quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Mais de 50 novidades no Amadora BD 2023!

Hoje arranca o Amadora BD e entre todas as razões para visitar aquele que é o maior evento de banda desenhada em Portugal, como as exposições, as apresentações ou os autógrafos, uma das coisas que faz muita gente ir ao Festival da Amadora, é a compra das novidades e lançamentos.

Como tal, e para que não percam nenhuma obra de vista, faço aqui uma listagem das várias novidades que poderão encontrar no evento. Atenção, sei bem que nem todos os livros que apresento abaixo "serão lançados" no Amadora BD, pois alguns deles até já podem ser encontrados em livraria há algumas semanas. Mas, como são livros que saíram há pouco tempo, ainda são considerados "novidades" e, portanto, faz, quanto a mim, sentido incluí-los nesta lista que conta com mais de 50 obras. E há tantas coisas boas!

É difícil dizer com quais destas obras eu estou mais empolgado. Dentro das nacionais, estou muito entusiasmado com O Grande Gatsby, de Jorge Coelho e Ted Adams, Neon, de Rita Alfaiate, O Mistério dos Templários, de José Ruy, Vinil Rubro, de Mário Freitas e Alice Prestes ou Volta 2, de André Oliveira e André Caetano. Quanto às obras estrangeiras, estou particularmente "em pulgas" com 1629, Sou o Seu Silêncio, Undertaker #6, O Preço da Desonra, Mau Género, Bouncer #12, Lovistori ou Mulher Vida Liberdade. Entre outras.

De resto, já li as obras Monster, Spirou - A Esperança Nunca Morre, Turma da Mónica - Laços, Lydie, O Corvo VI - O Silêncio dos Indecentes (de Luís Louro) e O Fantasma de Anya e posso dizer que todas elas merecem o meu selo de "recomendada".

As reedições de Blacksad 2 ou d' A Fórmula da Felicidade, de Nuno Duarte e Osvaldo Medina, também estão entre as obras que mais me deixam entusiasmado.

Haja carteira para tanta banda desenhada de qualidade!

Aqui fica a lista com as mais de 50 novidades que estarão à venda no Amadora BD:


NOVIDADES DA BANDA DESENHADA NACIONAL

 

















 














NOVIDADES DA BANDA DESENHADA ESTRANGEIRA


























 




























 


15 comentários:

  1. Esse festival está a dever um grande pedido de desculpas à artista Amanda Baeza.

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    1. Pois, tive conhecimento dessa situação. Não conhecendo os pormenores do caso, nem tendo ouvido as duas partes, parece-me que as coisas foram mal feitas, o que é triste. Mas, lá está, só falo do que sei e, portanto, não me cabe falar mais sobre esse tema.

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    2. Entendo, deixo isto sobre o que sucedeu porque penso que foi bastante explicativo e serve de contexto ao meu comentário https://bandasdesenhadas.com/2023/04/04/o-25-de-abril-nao-e-para-todos-amanda-baeza-preterida-de-comemorar/
      A verdade é que situações destas não são uma boa adição ao historial do festival. Se a BD quer ser levada a sério, então as suas instituições de poder devem ser questionadas quando cometem gafes destas. Não me demoro mais e respeito o seu direito de não querer comentar este assunto. Boa tarde,

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    3. Pois, eu também tinha lido esse artigo na altura. É algo verdadeiramente grave e a lamentar. Como disse, não nos é permitido ver o outro lado da questão mas, não deixa de ser uma coisa alarmante e que merecia um pedido de desculpas/explicação por parte do lado institucional. Uma boa tarde e obrigado pelo comentário.

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  2. Respostas
    1. Colocar o Grande Gatsby como banda desenhada nacional desafia lógica.
      A Banda desenhada Nacional é a que é feita por autores portugueses no mercado nacional.
      O Balada para Sophia é um livro Português porque o projecto é comandado por um português, saiu numa editora portuguesa. Faria sentido esse livro ser considerado um livro argentino?

      E o Justice League desenhado pelo Miguel Mendonça? É um livro nacional? Vejo aqui a insistência no Great Gastby e se o RAMV fizer um livro do Batman (ele escreve o Batman actualmente) com o Filipe Andrade teremos um Batman nomeado para Melhor livro de BD nacional?

      As Muitas Mortes está a roubar espaço a um livro que fosse português e não com um português, o que é diferente. E num ano em que muitos livros sairam que podiam ocupar esse espaço, sendo isso bom para os autores, na maioria não profissionais e que insistem em não deixar a BD portuguesa morrer.

