A editora ASA regressa ao lançamento de banda desenhada com mais um livro de Stranger Things, a famosa série de sucesso da Netflix. Chama-se Acampamento de Ciências, é da autoria de Jody Houser, Edgar Salazar e Keith Champagne e chega esta semana às livrarias portuguesas.
Abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais da versão inglesa.
Stranger Things - Acampamento de Ciências, de Jody Houser, Edgar Salazar e Keith ChampagneEscrita por Jody Houser (Critical Role, Stranger Things: Em Chamas) e desenhada por Edgar Salazar e Keith Champagne (Stranger Things: SEIS), esta banda desenhada do universo Stranger Things é de leitura obrigatória para os fãs desta série da Netflix
Dustin chega ao acampamento de ciências Know Where e tem de lidar com hierarquia instituída sem a ajuda do seu grupo de amigos de Hawkins.
Porém, ao mesmo tempo que enfrenta o bullying de alguns dos novos colegas, uma outra ameaça assombra os jovens cientistas e os monitores do acampamento: uma figura misteriosa, com uma máscara de Albert Einstein, aparece naquele cenário bucólico com intenções sinistras.Quando os monitores começam a desaparecer uns atrás dos outros, Dustin percebe que não conseguirá resolver o mistério sozinho e terá de se pôr em sintonia com Suzie e os outros participantes antes que a tensão se torne insuportável.
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Ficha técnica
Stranger Things - Acampamento de Ciências
Autores: Jody Houser, Edgar Salazar e Keith Champagne
Editora: ASA
Páginas: 112, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 14,90€
Mais um “brilhante” lançamento da Asa. Perdoe-me a ironia Hugo mas é triste observar no que se tornou a Asa. Enfim…
ResponderEliminarPois, eu também estava mais satisfeito quando a ASA, há uns anos, lançava mais banda desenhada. No entanto, também há boas notícias. Já se deu conta que a ASA se prepara para lançar uma nova coleção de banda desenhada com o Público, denominada "U-Boot"? Talvez seja do seu agrado.
EliminarInfelizmente não. Aliás assiste-se na Asa (e em outras editoras) uma certa cristalização do gosto - as referências narrativas e gráficas parecem ter parado nos anos 70. Já por aqui comentei que, aliado a uma ausência de políticas editoriais sérias, decorre um conservadorismo que, infelizmente, não pode deixar de afectar os catálogos e aquilo que, naturalmente deveria existir - variedade e espaço para uma maior heterogeneidade. Nada tenho contra que se editem estas obras mas a ideia que me fica é que Asa, Gradiva e outras dão-se por realizadas satisfazendo apenas um nicho de gostos de que é, já por si, um mercado de nicho. Insisto, olhem para editoras como por exemplo Comix Zone, Pipoca e Nanquim, Mino (Brasil), Astiberri, Norma (Espanha), entre muitas outras, e vejam como se constrói catálogos sólidos, diversificados e com qualidade.
EliminarNão discordo das suas palavras, caro António. Que fazem todo o sentido. No entanto, também acho que, por exemplo, a Gradiva está tão melhor do que há dois ou três anos. Publica mais e termina séries. É claro que talvez a aposta da editora seja um pouco mais conservadora em termos de catálogo. Mas também é verdade que está a tentar desbravar terreno noutras vertentes. Por exemplo, com o lançamento de A Bomba. Podemos olhar para o "copo meio cheio" ou para o "copo meio vazio".
EliminarConcordo em parte, Hugo. Concluir séries deveria sempre ser o compromisso de qualquer editora - não nos esqueçamos do péssimo exemplo dada pela mesma Gradiva na série Gus e nos volumes de pequeno formato lançados num conjunto fora de série didáticos. Se a mesma tem lançado regularmente títulos não significa que esteja a lançar melhores títulos. Na minha opinião, demasiados títulos de registo histórico-didático (um mercado sempre seguro…) , westerns e similares, etc… Onde estão as obras de fantasia, ficção científica, temas políticos, humor., sátira, policiais, terror, etc, etc… Diversificar precisa-se…
EliminarTudo verdade. Mas insisto que me parece que a Gradiva está a ir no bom caminho.
EliminarMais 1 formatinho,mudança de gráfica deu nisso..
ResponderEliminarPois, também não compreendo qual a razão para que os formatos mudem tanto nesta coleção Stranger Things da ASA.
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