segunda-feira, 18 de março de 2024

Análise: A Rainha dos Canibais - Tomo 1

A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart

A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart
A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha

Tinha grandes expectativas para este livro. Não só por Miguel Rocha ser um autor aclamado e conceituado na banda desenhada portuguesa, com várias obras que deixaram a sua pegada na 9ª Arte em Portugal, como também pelo facto de este A Rainha dos Canibais aparentar ser um projeto de grande fôlego por parte do autor.

E, sendo sincero, assim que mergulhei na leitura, comecei por ficar encantado. A proposta do autor, sendo revivalista em termos de arte visual, assumiu-se desde logo como algo bastante diferente das demais obras nacionais de BD.

A história deste A Rainha dos Canibais é ambientada em África e traça logo à partida, e inequivocamente, uma crítica direta à presença dos portugueses em África e à forma imperialista e com falta de tato com que os nossos antepassados lidaram com este tema desde o pincípio.

A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart
Acompanhamos o percurso de Bárbara, cujas circunstâncias da vida a levam para a África Colonial. Não há referências ao espaço e ao tempo concreto, mas fica bem patente que ainda se vive o auge da influência e domínio dos lusos em terras africanas. Longe da vida urbana a que estava ambientada, Bárbara vive na selva, acompanhada pelo seu marido Armando, pelo seu primo e por vários portugueses que ali estão numa espécie de missão, fortalecendo o seu poderio e supremacia sobre os habitantes locais. Entretanto, Bárbara conhece K’Merti, uma amazona negra, bem como interage com várias tribos selvagens. Mas se, para uma "donzela" portuguesa, fosse esperado que os perigos pudessem ser essas gentes selvagens, fica bem claro, à medida que vamos progredindo na leitura, que os mais perigosos serão os supostamente educados, civilizados e evoluídos. Os portugueses, claro está! Miguel Rocha não deixa margens para dúvidas na forma como, jocosamente, pinta os comportamentos do "Português Colonialista e Imperialista" que tanto marcou, quer culturalmente, quer politicamente, a África lusófona.

A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart
O desenho do autor neste A Rainha dos Canibais é verdadeiramente belo. Miguel Rocha já demonstrou, ao longo dos tempos, ser um autor que, em termos de ilustração, consegue ser muito variado e volátil, com as suas ilustrações a mudarem muito de livro para livro, o que, na minha opinião, é uma excelente valência. Aqui, apresenta-se num registo a preto e branco puro, sem espaço para cinzas, onde é quase impossível que não nos lembremos da pegada indelével do estilo de ilustração de Hugo Pratt, nas suas célebres histórias a preto e branco.

O jogo entre o branco e o preto de Miguel Rocha apresenta-se, pois, muito bom, sendo o próprio branco utilizado com bastante mestria para criar belos espaços de luz. Os pretos, por vezes utilizados em grandes manchas, servem para fazer o oposto dessas formas de luz que impregnam a história. Tudo muito bem feito. Não me lembro de uma obra portuguesa que, sem aparentar sê-lo de forma óbvia - e isto é importante - seja, em termos visuais e (um pouco, mas menos) em termos de argumento, uma melhor homenagem ao universo de Hugo Pratt do que esta A Rainha dos Canibais. E isso faz com que este seja um livro com o potencial de impactar muita gente.

A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart
A caracterização das personagens e, também, da selva, carregada de muita florestação, é verdadeiramente soberba, levando a que o leitor se sinta transportado para essa densa vegetação da África profunda. Ainda que tenha tido dificuldades, por vezes, em identificar as várias personagens da história, devo dizer que, na parte visual, este A Rainha dos Canibais me entusiasmou muito.

Todavia, e voltando ao argumento já mencionado mais acima, é mesmo nessa vertente de história que a obra fica aquém do seu (enorme) potencial. Isto porque a ideia de localizar a história em plena época do colonialismo português, apresentando toda a hipocrisia e racismo que os portugueses aí demonstraram, parece (e é) boa, mas é feita um pouco às avessas em termos narrativos.

