Está quase a chegar um dos livros que promete fazer correr muita tinta! Corto Maltese, uma das personagens mais adoradas e queridas da banda desenhada mundial, ganhará nova vida no livro Oceano Negro, da autoria de Martin Quenehen e Bastien Vivès, que chegará às livrarias portuguesas no próximo mês de Dezembro, pelas mãos da editora Arte de Autor.
Mas, ao contrário da dupla formada por Rubén Pellejero e Juan Diaz Canales, que procurou nos seus três livros (Sob o sol da meia noite, Equatória e Dia de Tarowean) dar-nos histórias que, quer nos argumentos, quer nos desenhos, nos remetiam para as aventuras criadas por Hugo Pratt, desta vez a proposta parece ser diferente.E tudo porque o ilustrador Bastien Vivès reinterpreta o célebre marinheiro mas sem, aparentemente, procurar uma aproximação visual aos desenhos de Pratt. Ao invés disso, o estilo de ilustração remete-nos para o próprio estilo pessoal de Vivès que, em Portugal, já tivemos a oportunidade de apreciar nas obras editas pela Levoir, Polina e Uma Irmã.
Para já, deixo-vos com as imagens promocionais da obra e com a sinopse da obra.
Corto Maltese - Oceano Negro, de Martin Quenehen e Bastien Vivès
Bastien Vivès mostra-nos Corto Maltese como nunca o tínhamos visto.
Ano 2001: Corto Maltese é um pirata com a missão de conduzir alguns pistoleiros a um barco de recreio localizado em alto mar. O que parecia um roubo vulgar complica-se e transforma-se numa aventura extraordinária, que levará Corto a percorrer vários continentes em busca de um tesouro que só pode existir na sua imaginação.
Ano 2001: Corto Maltese é um pirata com a missão de conduzir alguns pistoleiros a um barco de recreio localizado em alto mar. O que parecia um roubo vulgar complica-se e transforma-se numa aventura extraordinária, que levará Corto a percorrer vários continentes em busca de um tesouro que só pode existir na sua imaginação.
Oceano Negro apresenta uma recriação incomum, mas respeitosa do famoso marinheiro criado por Hugo Pratt. O argumentista Martin Quenehen e o extraordinário ilustrador Bastien Vivès são os arquitetos de uma odisseia que leva introduz Corto no século XXI.
Corto Maltese - Oceano Negro
Autores: Martin Quenehen e Bastien Vivès
Editora: Arte de Autor
Páginas: 180, a preto e branco (+ caderno final com 14 páginas a cores)
Encadernação: Capa dura
PVP: 24,00€
em primeiríssimo lugar elogiar o trabalho de análise/crítica e divulgação da BD deste Blog. Bem escrito, bem fundamentado, assumidamente subjectivo, completo mas não extenso ou enfadonho. Crítica da excelente BD Mundial passando ao lado das palermices americanas tais como se o Super Homem é ou não é Gay. Nada contra Gays mas o mundo artistico da Banda Desenhada é bem maior que essas estereis discussões de moda. Quanto a este Corto Oceano Negro numa apreciação exclusivamente pessoal, é uma desgrassa! Onde está o lirismo de traço, de cena, de enquandramento, de ambiente, de pano de fundo, não do pratt mas da própria personagem Corto? Não está !!!! O desenho é seco como uma pedreira sem todas as qualidades que referi que são intrinsecas ao Corto. Não tem arte não tem história nao tem balões ou falas memoraveis. O narrador quase nem existe e neste livro não vamos ver os dialogos das helveticas ou das celticas ou o estranho e maravilhoso zoom in e zoom out de MU. Este livro parece uma edição da DC ou da Marvel em 2D, num preto cinzento sem graça sem lirismo sem história sem memória ..... sem Nada !!!!! As edições de Diaz / Pellejero estão noutra galaxia ao pé deste Corto Marveliano flat, plano, inacreditávelmente mau ..... Muito mau! Peço desculpa pelo desabafo e sou coleccionador ávido de todas as restantes edições da Arte de Autor que são excentes (destaco; Hugo Pratt, Os caminhos do Sonho)
ResponderEliminarCaro João! Muito obrigado pelas suas muito simpáticas palavras para com o Vinheta 2020. Relativamente à sua opinião sobre o Oceano Negro - que já li - compreendo algumas das coisas menos boas que aponta mas não tenho uma visão tão negativa sobre a obra. Ainda não tive oportunidade de escrever a minha análise mas tentarei fazê-lo logo que me seja possível. Um abraço.
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