segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Ala dos Livros reedita Blacksad 2!


E como se já não fosse motivo de tamanha alegria o anúncio de que a Ala dos Livros vai editar, nas próximas semanas, o novo volume de Blacksad, a editora também já fez saber que lançará na mesma altura o segundo volume da série!

Chama-se Arctic-Nation e é o segundo volume desta série, que começou com o primeiro volume Algures Entre As Sombras - do qual, já aqui falei.

De notar é que, para além da história propriamente dita, esta reedição da série inclui a História das Aguarelas, em que temos o ilustrador da obra, Juanjo Guarnido, a explicar-nos na primeira pessoa as ideias que teve para o livro e como as foi desenvolvido.

Posso garantir-vos que é uma edição fantástica e que, ainda por cima, tem lombada em tecido, que formará um desenho quando a coleção estiver integralmente publicada.
Acrescento ainda que, embora eu adore tudo o que esteja relacionado com Blacksad, este Arctic-Nation até é capaz de ser o meu volume favorito de toda a série.

Mais que recomendado, este livro é obrigatório! Tal como toda a série, na verdade.

Mais abaixo, deixo-vos a sinopse da obra.

Blacksad #2 - Arctic-Nation, de Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido

Blacksad é uma série de culto, cujo protagonista principal é um gato que se movimenta num universo antropomórfico e cuja acção decorre nos Estados Unidos, nos anos de 1950, num ambiente que evoca o romance negro e a literatura americana.
Com os desenhos fulgurantes - e cores sublimes - assinados por Juanjo Guarnido, a força de Blacksad reside também na qualidade das suas histórias, que contam com o argumento de Juan Diaz Canales.

Em Arctic Nation, o segundo volume desta série, a crueldade do mundo animal põe a nu os instintos humanos mais selvagens.

O presidente da câmara da cidade, é um tigre branco. 

Karup, o chefe da polícia, um urso branco. 

Huk, uma raposa branca…

Juntos, formam a WASP (W de White, AS de Anglo-Saxão, P de Protestante). Todos os outros habitantes de pele negra, castanha ou mesclada, não passam de “ralé”.

E se a polícia não é capaz de manter a ordem, a ala dura do Arctic-Nation, o partido racista, veste-se de trajes brancos e trata do assunto à sua maneira. 

É neste cenário que Blacksad, o gato detetive privado, investiga o desaparecimento de uma criança de cor…

Inicialmente publicado em 2003, Artic Nation, o segundo volume da série, conhece, 20 anos depois, uma nova edição pela Ala dos Livros. 

Esta edição de 80 páginas, em capa dura e com lombada em tecido, inclui num único volume duas obras: o álbum de BD e o “Livro das Aguarelas”, um livro até agora inédito em Portugal.



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Ficha técnica
Blacksad #2 - Arctic-Nation
Autores: Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido
Editora: Ala dos Livros
Páginas: 80, a cores
Encadernação: Capa dura com lombada em tecido
Formato: 235 x 310 mm
PVP: 27,50€

5 comentários:

  1. E assim compramos os volumes 1 e 2 ao preço que os espanhóis compram o integral 1 a 5. Isto não é reeditar, é fazer negócio com uma obra que nem sequer é nova. Quando vierem os volumes 3, 4 e 5 cá estaremos para a cantiga da inflação.

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    1. Ok, é verdade que estas reedições saem com um preço elevado. Mas há que ter em conta que não é, propriamente, a mesma coisa. Incluem o extra "A História das Aguarelas" que é um livro adicional que está incluído. E é a única edição do mundo que tem este extra (salvo erro). Portanto, é um lançamento para colecionadores.

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  2. Edição integral dos 5 volumes, alguns exemplos.

    Brasil - 2022, editora Sesi SP, 352 páginas, 169,90 reais
    Espanha - 2014, editora Norma, 308 páginas, 49€
    França - 2014, editora Dargaud, 308 páginas, 49€
    Itália - 2018, editora Rizzoli Lizard, 312 páginas, 49€
    Alemanha - 2023, editora Carlsen Comics, 308 páginas, 50€

    Portugal dois anos, dois livros = 52,50€

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    1. Tudo verdade, sim. Mas também não são bem "a mesma coisa". A edição portuguesa é diferenciada. E caberá ao leitor analisar se essa diferenciação justifica o preço mais elevado ou não.

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  3. Já tinha comentado há algum tempo sobre este facto, o mau hábito das editoras nacionais repartirem obras há muito fechadas apenas com perspectivas de lucro rápido e a curto prazo - sempre me pareceu uma visão redutora e mercantilista. Todos concordamos que a BD é (também) um negócio mas há certas práticas que, sinceramente, deveriam ser reavaliadas. Há lugar para edições de luxo, limitadas ou fora de série, assim como para edições que juntem a qualidade a valores justos. O exemplo das edições citadas é a prova disso. Abraço.

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