Assim sendo, em vez de termos um fio condutor, temos um conjunto de episódios que nos vai dando as informações e as peças necessárias para acompanharmos a evolução da trama. Em termos teóricos, esta opção narrativa não tem qualquer problema e é legítima como qualquer outra, mas o meu problema com este livro - se é que lhe podemos chamar “problema” - é que, sensivelmente a meio, dei-me conta que o autor ou 1) se tinha perdido na trama por ele próprio imaginada ou 2) revelou estar a “nadar”, em termos narrativos, ao sabor da corrente. Sem um grande propósito em termos de argumento.

A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart
Obviamente, isso não tira os vários méritos que a obra tem, mas é suficiente para fazer com que a mesma perca a força que eu achei, nas primeiras páginas, que poderia vir a ter. Acaba por ser uma sensação agridoce quando terminamos a leitura… a noção de que A Rainha dos Canibais andou perto de ser um marco para a história da banda desenhada portuguesa. Sendo, ainda assim, um livro que merece ser lido e (re)conhecido, não conseguiu ser essa obra mais marcante, a meu ver.

É claro que o facto de este livro ser o primeiro tomo de dois volumes, pode fazer com que as pontas que ficam soltas após finda a leitura deste livro, acabem por ser melhor ligadas no segundo  volume. Se assim for – e é o que espero - com alguns acautelamentos narrativos e com um sentido de unidade em toda a trama, que manifestamente não existiu neste primeiro volume da obra, A Rainha dos Canibais pode reclamar convenientemente o lugar que parecia seu, por direito, nas primeiras páginas deste espesso livro.

A edição d’A Seita e da Comic Heart é muito bem conseguida. Este livro, em formato horizontal (italiano) apresenta, para além de um belíssimo grafismo, uma espessa capa dura e baça e, no interior, um papel baço de boa qualidade, devidamente bem impresso e bem encadernado.

Em suma, A Rainha dos Canibais marca o regresso de um dos mais celebrados autores portugueses de banda desenhada, apresentando um belíssimo conjunto de desenhos a lembrar o melhor de Hugo Pratt. Só é pena que, entre a boa sátira à presença portuguesa nas suas colónias, a história pareça, curiosamente, perder-se a si mesma no meio da selva africana.


NOTA FINAL (1/10):
7.5


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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A Rainha dos Canibais - Tomo 1, de Miguel Rocha - A Seita e Comic Heart
Ficha técnica
A Rainha dos Canibais
Autor: Miguel Rocha
Editoras: A Seita e Comic Heart
Páginas: 208, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 20 x 28,5 cm
Lançamento: Setembro de 2022

Academia Nacional das Belas Artes organiza evento de BD!



O reconhecimento da banda desenhada enquanto "forma superior de expressão da cultura", por parte da Academia Nacional de Belas Artes, começa a dar os seus frutos!

E é já no próximo dia 26 de Março que ocorre a inauguração da exposição Desenho, Palavra, Sequência - Banda Desenhada, a 9ª Arte.

Esta exposição terá expostos vários trabalhos de alguns dos principais autores portugueses de banda desenhada e contará com uma sessão de abertura no dia 26 de Março, que decorrerá entre as 15h00h e as 16:30h, com entrada livre, havendo uma visita guiada entre as 16:00h e as 16:30h.

Para além da mostra, haverá ainda, entre Abril e Maio, um programa de conferências sobre banda desenhada que contará com a presença de ilustres autores portugueses da 9ª Arte como Diniz Conefrey, Filipe Abranches, Miguel Rocha, Joana Mosi, Paulo Monteiro, Penim Loureiro, Patrícia Costa, Pedro Burgos, João Sequeira, André Oliveira, Nuno Duarte, Pedro Moura, Rita Alfaiate, Carlos Silva, entre outros.

Mais abaixo, deixo-vos com a imagem do evento e com a nota de imprensa da organização.


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Desenho, Palavra, Sequência- Banda Desenhada, a 9ª Arte

No dia 26 Março 2024 (15h00) vai ser inaugurada a exposição “Desenho, Palavra, Sequência- Banda Desenhada, a 9ª Arte” organizada pela Academia Nacional das Belas Artes. Esta iniciativa será a introdução de um conjunto de novos eventos que irão decorrer no seio da comunidade das Belas Artes (Academia e Faculdade) em torno da BD.


