sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Top 10 de leituras de BD em 2019


Top10 de leituras de BD em 2019

O meu Top 10 de leituras de BD em 2019

Agora que ainda estamos no primeiro mês de 2020 é altura de olharmos para trás, para o ano anterior, e verificarmos como foi um excelente ano para a Banda Desenhada em Portugal. E isso deve-se às Editoras – que são, cada vez, mais e melhores – e aos leitores. Se os leitores não comprarem livros, os esforços das Editoras caem em saco roto.
Abaixo, deixo-vos o meu top 10 de leituras que fiz em 2019. Naturalmente, não consegui ler todos os livros que queria. Já chegámos a uma fase em que me é impossível comprar todos os livros que gostaria de ler. O que não deixa de ser uma coisa boa. Significa que a oferta é vasta e tem qualidade. Não será de estranhar que no meu Top 10 de leituras que farei em 2020 possam existir livros que foram lançados em 2019. E é por isso que no meu top 10 de leituras de 2019 há um livro que ainda foi lançado em 2018.
Antes de avançar para o top gostaria de fazer algumas menções honrosas que, a meu ver, tanto contribuíram para fazer do ano 2019, um excelente ano para o lançamento de banda desenhada em Portugal.



Menção Honrosa #1 - Novelas Gráficas da Levoir/Público
A Coleção Novelas Gráficas da Levoir/Público continua, ao fim de 5 anos, a ser o grande momento editorial anual em Portugal. Isto de levar obras de qualidade à generalidade dos interessados e com um preço mais que acessível, chega-me a parecer serviço público! Espero que durante os próximos anos continue a disponibilizar obras de qualidade sem alterar o preço. Sou fã da iniciativa e enquanto leitor de BD, fico agradecido por esta coleção já me ter dado a ler, obras que desejava ler em português ou outras, que embora sejam excelentes trabalhos, eu nem os conhecesse se não fosse esta coleção. Este ano não foi exceção. Embora os livros “clássicos” escolhidos não tenham sido muito do meu agrado – refiro-me a Febre de Urbicanda, de Peeters e Schuiten, a Flex Mentallo: Herói do Mistério, de Grant Morrison e Frank Quitely ou a Como uma luva de veludo moldada em ferro, de Daniel Clowes – as restantes obras agradaram-me muito. De forma global, este até foi dos anos onde a qualidade global mais me pareceu equilibrada. Gostos aparte, a qualidade e importância da coleção mantém-se. Se, por acaso, num dia sombrio da banda desenhada em Portugal, esta coleção deixar de ser lançada, abrir-se-á um enorme buraco na bd no nosso país.


Menção Honrosa #2 - Batman é tratado como “realeza” em Portugal
A Levoir está também de parabéns pela Coleção Batman 80 anos. Embora possamos argumentar que algumas escolhas para esta coleção de 10 livros tenham sido algo questionáveis, a verdade é que considero um exemplo bom de ver, a forma como a Levoir tem tratado este Herói, com lançamentos constantes, cobrindo de forma exemplar quer obras que estavam em falta no catálogo em português, quer aquelas que são mais recentes. A somar a esta coleção ainda lançou outros livros importantes como Batman Maldito, de Brian Azzarello e Lee Bermejo; a edição integral do Regresso do Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller; Batman Ano Um de Frank Miller; ou o fantástico (e obrigatório) Batman Cavaleiro Branco, de Sean Murphy.


