Hoje falo-vos das novidades que a editora Devir tem preparadas para 2025! E, meus caros, podemos estar perante um dos melhores ano de sempre da editora!
E isto tudo porque a Devir preparou uma estratégia editorial para 2025, da qual já aqui falei, que procura ser abrangente, fazendo com que a oferta da editora esteja presente nos três grandes submercados de banda desenhada mundial: o mangá, no qual a editora já é líder consumado há vários anos; os comics americanos (com a editora a passar a ter os direitos da DC Comics para Portugal) e a banda desenhada europeia. Se de há uns anos para cá a editora só estava presente no submercado mangá, em 2025, passará a estar presente em termos de comics e de banda desenhada dita mais clássica.
É claro que, por agora, o principal enfoque da editora se manterá no mangá, mas é inegável que a Devir tem procurado alargar o seu público. Até mesmo no mangá, tem havido uma aposta em títulos para um público mais maduro. O que muito valorizo.
Deixo-vos portanto, mais abaixo, e separado por ordem de publicação, as obras que a Devir prepara para o primeiro semestre de 2025:
Em primeiro lugar, e embora não haja menção mais abaixo, deixo aqui a ressalva de que é esperado que as séries em continuação da editora, como Monster, Demon Slayer, One Piece, My Hero Academia, Naruto, One-Punch Man, Spy X Family, etc) continuem a ser publicadas com a mesma periodicidade que a editora nos tem vindo a habituar.
FEVEREIRO
Shigeru Mizuki
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Aka Akasaka e Mengo Yokoyari
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Inio Asano
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Robert Kirkman, Charlie Adlard e Cliff Rathburn
MARÇO
Enki Bilal
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Junji Ito
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Geoff Johns, Jason Fabok e Brad Anderson
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Kenta Shinohara
Coleção de 5 volumes vencedora do prestigiado prémio Taisho (Japão) I 8+
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ABRIL
José Muñoz e Carlos Sampayo
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James Tynion IV, Álvaro Martínez Bueno e Jordie Bellaire
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Si Spencer, Dean Ormston, Tula Lotay, Meghan Hetrick e Phil Winslade
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Daisuke Igarashi
MAIO
Timothé Le Boucher
JUNHO
Jorge Zentner e Rubén Pellejero
JULHO
Didier Comès
AGOSTO
André Juillard
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Sui Ishida
Fim da coleção
Um aborrecimento estes lançamentos da Devir. Reedições franco-belgas (os bons novos lançamentos estão nas mãos da Ala dos Livros e da Arte de Autor), Batman porque continuam a achar que da DC é a única coisa que vende no nosso país (vem aí um filme do Super-Homem, a seguir vem a reedição do All Star Supeman. Querem apostar.), títulos da Vertigo que ninguém pega quando no Brasil e a Devir publica os melhores indies da Image comics e da Dark Horse e uns mangás "pãozinho sem sal" porque a Penguin chegou e arrebatou as séries do momento no Japão que o publico queria ver publicado. Aliás, cheira-me que o terem voltado aos comics se deve à recente "entrada a pés juntos" da Penguin que está seriamente a ameaçar o trono da Devir no filão do mangá.
ResponderEliminarHmmm... parece-me uma abordagem demasiado redutora. No mangá, quer queiramos, quer não, a Devir é completamente rainha. Cada vez mais. As "ameaças", especialmente da Penguin, parece-me muito fraquinhas em comparação. As apostas no franco-belga (nem todas são reedições) poderiam ser mais arriscadas, reconheço, mas também compreendo que é uma forma mais garantida de entrar num género onde já existem muitas editoras a operar em Portugal. Quanto aos comics, aqui a conversa pode muito bem ser alargada, pois há uma infinidade de coisas que poderiam ser publicadas. Mas, lá está, neste ponto já acho que devemos ficar felizes por termos, novamente, uma editora que publica comics por cá. Coisa que nos últimos anos não existiu.
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