“Desenho, Palavra e Sequência – Banda Desenhada, a 9ªarte”

A arte é um conceito em permanente evolução.

De exemplos rudimentares, eventualmente místicos como a arte rupestre, passando pela Idade Média, em que sete categorias de índole não visual (gramática, retórica, lógica/dialéctica, aritmética, geometria, astronomia e música) consubstanciavam o primado dos intelectuais cultos e pelos séculos XVIII/XIX, que no contexto da dialéctica arte/ciência se preocupam com o belo, algo que agrada aos sentidos (música, dança/ópera, literatura, pintura, escultura e arquitectura) transportando a ideia de Belas Artes, com forte conotação visual, alcança-se no séc. XX o “Manifesto das Sete Artes” (1923) de Riciotto Canudo, baseado na lógica da evolução natural dos elementos básicos da expressão artística até à chegada do cinema (7ªarte).

Mas a evolução progride e posteriormente passam a ser consideradas “novas artes”, tal como a fotografia, a banda desenhada (9ªarte), termo este cunhado por Claude Baylic (1964) no artigo “La Bande Desinée est-elle an art?” e a arte digital – no contexto de um possível quadro de classificação, sem consenso absoluto mas esclarecedor da essência da questão, a cada uma delas associam-se determinados itens específicos, nomeadamente:

1ªArte – Artes Sonoras (som): música, canto
2ªArte – Artes Cénicas (movimento): dança, representação, ópera, circo
3ªArte – Pintura (cor)
4ª Arte – Escultura (volume)
5ªArte – Arquitectura (espaço)
6ªArte – Literatura (palavra)
7ªArte – Artes Audio-Visuais (áudio-visual) – genericamente refere-se ao cinema
8ªArte – Fotografia (imagem)
9ªArte – Banda Desenhada (desenho, cor, palavra e sequência)
10ªArte – Arte Digital (artes gráficas computorizadas 2D, 3D + programação)

A Academia Nacional de Belas-Artes (ANBA), em 18 de Outubro de 2023, oficialmente acolheu a Banda Desenhada (BD) no âmbito da sua esfera de intervenção. Sob a sua égide, com a colaboração da Bedeteca de Beja, apresenta agora a exposição, “Desenho, Palavra e Sequência – Banda Desenhada, a 9ª arte”, fazendo jus àquela evolução e visando contribuir para uma optimização da percepção comum e erudita relativamente a uma arte de raízes ancestrais, potencialmente extensíveis á arte rupestre, mas de esplendor recente.

A exposição, considerando uma pluralidade de estilos e apoiando-se em pranchas de diferentes autores portugueses contemporâneos, evidencia os paradigmas da estrutura da linguagem da BD, do argumento até à composição final de todos os componentes da prancha, reforçando o pressuposto de que a simultaneidade e interligação de “Desenho, Palavra e Sequência” é constante e inseparável.


Programa Exposição:

26 de Março - Abertura exposição (15h00 sessão de abertura);

29 de Maio -  Encerramento exposição;

26 de Março e 29 de Maio - Visita guiada (16h00 -16h30);


Programa Conferências (17h00 - 19h00)

12 de Abril (6ªfeira) - "Tradição e Rutura" - Conversa com os autores de BD e arquitetos, Diniz Conefrey, Filipe Abranches, Miguel Rocha e Mosi. Paulo Monteiro/Penim Loureiro (moderação)

3 de Maio (6ªfeira) - "Arquitetura e Banda Desenhada" - Conversa com os autores de BD, Patrícia Costa, Pedro Burgos, Penim Loureiro, João Paciência e João Sequeira. Manuel Couceiro da Costa (moderação)

17 de Maio (6ªfeira) - "A Escrita na Banda Desenhada" Conversa com os autores de BD, André Oliveira, Nuno Duarte, Pedro Moura, Rita Alfaiate. Carlos Silva (moderação).


