Já depois de ter anunciado belas novidades para o segundo semestre de 2021, bem como a continuação da parceria editorial com a Arte de Autor que terá mais 3 obras co-editadas por ambas as editoras, a editora A Seita parece ter ainda algumas cartas na manga reservadas para os leitores portugueses de bd.
Nos últimos dias a editora tem publicado na sua página oficial alguns teasers do que poderá vir aí nos próximos tempos.
E é já sabido que Thorgal estará de volta!
Não, não será uma publicação integral da série (que já conta com 38 álbuns) mas sim a publicação a partir do volume 37, originalmente intitulado L'Ermite de Skellingar, e que marca um recomeço na série, com alterações na equipa criativa.
A primeira dupla criativa desta série, que depressa se tornou célebre, era constituída por Jean Van Hamme e Rosinski, e assinou os primeiros 29 álbuns da série. Em 2007, e a partir do volume 30, Yves Sente passou a ocupar o lugar de Jean Van Hamme. Xavier Dorison ainda assinou o argumento de um álbum de Thorgal, Le Feu Écarlate, antes de Yann se juntar a Rosinski para o álbum número 36, denominado Aniel.
Foi então, depois deste álbum, que Rosinski se afastou da série e entrou para o seu lugar, Fred Vignaux, que passou a fazer equipa com Yann. E até agora esta dupla já lançou dois álbuns: L'Ermite de Skellingar e La Selkie. Segundo aquilo que A Seita avançou até ao momento, podemos esperar que este dois álbuns serão publicados por cá. E como é uma série em curso, a boa notícia é que deverão haver mais álbuns de Thorgal, assinados por esta dupla, nos próximos tempos.
Não foram publicado em livro em Portugal o Ciclo de Brek-Zarith:
ResponderEliminarA Galera Negra (VHD) - Ciclo de Brek-Zarith (Brasil)
Beyond the Shadows (Cinebook) - Ciclo de Brek-Zarith (Inglaterra)
The Fall of Brek Zarith (Cinebook) - Ciclo de Brek-Zarith (Inglaterra)
... e parte do ciclo de Qâ que comprei também pela Cinebook:
Os Olhos de Thanatloc ) - Ciclo de Qâ
A Cidade do Deus Perdido - Ciclo de Qâ
Entre Terra e Luz - Ciclo de Qâ
Portanto, lamento não ficar muito entusiasmado com esta edição. Para além dos buracos que referi atrás , ainda é promovido um salto de 7 livros. Faz-me lembrar as cabriolas da Vitamina BD com o Jeremiah e as Torres de Bois-Maury. Sinceramente não me faz feliz.
E tenho de dizer que Thorgal é das minhas séries preferidas de sempre. E maltratada também
Subscrevo totalmente! Somos consumidores tratados como idiotas! Gostaria que alguem me explica-se (devo ser o único a não saber) o motivo deste salto na edição das obras de Thorgal inéditas em Portugal!
EliminarPois, é uma pena que Thorgal tenha sido publicado aos "solavancos" em Portugal. Desconheço as razões da escolha d'A Seita para começar a publicar a partir do volume 37. Mas diria que a opção estará relacionada com o facto deste ser um ciclo novo, de ter autores novos e de ser bastante recente.
EliminarAntónio Vitorino, sei dos constrangimentos que os nossos editores têm publicar e comprar direitos de séries ou livros de modo a serem viáveis neste pequeno mercado. Mas ainda bem que vão retomar a série e espero que corra muito bem, tão bem que possam de alguma maneira publicar os livros que mencionei atrás. 🙂
EliminarExatamente, Nuno! :)
EliminarNuno Amado, com todo o respeito, dos falados constrangimentos tenho lido que são muitos mas, então não entendo porque não se coíbem em lançar coisas bem menos apreciadas à partida pelos consumidores de BD. Mesmo com campanhas de publicidade muitas ficam a secar em armazém e são vendidas mais tarde ao preço da uva mijona. Thorgal é uma "marca" que logo à partida arrasta uma legião de fieis consumidores de BD.
ResponderEliminarSinceramente, por mais que goste de Thorgal, na minha opinião um dos personagens mais queridos pelos amantes da BD franco belga, tenho sérias dúvidas dos méritos de editar a partir do #37. Dá a sensação de quererem "ir à boleia" do nome da série e na prática pouco terem em consideração os que a querem ler....
ResponderEliminarSubscrevo as opiniões anteriores. Seria agora uma boa oportunidade para colmatar os "buracos" de edição que a série já tem, e já agora, aproveitar a publicar tb os spin-offs: Louve, Kriss, Jeunesse... Parece que estamos condenados a ficar sempre a chuchar no dedo em relação a séries completas.
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