Menção Honrosa #3 - As Séries de BD deixaram “de ficar a meio”
Lembram-se daquela situação deprimente em que os leitores de bd em Portugal viam aparecer no mercado várias coleções de BD que acabavam por ser canceladas passados um ou poucos mais números, deixando a coleção a meio? Os exemplos que aqui poderia nomear são tantos que nem vou perder tempo com isso – vou apenas referir o término da excelente série Y – O Último Homem, por parte da Levoir. E de resto, acho que todos os leitores deverão estar gratos às Editoras por estas estarem a criar uma relação de confiança com aqueles. Se há uns anos, o leitor tinha receio de investir o seu dinheiro numa nova coleção porque havia a forte possibilidade da mesma ficar a meio, hoje em dia, essa tendência parece ter terminado. Claro que me poderão dizer: “Ah, as séries ficavam a meio porque os leitores não compravam os livros”. Mas, a isso, poderemos contra-argumentar: “os leitores não compravam os livros porque temiam que as séries não fossem completadas pelas editoras”. Enfim, é um ciclo vicioso e felizmente, as editoras portuguesas parecem estar a compreender melhor os consumidores e por isso, cometem riscos mais calculados, com tiragens menores. A adesão a uma nova série ou herói de bd será sempre carregada de incertezas mas, não obstante, as editoras parecem estar cada vez mais cientes daquilo que os leitores pretendem.


Menção Honrosa #4 - Editoras Portuguesas – Cada vez mais, cada vez melhores.
Uma menção honrosa tem que ir para as editoras em geral. A Levoir já foi referida mas creio que – sem desprimor daquelas a que não farei referência, há outras 4 editoras que merecem destaque:

1) A Ala dos Livros e a força com que entrou no mercado português durante 2019. Se o seu início em 2018, com o lançamento único de Beowulf, de Santiago Garcia e David Rubin, foi algo tímido, o ano passado foi profícuo em lançamentos, com obras de qualidade superior tais como Undertaker, de Dorison e Meyer; Eu, Louco, de Antonio Altarriba e Keko; A Morte Viva, de Olivier Vatine e Alberto Varandas; Os Escorpiões do Deserto – Obra Completa, de Hugo Pratt; ou Comanche - Obra Completa, de Greg e Hermann, cujos primeiros dois volumes já foram lançados.

2) A G.Floy continua a ser uma referência em Portugal. À semelhança do trabalho feito pela Levoir, custa-me imaginar a Banda Desenhada sem a presença desta excelente editora. Não consumo tudo aquilo que a Editora publica - não teria dinheiro para comprar todos os livros interessantes, mas tenho muito respeito pela forma como a Editora tem apostado em algumas obras.

3) A Gradiva foi talvez a grande surpresa do ano, com lançamentos tão regulares e pertinentes. Diria que encontrou uma franja de mercado, com as suas excelentes coleções "Descobridores", "Sabedoria dos Mitos" ou "Eles fizeram História".

4) Finalmente, a Arte de Autor também merece o meu destaque pois, desde que apareceu, tanto tem brindado os leitores portugueses com livros de qualidade superior. Sou fã do seu trabalho.

Então, feitas as menções honrosas que achei relevante fazer, e sem mais demoras, este é o meu Top10 dos livros que mais prazer me deram ler em 2019. Foi um ano tão bom, que certamente poderia colocar neste Top mais uns 10 ou 15 livros para além dos que se seguem.





Top 10 de leituras de BD em 2019

10. Neve nos Bolsos, de Kim – Editora Levoir
De Kim, que já tinha sido responsável pelos desenhos dos fantásticos A Arte de Voar e A Asa Quebrada, cuja autoria partilha com António Altarriba, esta autobiografia intitulada Neve nos Bolsos conta-nos a jornada que o autor passou na Alemanha, na década de 60, enquanto emigrante ilegal. É um daqueles livros em que fiquei viciado na sua leitura. A narrativa, sendo auto-biográfica, é simples e linear. O desenho, a preto e branco, também é relativamente simples. Mas há algo na junção da narrativa e da arte que simplesmente me prenderam. Talvez devido à honestidade que este livro emana. Enquanto lia, lembro-me que queria desesperadamente terminar a história. É um daqueles casos em que se mergulha na história de forma profunda. Um grande livro.