Análise: Assombrada

Assombrada, de Shaghayegh Moazzami - Levoir e Público

Assombrada, de Shaghayegh Moazzami - Levoir e Público
Assombrada, de Shaghayegh Moazzami

Aos poucos e poucos, tenho vindo a ler (quase) todos os livros lançados pela Levoir e pelo jornal Público na sua última coleção de Novelas Gráficas, e a sensação geral com que tenho ficado tem sido bastante positiva. A meu ver, esta última coleção até pode não ter sido aquela que apresentou nomes mais sonantes da banda desenhada mundial, mas, mesmo assim, talvez tenha sido das mais bem equilibradas em termos qualitativos. Hoje trago-vos Assombrada, de Shaghayegh Moazzami. Não sendo, nem de perto nem de longe, um mau livro é, quanto a mim, o menos marcante até agora - mesmo assim, relembro que ainda me falta ler Alexandra Kim, de Keum Suk Gendry-Kim, e Estampas 1936, de Felipe Hernández Cava e Miguel Navia.

A temática deste Assombrada volta a colocar-nos perante as atrocidades praticadas sobre os cidadãos iranianos pelo regime autoritário que ainda impera no país. Algo como também podemos testemunhar em Uma Metamorfose Iraniana, de Mana Neyestani, ou Mulher Vida Liberdade, editado pela editora Iguana.

Assombrada, de Shaghayegh Moazzami - Levoir e Público
Desta vez, acompanhamos a história real de Shaghayegh Moazzami, uma mulher iraniana que se viu forçada a migrar para o Canadá para aí poder viver uma vida mais livre, exercendo a sua atividade de cartunista, já que, no Irão, seria impensável ter semelhante ocupação profissional. Para tal, teve que casar - sem que sentisse um grande laço pelo noivo, convenhamos - para mais facilmente poder ter acesso à saída do país. Mesmo assim, não foi tarefa fácil.

O livro começa por nos mostrar a existência da autora no Irão, onde o lugar que a sociedade local tem reservado para as mulheres mais não é do que um lugar secundário, irrelevante e onde as mesmas têm que estar sobre o jugo dos homens. Shaghayegh Moazzami vê-se então na necessidade de fugir dali para fora, de procurar um lugar onde possa viver de forma mais livre e fazer uso da sua formação académica em artes.

E é já quando se encontra no Canadá, com uma vida semelhante a todos aqueles que vivem no livre mundo ocidental, que a autora, mesmo conseguindo escapar ao regime reinante no seu país, verifica que não consegue encontrar a desejada paz de espírito. Parece estar presa a uma ideologia que lhe foi imposta por outrem, como se (ainda) estivesse “assombrada” pela cultura, religião e forma de ver o mundo que lhe foi dada pela sua família e país, durante toda a sua vida. E é isso que leva ao aparecimento de uma voz interior, de censura, de questionamento constante, que parece criticar tudo aquilo que Shaghayegh Moazzami agora pode viver.

Assombrada, de Shaghayegh Moazzami - Levoir e Público
Assim, qualquer coisa que faça ou pense que vá de encontro aos valores que lhe foram dados, faz com que esta voz interior, esta consciência negativa, a condene. Consciência essa que, visualmente falando, nos aparece sob a forma de uma velha rabugenta, ultraconservadora e preconceituosa. É um exercício muito curioso e bem-talhado pela autora, que nos permite traçar um claro perfil entre o que somos e aquilo que os outros achavam que devíamos ser. Ou, melhor ainda, aquilo que achamos que os outros acham que devemos ser.

Portanto, mesmo fugindo da prisão de costumes e valores que era o seu país, Shaghayegh Moazzami permanece prisioneira dos mesmos, pois esta velha imaginária que a repreende por todo e qualquer tipo de comportamento ocidental que a mesma possa fazer, como fumar ou andar de bicicleta, não a deixa usufruir realmente da sua vida.

A história vai alterando entre os momentos do tempo presente, no Canadá, e os momentos do passado que antecederam a sua luta por encontrar outro destino além do Irão.

Assombrada, de Shaghayegh Moazzami - Levoir e Público
Em termos de ilustrações, a autora oferece-nos um trabalho a preto e branco, bastante cru, onde, em vários momentos, a cor amarela aparece para assinalar elementos relevantes. Em termos gráficos, gostei da forma como, através do cinzento, a autora nos oferece sombreados com profundidade através de um desenho bastante livre.