      De que serve ter um tipo como tu que realmente faz um esforço para promover a BD, se depois não consegue entender o mais simples: os autores que fazem BD for peanats têm de ser protegidos. Aproveita o Amadora BD e pergunta a vários autores quanto receberam por cada página que fizeram. Normalmente, só os livros que têm um argumentista é que fazem o ilustrador receber algo.

      Eu por exemplo, decidi deixar de fazer BD porque não consigo pagar às pessoas que fazem livros comigo. Decidi que ou ia começar a pagar ou não fazia mais nada.
      Elas no fundo estão a participar em projectos meus e eu procurei formas para financiar projectos.
      Existem bolsas, mas estas pensam que a BD só é feita por um autor - como não entro em esquemas para contornar estas regras, não é para mim. E os autores têm de estar a 100% na bolsa - claro que isto acaba em trafulhice...

      Como eu queria fazer as coisas tranquilamente, sem complicações, desisti.

      Agora, os que são mais casmurros que eu e que insistem em continuar precisam de ser protegidos. E existe uma insensibilidade muito grande porque quem não a devia ter.

      Aproveita o festival para investigar os meandros da produção dos livros.


      Bom festival

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    2. Obrigado pelo comentário, Fernando.
      Está bem estruturado e traz coisas interessantes para o debate.
      Embora ponhas tudo no mesmo saco, acho que há duas coisas muito diferentes que retirei do teu comentário: por um lado, a definição da proveniência de uma obra; por outro lado, a inclusão – ou não – dessa obra nos prémios da Amadora BD. Numa coisa, reconheço e aceito que é uma questão bidimensional, de interpretação. E mesmo que possa ter uma opinião diferente da tua, reconheço que os pontos que apontas (também) são válidos. Na segunda coisa, já tenho uma visão mais radical.
      Vamos lá por partes, então.
      Relativamente à primeira coisa, a proveniência de uma obra, como proceder? Se uma obra é feita por uma editora checa, com um dos autores a ser checo e o outro a ser português, será essa obra portuguesa? Eu acho que sim. Não inteiramente portuguesa, como é óbvio, mas luso-checa, sim. E porque é que acho isto? Bem, porque na banda desenhada sempre considerei que a criação é oriunda de um argumentista e de um ilustrador. Sem o argumentista, não há história para desenhar. O ilustrador pode fazer desenhos – alguns de forma sequencial, até – mas não há ali uma banda desenhada. Todavia, sem ilustrador também não há banda desenhada. É um texto em prosa, um guião. Mas não é uma banda desenhada. Portanto, sempre considerei que a banda desenhada é filha de “pai e mãe”, argumentista e ilustrador. E atribuo 50% dessa responsabilidade a cada um dos autores. Sim, não esqueçamos a palavra “autores”. É claro que me podes dizer: “Então e o legendador? E o colorista? E o designer? E o paginador? E o arte-finalista? Não contribuem para que a obra exista?” Sim, claro. Mas, quanto a mim, todas essas funções, com todo o mérito e relevância que têm (e que às vezes fazem a diferença entre uma obra razoável e uma obra excelente), são funções de “arranjo”, de “enfeite”. Na música, por exemplo, isto também acontece. Por regra, numa banda os créditos da criação de uma canção são atribuídos a quem faz a letra e composição de acordes. A estrutura da música. O esqueleto, vá. Não quer dizer que um baterista, um baixista, um guitarrista, etc, não acrescentem, depois, os seus pormenores e arranjos à música. Mas, para efeitos de autoria da música, considera-se a estrutura, o esqueleto. Na banda desenhada, considero a coisa parecida. A estrutura/esqueleto da música pertence a argumentista e ilustrador. Não sei se é um disparate ou injustiça da minha parte. Mas não me parece que o seja, se tivermos em conta que, na maioria das obras, o destaque das editoras/prémios internacionais é sempre atribuído a estas duas funções. Por vezes, quando um colorista, por exemplo, já tem um nome sedimentado no mercado, vê-se que há um destaque da editora que publica um livro. Mas são raras exceções. Isto tudo para dizer o quê? Bem, que atribuo a criação de uma obra a argumentista e ilustrador. E, portanto, isto é como nos processos de nacionalidade em que pai é irlandês e mãe é portuguesa: há um termo que é a “dupla-nacionalidade”. Aquela pessoa será irlandesa, mas também será portuguesa. Luso-irlandesa. Mesmo que essa pessoa tenha sido concebida, gerada e parida na Irlanda. E criada na Irlanda. E que tenha sido uma ideia do irlandês. Mesmo aí, a mãe é responsável por 50% daquela pessoa e, portanto, sendo portuguesa, é legítimo que essa sua nacionalidade também passe para a pessoa por si gerada. Se é válido para questões de nacionalidade na cidadania, também o é para a atribuição da proveniência de uma obra de BD.