9. Criminal – Volume 1 – Cobarde e Lawless, de Ed Brubaker e Sean Phillips – Editora G. Floy
Esta fantástica edição de luxo da G. Floy reúne os dois primeiros volumes Cobarde e Lawless, da série Criminal que, inexplicavelmente – dada a sua qualidade – estava em falta em Portugal. Assinada por Ed Brubaker e Sean Phillips que, entre muitos outros livros, também já nos tinham dado aquele que é, na minha singela opinião, o melhor livro da dupla e, já agora, do catálogo da G.Floy em Portugal. Refiro-me a The Fade Out. Neste primeiro volume da série Criminal, temos dois contos que, sendo histórias independentes entre si, partilham uma mesma tónica noir e uma mesma atmosfera muito própria dos filmes de detectives, que tanto gosto, e onde Ed Brubaker parece ser um verdadeiro mestre. São histórias maduras e marcantes que davam excelentes filmes per si. Adorei e espero poder comprar o Volume 2 que chegou às bancas há pouco tempo.


8. Eu, Louco, de António Altarriba e Keko – Editora Ala dos Livros
Não sei o que diga de António Altarriba. É na minha opinião um dos melhores escritores que (também) escreve para banda desenhada. As suas personagens são intensas e bem desenvolvidas, e as suas histórias não são mais do mesmo. Têm algo de novo. São originais. Se os retratos biográficos traçados com Kim, em A Arte de Voar e A Asa Quebrada são maravilhosos; também os livros assinados com Keko - dos quais já existe em Portugal o fantástico Eu, Assassino, da Editora Arte de Autor - são muito bons. Este Eu, Louco é um livro muito bom, à semelhança do anterior Eu, Assassino. Confesso que ainda gostei mais do Tomo 1 mas este Eu, Louco também é interessantíssimo com a sua história sobre a loucura das mentes e as "trafulhices" da indústria farmacêutica a estarem em relevo, de forma inteligente e pertinente. Muito recomendável.


7. Mataram a Cotovia, de Harper Lee (Adaptado e ilustrado por Fred Fordham) – Editora Relógio D’Água
Já tinha lido a versão original, em inglês e já o adorava. Em relação à edição portuguesa, lembro-me perfeitamente de estar a passear numa loja e dar com este livro nos escaparates. Apanhou-me de surpresa mas deixou-me logo de sorriso nos lábios. Baseado no romance (também obrigatório) de Harper Lee este é um livro que deve figurar em qualquer coleção de BD que se preze. Retratando o sul americano da década de 30, onde existira uma forte segregação racial, o livro apresenta-nos um homem que pensava de forma diferente dos demais. A história é poderosa e a arte de Fred Fordhan um verdadeiro assombro. Lamento que a Editora portuguesa tenha lançado um livro deste gabarito em capa mole. A versão que tenho em inglês é em capa dura e torna o livro mais vistoso e bonito, como era de esperar. Ainda assim, aplaudo a decisão da editora em ter lançado este trabalho magnífico. E, ao fim e ao cabo, prefiro ter livros em edições portuguesas em capa mole do que não os ter doutra forma e ver-me forçado a comprar edições noutras línguas.


6. Undertaker - Volume 1 - O Devorador de Ouro, de Dorison e Meyer – Editora Ala dos Livros
Foi um bom ano para os fãs de Banda Desenhada Franco-Belga. Não me canso de dizer que as edições de Banda Desenhada em Portugal nos últimos 5 anos, melhoraram muito em qualidade e quantidade mas é verdade que os Comics americanos e a Manga japonesa foram os dois primeiros subgéneros da 9ª arte a receber atenção por parte das Editoras Portuguesas nestes últimos anos. A Banda Desenhada Europeia/Franco-Belga parecia relegada para segundo plano. Mas isso tem vindo, gradualmente, a mudar. 2019 foi um dos melhores anos no lançamento de banda desenhada europeia. Undertaker é um exemplo disso. E embora a história seja de um western americano, o ritmo da história, a arte, a concepção do próprio livro enquanto objeto, é claramente europeia. E eu, sendo fã, aplaudo a aposta quer em Undertaker, quer na bd europeia de forma geral. E naturalmente, este Undertaker foi uma das muitas boas notícias de 2019. Um herói carismático (não é todos os dias que o protagonista de uma história é o coveiro!), num primeiro volume recheado de ação e momentos marcantes. Não há muito mais a dizer. Foi um dos melhores do ano. Resta-nos agora esperar pelo próximo número.