Mesmo assim, torna-se claro que a autora apresenta algumas debilidades ao nível da anatomia das personagens, bem como na planificação da obra ou no sentido narrativo que a linguagem corporal das personagens teima em não apresentar.

Em termos de legendagem, este é um livro bastante pavoroso. Cada balão é extremamente grande em dimensão, tapando muito mais do que o necessário as ilustrações da autora. E o próprio estilo de letra, em termos de font, também é mal escolhido. Quem acompanha o Vinheta 2020 até sabe que eu não sou dos leitores mais “picuinhas” em relação a este tema da legendagem, mas, no caso de Assombrada, é por demais evidente que não funciona bem. E que acaba por dar à obra um aspeto menos profissional do que o que seria esperado. Dei-me ao trabalho de ir verificar se a “culpa” disto era da edição portuguesa e verifiquei que não é. Os problemas na legendagem já vinham da obra original, portanto a Levoir limitou-se a ser fiel à primeira edição da obra.

De resto, em termos de edição, o livro apresenta-nos capa dura, papel decente, boa encadernação e boa impressão. No início do livro temos um prefácio feito por Joana Fernandes e, no final, temos um generoso glossário, com mais de 18 páginas, em que a autora nos apresenta algumas das regras, personalidades e costumes da cultura iraniana, para a melhor compreendermos. É um contributo bem-vindo e que aumenta o cariz didático da obra.

Em suma, Assombrada traz-nos (mais) um testemunho interessante acerca da experiência de se ser mulher e iraniana, e de, em consequência disso mesmo, estar-se cativa da condição de nunca se poder ser livre. Mesmo que se consiga fugir para um país a milhares de quilómetros de distância do Irão. Sendo um livro que apresenta algumas fraquezas, vale sobretudo pelo testemunho que nos oferece.


NOTA FINAL (1/10):
7.0



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Assombrada, de Shaghayegh Moazzami - Levoir e Público

Ficha técnica
Assombrada
Autora: Shaghayegh Moazzami
Editora: Levoir
Páginas: 224, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 170 x 240 mm
Lançamento: Agosto de 2023

sexta-feira, 15 de março de 2024

Sendai lança terceiro livro de Emanon!


Este já é o terceiro volume dedicado à personagem de Emanon que a Sendai Editora lança!

Depois de Lembranças de Emanon e Vagueações de Emanon, a editora portuguesa prepara-se para lançar, no próximo mês de Abril, o livro Fragmentos de Emanon

A dupla de autores da história e ilustração deste mangá continua a ser a mesma: Shinji Kajio e Kenji Tsuruta.

Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da editora e com algumas imagens promocionais.


Fragmentos de Emanon, de Shinji Kajio e Kenji Tsuruta
A Sendai Editora tem o prazer de divulgar o seu décimo segundo lançamento: “Fragmentos de Emanon”, de Shinji Kajio e Kenji Tsuruta, a ser lançado em abril.

Emanon é uma rapariga misteriosa, com sardas, e que leva sempre consigo uma mochila com as iniciais EN. Aparenta ter entre 17 e 23 anos, mas, na verdade, tem as memórias desde que a vida começou na Terra, há milhões de anos. 

Entretanto, está agora perdida no meio da montanha, sozinha. É encontrada por Ryôzo, um jovem escritor que faz uma caminhada, mas a rapariga não se lembra de nada, nem do seu próprio nome.

Também nesta edição, outro conto da saga Emanon: Um jovem muito convencido descobre o segredo de Emanon e tem dois desejos: casar com ela e elevar o ser humano ao próximo nível da evolução. Mas poderá o destino de duas pessoas estar já escrito em algum lado?

Esta edição de Fragmentos de Emanon é única no mundo, com o mangá e outro conto original de Shinji Kajio publicado em 1982

Aos 80 primeiro leitores que comprarem pelo nosso site, ofereceremos um brinde limitado! E durante a pré-venda haverá 10% de desconto. E como sempre, os portes são grátis. Já disponível na loja online da Sendai Editora, carrega aqui.

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Ficha técnica
Fragmentos de Emanon
Autores: Shinji Kajio e Kenji Tsuruta
Editora: Sendai Editora
Páginas: 256, a preto e branco (16 são a cores)
Encadernação: Capa mole
PVP: 15,90€