páginas: 144, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 235 x 310 mm
PVP: 31.50€

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