quinta-feira, 6 de junho de 2024

Penguin cria chancela em exclusivo para o mangá!


Eis uma notícia que apanhará muitos de surpresa! Ou talvez não, pois, de há uns tempos para cá, via-se que a Penguin Random House estava a entrar mais "a sério" no lançamento de banda desenhada. Como tal, talvez não seja tão inesperado assim que a editora também entre no mercado do mangá, no qual já outras editoras grandes, como a Gradiva, a Presença ou a ASA, já entraram.

A editora acaba, pois, de anunciar a criação de uma chancela dedicada ao mangá que dá pelo nome de Distrito Manga. Depois de Iguana, esta é a segunda chancela do grupo editorial exclusivamente dedicada ao lançamento de banda desenhada - embora seja verdade que, lá pelo meio, a Iguana também lança livros ilustrados.

Para já, a Penguin anuncia as duas primeiras apostas da Distrito Manga: Ataque dos Titãs, de Hajime Isayama, e Edens Zero, de Hiro Mashima!

Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da editora.


DISTRITO MANGA: A nova chancela de manga em Portugal chega este mês!

A Penguin Random House lança a 24 de junho as primeiras novidades da sua nova chancela dedicada a manga, um género em crescimento em Portugal, com cada vez mais adeptos e curiosos.

As primeiras duas séries a chegar às livrarias são Ataque dos Titãs, de Hajime Isayama, um clássico distópico no mundo dos mangas, vencedor de vários prémios e bestseller do The New York Times, e Edens Zero, de Hiro Mashima, uma história espacial que foi adaptada pela Netflix em anime.

A Distrito Manga nasceu com o propósito de se posicionar como o selo de manga da Penguin Random House Grupo Editorial Portugal. Num mercado que cresce exponencialmente e globalmente, o catálogo pretende apostar em todas as demografias, desde o shōnen ao shōjo, ao seinen ao josei e até ao infantil, o kodomo, mas também em diferentes géneros, desde a aventura, à ação, ao desporto e à vida escolar. A Distrito Manga procura assim alcançar todos os tipos de leitores, desde os mais novos aos jovens e aos adultos.

A intenção desta nova chancela é proporcionar ao leitor conteúdo de grande impacto comercial sem perder de vista a qualidade e as boas histórias. Algo que se concretizará através de um compromisso com o trabalho editorial — traduções de qualidade e edições cuidadas — como numa seleção de conteúdos que tratarão tópicos relevantes, instrutivos ou puramente divertidos. Para isso, a Distrito Manga trará os últimos sucessos que estão a dominar mundialmente, mas também se focará em títulos que alcançaram o estatuto de clássicos da manga.

«Estamos entusiasmados por finalmente podermos lançar esta chancela em Portugal. Era um projeto que estava a ser trabalhado há algum tempo e é muito gratificante ver os primeiros livros a chegarem. Queremos que seja uma chancela diversa, com vários registos de ficção mas também alguma não-ficção, e com muita atenção à qualidade e ao rigor que estes títulos, muitos deles históricos, exigem. As primeiras reações que estamos a receber são muito motivadoras para mostrar o que de melhor da manga japonesa se faz.» Catarina Araújo, editora da Distrito Manga

Primeiras séries reveladas:

Ataque dos Titãs
Hajime Isayama

Ataque dos Titãs é uma das séries de manga mais famosas em todo o mundo, com 100 milhões de exemplares em circulação. Um verdadeiro clássico distópico, a sua adaptação a anime em 2013 foi um êxito imediato. O último episódio do anime estreou em novembro de 2023 e a plataforma de streaming crashou devido à adesão em massa dos fãs.

Bestseller do The New York Times, vencedor de vários prémios e adaptado a anime com muito sucesso.




Edens Zero
Hiro Mashima

Quando a coincidência se torna inevitável, o destino acontece… Uma aventura espacial imperdível!
Do mesmo criador da manga e anime de sucesso: Fairy Tail, agora surge Edens Zero, que também tem tido uma grande adesão por parte dos fãs. Em 2021 foi lançada uma adaptação a anime que se encontra disponível na Netflix.

3 comentários:

  1. Uau mais uma editora a ir atrás da febre manga....

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  2. Precisamente - é necessário apanhar o comboio das mangás e mandar o resto ás urtigas. Mais um selo na dispersão de selos que a versão local do grupo abriga. E era tão simples - bastava verem o trabalho que a congénere espanhola Salamandra Graphic desenvolve.

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  3. O problema não é ser manga, é ser o mesmo tipo de manga que por exemplo a Devir publica (Shonen). Há tanta coisa interessante, tanto clássico (a falta de edições do Tezuka em Portugal, tirando os poucos volumes do Astro Boy, é uma lacuna brutal), como mais alternativo (Hino, Mizuki, Maruo...). As editoras que apostam no manga continuam a focar no que é comercial, sem um plano editorial forte.

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