A ASA já deu a conhecer ao Vinheta 2020 algumas das suas novidades para os meses que se avizinham.
E há aqui alguns títulos interessantes que até podem apanhar vários leitores desprevenidos! Outros livros serão, naturalmente, já esperados pelos leitores portugueses.
Atente-se que relativamente a lançamentos de séries de bd feitas em conjunto com o jornal Público, serão anunciadas novidades brevemente aqui no Vinheta 2020.
Fiquem atentos.
Para já, fiquem com a breve conversa que tive com o editor Vítor Silva Mota.
Entrevista
1. Como foi este primeiro semestre do ano editorial de 2021 para vós? Editaram tudo o que tinham planeado ou houve títulos que foram adiados para o segundo semestre de 2021 (ou mesmo para 2022)?
Fomos forçados a adiar a saída de alguns livros no período em que estivemos em confinamento, mas reajustámos o nosso plano de forma a lançá-los todos ainda em 2021.
2. Sei que ainda é cedo para aferir este tipo de resultados mas, para já, com base na informação e perceção de mercado que vão tendo, que título lançado em 2021 está a ser uma agradável surpresa de vendas?
O vol. 9 da coleção «Michel Vaillant – Nova temporada», intitulado Duelos.
Foi um dos que, depois de ter estado planeado para janeiro, teve de ser adiado, tendo finalmente sido lançado em abril.
3. E que obra é que está a vender mais devagar do que aquilo que tinham planeado?
Pode dizer-se que está tudo a correr de acordo com as expetativas.
4. Quais são os vossos lançamentos agendados para o segundo semestre de 2021?
Em Setembro:
de Jean Dufaux e Theo Caneschi
Os Banquetes de Astérix
de Thibaud Villanova e Nicolas Lobbestaël
Coleção «Astérix – Fora de Coleção»
Em Outubro:
de Jean-Yves Ferri e Didier Conrad
Lançamento mundial a 21 de Outubro de 2021
de Denis Lapière, Benjamin Benéteau e Vincent Dutreuil
L' Intégrale des Jurons du Capitaine Haddock [Título original]
de Albert Algoud
Em Novembro:
de Jean-Yves Ferri e Didier Conrad
Blake e Mortimer #28 - O Último Espadão
de Jean Van Hamme, Teun Berserik e Peter van Dongen
(capa da edição francesa "Bibliophile")
5. Há algum título novo que queiram avançar, em primeira mão, aos leitores do Vinheta 2020, mesmo que seja uma novidade a ser preparada apenas para 2022?
Impõe-se naturalmente destacar a novidade Astérix, que – como é sabido – constitui o maior fenómeno editorial da BD a nível mundial.
Boa tarde, a ASA não vai continuar a reeditar a série Murena? Um abraço. Pedro
ResponderEliminarCaro Pedro, obrigado pelo comentário. Coloquei essa questão à ASA. Quando obtiver resposta, anuncio. :)
EliminarNada de entusiasmante por aqui - poucos títulos, fechados sobre as mesmas personagens e autores. Quão distante está esta Asa da ASA dos inícios de 2000?...
ResponderEliminarA meu ver, a ASA tem agora duas vertentes editoriais: uma coleção "mais sóbria e clássica" ao longo do ano, em que aposta em personagens e séries que lhe garantem sucesso nas livrarias (Astérix, Lucky Luke e Blake e Mortimer); e uma parte mais audaz, em que arrisca mais, nas coleções que faz com o Jornal Público. Se só olharmos para uma destas vertentes, talvez não fiquemos muito entusiasmados. Mas se olharmos para as duas áreas como fazendo parte da mesma editora, então já há mais razões para ficarmos felizes com o percurso da editora.
EliminarHugo infelizmente pela amostra divulgada não me parece que hajam "vertentes". Como disse o nº de títulos é reduzido e sem surpresas, se não contarmos com um livro sobre BD "L' Intégrale des Jurons du Capitaine Haddock". Curioso pensar que para tintinófilos com eu, este título pouco ou nada diz - qual foi o critério de escolha?... Quando ás coleções distribuídas pelo Público o termo "arriscada" talvez seja o menos apropriado - a Asa pouco ou nunca o tem feito nos últimos anos e, dada as limitações impostas a estas coleções, não me parece que seja o canal mais indicado para tal. Espero estar enganado...
EliminarCompreendo. Mas sei que o Peter Pan pressupôs algum risco - em termos de aposta e investimento, por parte da ASA. A própria série RIO foi um certo tiro no escuro por parte da ASA. E quer uma, quer outra, deixaram-me muito felizes. Acho até que as futuras novas apostas da editora podem e devem passar por aí: séries pequenas e fechadas, de estilo franco-belga, lançadas com o Público.
EliminarMuito boa a novidade do livro do Haddock em português. Certamente a tradução foi bem trabalhosa. Uma pena que dificilmente chegue ao Brasil...
ResponderEliminarParece-me o livro mais "fora da caixa" deste segundo semestre da editora. O que é de louvar. E sim, a tradução não há-de ter sido fácil.
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