5. Gorazde - Zona de Segurança, de Joe Sacco – Editora Levoir
Que MARAVILHA de livro! Para mim, foi claramente o melhor livro da Coleção Novelas Gráficas deste ano que já estava, por si só, recheada de livros de boa qualidade. O relato da guerra da Bósnia por parte do escritor/jornalista Joe Sacco é chocante, real e, certamente, não deixará ninguém indiferente após a sua leitura. A minha única vergonha enquanto leitor foi o facto de nunca ter lido este livro obrigatório com já tantos anos corridos após a sua primeira lançamento em inglês! Enquanto o lia, de forma viciada, lembro-me de pensar para mim mesmo: “como é possível que nunca tenhas lido este livro e que mal conheças a obra desta Joe Sacco”. Obrigado, Levoir, mais uma vez. Este está ao nível de um Maus, de Art Spiegelman: chocante, dramático, obrigatório.


4. O Comboio dos Órfãos - Ciclo 2: Lisa e Joey, de Philippe Charlot e Xavier Fourquemin – Editora Arcádia
Este é o único livro da minha lista cuja edição sucedeu ainda em 2018. No entanto, considerei-o para esta lista, pois só o consegui ler em 2019. Baseado no romance homónimo, este segundo livro inclui os Tomos 3 e 4, de um total de 8 tomos. O primeiro livro que reunia os 2 primeiros tomos deixou-me viciado nas crianças que protagonizam esta história. Com um desenho por demais europeu, infantil mas bem desenvolvido, este é o livro ideal para crianças e adultos. As crianças certamente apreciarão a arte com cores muito vivas e bonitas e os adultos mergulharão nesta história de contornos épicos, baseada em factos verídicos. A Banda Desenhada, à semelhança de quase todas as outras artes é marcada por nomenclaturas e catalogações que nem sempre são percetíveis a todos. A própria definição de “Novela Gráfica” é disso exemplo, com tantos especialistas em bd a apresentarem noções diferentes para aquilo que defendem ser "Uma Novela Gráfica”. Para mim, sucede o mesmo com o estilo “franco-belga”. Ainda vejo muitos analistas e editoras a classificarem por “franco-belga” apenas a banda desenhada feita por autores francófonos. Mas, para mim, o subgénero “franco-belga” é mais do que isso. Obedece a um estilo, a uma temática, a um formato, a um ritmo narrativo, a um certo tipo de heróis. Por exemplo, a série Blacksad, de Juanjo Guarnido e Diáz Canales (ambos espanhóis), é claramente do estilo franco-belga, mesmo tendo em conta que é feita com base no universo noir norte americano. Enfim, é por isso que gosto de chamar “estilo europeu” em vez de “estilo franco-belga”. Não obstante, se há séries que resumem um estilo, este Combóio dos Órfãos é um perfeito exemplo disso. Se me aparecesse um alien a perguntar “o que é um livro de banda desenhada franco-belga?”, este Combóio dos Órfãos, de Charlot e Fourquemin, seria uma boa escolha para lhe dar. Voltando ao livro em si, foi um dos melhores que li no ano passado, pois é um daqueles livros que tem a capacidade de nos acompanhar ao longo de uma vida. Lê-lo em criança, em jovem ou em adulto, são experiências diferentes. Espero sinceramente que a editora anuncie brevemente o novo livro com o ciclo 3 desta fantástica história.


