A Levoir anunciou recentemente duas das obras que tem em calha para lançar no próximo ano!
A primeira, Uma Mulher, Um Voto, das autoras espanholas Alicia Palmer e Montse Mazorriaga, já aqui tinha sido avançada, em primeira mão, no especial sobre as novidades da Levoir para o próximo ano que fiz, e versa sobre a luta das mulheres espanholas pelo direito ao voto.
De resto, há algo interessante que importa sublinhar na edição portuguesa da obra: a mesma contará com um capítulo adicional dedicado às mulheres portuguesas que lutaram pelo direito ao voto. O argumento desse capítulo é de Pedro Vieira de Moura e as ilustrações são de Matilde Feitor. Diria que acho bastante pertinente que a Levoir tente melhorar as suas obras aproximando-as da realidade portuguesa e, deste modo, assegurando que as mesmas são únicas em todo o mundo.
Uma Mulher, Um Voto, de Alicia Palmer e Montse Mazorriaga
A segunda novidade anunciada recentemente pela Levoir - que não foi referida na entrevista já por mim relembrada - é História de Jerusalém, de Vincent Lemire e Christophe Gaultier.
Este livro, que deverá ser lançado entre Janeiro e Fevereiro, apresenta-nos uma abordagem sobre a história de Jerusalém e de como esta terra abençoada(?) foi o berço do cristianismo, judaísmo e do islão. É um tipo de "BD educativa" que não é muito frequente vermos a Levoir a lançar. Mas que deixa curiosidade, claro.
História de Jerusalém, de Vincent Lemire e Christophe Gaultier
Duas obras nitidamente coladas á agenda política e temas sociais fracturantes. É isto o que a Levoir pretende seguir?…
ResponderEliminarFraturantes porquê? Acha que a BD não pode representar tudo? Acha que as mulheres não podem votar? É “agenda política” mulheres terem direitos? Se lhe importuna uma obra sobre a Palestina, conhece sequer a obra de Joe Sacco? Já agora é “à” não “á”.
EliminarFraco, muito fraco...
ResponderEliminarExcelente escolha de temas que reflectem questões - ainda - relevantes na atualidade. Uma das funções da arte é "estimular-nos" o cérebro perante representações da realidade. Se o argumento estiver ao nível da arte final, parece-me que temos duas excelentes apostas da Levoir.
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