Não só para o segundo semestre de 2021 como, também, para o 2022!
Estive à conversa com Ricardo M. Pereira, um dos responsáveis da editora, que, numa simpática e transparente conversa, anunciou obras muito interessantes que a Ala dos Livros se prepara para lançar!
Não percam a entrevista mais abaixo.
Entrevista
O nosso início de ano tem sido bastante calmo. Com alguns ajustes, estamos a editar praticamente tudo aquilo que tínhamos em mente e ainda temos conseguido manter uma margem de manobra para novas aquisições ao catálogo.
Não prevemos grandes alterações aos nossos planos, nem ao ritmo do nosso trabalho, até ao final do ano.
2. Sei que ainda é cedo para aferir este tipo de resultados mas, para já, com base na informação e perceção de mercado que vão tendo, que título lançado em 2021 está a ser uma agradável surpresa de vendas?
Não podemos deixar de referir que mais uma vez vivemos um período de confinamento o que dificulta sempre a actividade. E depois, a edição tem um aspecto bastante peculiar enquanto negócio: numa primeira fase, não podemos falar de vendas mas apenas de colocações. A maior parte dos títulos estão consignados nos pontos de venda e não podemos ainda considerar isso como vendas para muitos deles.
Em termos de vendas directas temos para já 3 títulos que se destacam, com vendas equiparadas: Undertaker 2, O Burlão nas Indias e Os Escorpiões do Deserto 3 - Brisa de Mar.
Com Os Covidiotas, que era um lançamento já bastante esperado pelos fãs, iniciámos uma nova fase de experiência com a colocação em banca e esse será também um aspecto para analisarmos com atenção em temos de desempenho de vendas pois pareceu-nos um título especialmente adequado a este canal.
No caso de O Burlão nas Índias, não deixamos de notar com muita satisfação que a adesão dos leitores à nossa aposta numa edição de coleccionador foi bastante positiva.
3. E que obra é que está a vender mais devagar do que aquilo que tinham planeado?
Não temos ainda dados de vendas que permitam responder-te, pois as vendas ainda não estão apuradas. Em temos de vendas directas, no nosso site, o título que vendemos menos até ao momento foi o Orwell, mas que apenas foi lançado há cerca de 10 dias.
4. Quais são os vossos lançamentos agendados para o segundo semestre de 2021?
Das continuações de séries que estamos a prosseguir vamos editar o quarto volume do Mattéo.
Mattéo #4
de Jean-Pierre Gibrat
Dos títulos que foram adiados de 2020 devido à pandemia, editaremos seguramente O Mercenário, O Relatório de Brodeck e Giant.
O Mercenário
de Vicente Segrelles
O Relatório de Brodeck
de Manu Larcenet
Giant
de Mikael
Em termos de novidades vamos ter a novidade Blacksad (tomo 6) e a reedição do tomo 1. Em termos nacionais, já estamos a preparar o próximo Corvo (V) do Luís Louro e teremos muito provavelmente uma surpresa com outra obra (novidade) de autores portugueses.
Blacksad #6
de Díaz Canales e Guarnido
Blacksad #1
de Díaz Canales e Guarnido
O Corvo V
de Luís Louro
Apesar da evolução aparentemente positiva, continuamos cautelosos em relação à situação pandémica e podemos alterar o nosso plano editorial a qualquer momento.
5. Há algum título novo que queiram avançar, em primeira mão, aos leitores do Vinheta 2020, mesmo que seja uma novidade a ser preparada apenas para 2022?
Como novidades teremos o Eu, Mentiroso, de Altarriba e Keko e o Don Vega.
Eu, Mentiroso
de Antonio Altarriba e Keko
Don Vega
de Pierre Alary
Temos também a continuação das séries que iniciámos. Terminámos Os Escorpiões do Deserto do Pratt e, em relação ao Mattéo e Os Passageitos do Vento, ficamos já a par das edições em França.
Mattéo #5
de Jean-Pierre Gibrat
Aplaudo a notícia da edição de "O Relatório de Brodeck" - seria bom uma edição integral similar à brasileira da editora Pipoca e Nanquim com caixa arquivadora. Aplaudo igualmente a continuação (tardia) da série "Eu,..." de Antonio Altarriba e Keko. Estava com esperança que, finalizada a edição de Corto Maltese, a Ala pegasse na obra fundamental do mestre Jaques Tardi, mas parece que ainda não é desta...
ResponderEliminarAinda não sei como será a edição de "O Relatório de Brodeck". Mas se há coisa onda a Ala dos Livros tem primado é na qualidade das suas edições.
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