3. Os Cavaleiros de Heliópolis - Nigredo | Albedo, de Jodorowsky e Jérémy – Editora Arte de Autor
Vamos lá por factos óbvios: a história deste álbum duplo é bastante interessante. Quanto ao desenho, é espectacular. Os personagens – especialmente o protagonista – são originais e inesquecíveis. Aparecem ainda algumas figuras históricas de relevo (Luís XIV, Nostradamus ou Imhotep, entre outros). Resumindo: tem todos os elementos que um bom livro de banda desenhada deve ter. Tudo muito bem desenvolvido pelo mestre de histórias Jodorowsky e uma paleta de cores refinada em cima de uma arte subtil e muito detalhada de Jérémy, fazem deste um livro obrigatório para um amante de BD. Uma nota ainda: a qualidade da edição por parte da Arte de Autor merece uma vénia. É agradável passar a mão pela textura da capa dura deste livro. Que mais livros fossem editados com esta qualidade. Um objeto lindo de se ter. Adorei.


2. Batman - Cavaleiro Branco, de Sean Murphy e Matt Hollingsworth – Editora Levoir
Muitas vezes leio críticas na internet à Levoir por “se fartar” de editar livros do Batman, em detrimentos dos de outros heróis. Percebo a crítica embora não partilhe muito dessa ideia porque o Batman é o meu super-herói favorito. Podia dar dezenas de razões para tal, mas isso poderá ser tema para outro post. Aqui, interessa dizer que a Levoir publica bastantes livros do Batman. E embora eu seja um fã, também é verdade que nem todos os livros têm a mesma qualidade. Nem que se trate, claro está, por uma questão de gosto pessoal. Este Batman - Cavaleiro Branco foi um dos livros mais refrescantes, originais e inovadores que li, durante anos, do Batman. A arte maravilhosa de Sean Murphy tem muita personalidade e coaduna-se perfeitamente na história – também ela, original – que o autor nos quer passar, em que o Batman é o vilão e o Joker é o herói. Dito assim, até pode parecer que não faz muito sentido, mas o autor faz com que a história toque em temas contemporâneos interessantes de uma forma verosímil. Adorei.


1. Verões Felizes 1 - Rumo ao sul | A Calheta, de Zidrou e Jordi Lafebre – Editora Arte de Autor
Já neste top falei sobre o estilo franco-belga e da aparente negligência que o género parecia estar a receber por parte das editoras nos últimos anos, embora, seja importante frisar, isso esteja a ser corrigido nos anos mais recentes. Se O Combóio dos Órfãos poderia servir como protótipo do género franco-belga, que dizer deste Verões Felizes? Trata-se da história de um autor de BD belga que tem uma família numerosa e que é nas férias que encontra redenção. E é redenção que este livro nos oferece. Remete-nos a memórias distantes e felizes, a dias de praia ou campo, junto daqueles que nos são – ou foram – próximos e queridos. Mas o livro embora aparentemente juvenil também demonstra maturidade ao mostrar-nos, de forma por vezes subtil, que a vida não é só composta de bons momentos. A vida em família também está carregada de acontecimentos difíceis de suportar. E o livro também toca com mestria nestes assuntos mais delicados. Tudo isto com uma arte e uma cor muito harmoniosas. Um traço rápido mas detalhado, à boa maneira franco-belga. Uma criança pode ler e gostar da história, mas são os adultos que se vão emocionar com a mesma. E ainda por cima, reúne 2 tomos! O melhor do ano, sem dúvida. Que venha o próximo livro!

2 comentários:

  1. Concordo em quase tudo o Exagerado tratamento ao Batman pela Levoir lembra a Devir quando tinha o exclusivo para 1 lancamento tipo liga saiam 3 Batmans e tal como a Devir ignora todo o resto do mainstreanm dc Ligas,Lanterna Verde,Flash,Titans etc

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro Optimus Primal. Pois, é mesmo um facto que a Levoir dá total primazia ao Batman. Para os fãs de outros super heróis, compreendo que pode ser um pouco frustrante. Embora não seja o meu caso porque o meu herói favorito é o Batman (e o universo batman) portanto, isto vai-me deixando feliz.

      Eliminar