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    3. Portanto, respondendo a algumas das questões que levantas: sim, para mim, o Balada para Sophie é um livro português, mas também é um livro argentino. Luso-argentino. Portanto, deveria ser considerado como tal, por sites argentinos de banda desenhada que falem na obra. Sim, o Justice League do Miguel Mendonça também (e é importante o termo “também) é português. Luso-americano. E se o Filipe Andrade fizer um Batman, teremos o primeiro Batman que também é português. Luso-americano. Como já disse, se for um autor português a fazer “apenas” a cor, a legendagem, o design… parecer-me-á um exagero e açambarcamento considerar a obra como portuguesa porque, como já disse, não considero uma função estrutural na criação da obra. Importante, sim, mas não estrutural. Por esse motivo, acho que não é uma incoerência da minha parte. Não acho um açambarcamento considerar As Muitas Mortes de Layla Starr uma obra que também é nacional. Porque o é. É luso-americana. Ou O Grande Gatsby. Confesso que quando coloquei a livro nos lançamentos nacionais deste post, nunca achei que causasse celeuma. Nem me ocorreu isso.
      Mas, como já disse, e fechando esta primeira parte do teu comentário, aceito uma opinião diferente. Percebo o que dizes e acho que também tens alguma da razão do teu lado. Como acho que eu também tenho alguma razão. Não existe uma definição clara na consideração / catalogação deste tipo de obras. E, como tal, fica um bocado a cargo do bom senso de cada um a consideração/catalogação das mesmas. Tu não consideras O Grande Gatsby uma obra nacional porque, apesar de ter sido feita por um autor português, foi inicialmente pensada por uma editora estrangeira e o argumentista que adaptou a obra não é português. Aceito. Como não, se é uma coisa aceitável? Mas também acho que será aceitável que, tendo em conta que 50% da obra é feita por um português, a mesma seja considerada portuguesa. Ou luso-americana. Mas tu dir-me-ás se achas isso aceitável ou não. Para mim, esta não é uma questão perentória. Aceito os dois lados.
      Relativamente à segunda questão do teu comentário, é que já tenho uma opinião mais fechada e resolvida. Já o disse a três pessoas nas redes sociais e digo-o novamente: num concurso, num jogo, há um conjunto de regras criadas e adotadas pela entidade organizadora. E só há que respeitar essas regras. Nos Prémios de Banda Desenhada da Amadora há uma categoria que se chama “Melhor Obra de Autor Português”. Não é “Melhor Obra Portuguesa”. Não é “Melhor Obra Previamente Concebida para o Mercado Português”. Não é “Melhor Obra Concebida Primeiramente por um Português mesmo que Depois tenha Colaborado na Mesma um Estrangeiro”. Podemos achar que é. Ou desejar que o seja. Mas não é. É “Melhor Obra de Autor Português”. Para ser elegível para esta categoria, a obra tem que ter um autor português, pelo menos, e ter uma edição lançada em Portugal. É simples. E aqui, meus amigos, e doa a quem doer, a obra do Filipe Andrade cabe e caberá, caso não haja alterações futuras ao regulamento, a obra do Jorge Coelho. “Ah, isso é uma injustiça”, “Ah, não faz sentido nenhum”. It is what it is. São as regras. Grave seria não considerar uma obra que é elegível. Aí sim, dever-se-iam fazer soar as sirenes. Se é elegível, tem que concorrer. E foi o que aconteceu. Cumpriram-se as regras.
      Talvez este “problema” não existisse se a Organização tivesse as categorias “Melhor Ilustrador Português” e “Melhor Argumentista Português”? Não tenho dúvidas quanto a isso! E, aliás - e porque sou uma pessoa de ação e não daquelas que apenas manda umas bujardas demagogas na internet - já fiz saber à Organização que considero que as Categorias dos Prémios devem ser revistas e alteradas. E não apenas neste ponto.

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    4. Só uma nota. A questão é que o Amadora BD destaca sempre e unicamente o comercial. A chili ter entrado é um feito como não acontecia. O festival sistematicamente marginaliza os criadores independentes, colocando-os de fora.

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    5. Desculpe o comentário enviou sem eu terminar. Onde estão as pessoas da Amadora BD na Raia? Mas feiras independentes? Onde estão quando há de facto lançamentos de fanzines? Em exposições na Tinta nos Nervos ou no festival Fólio? Porque só seguem os selos comerciais? Porque só se mencionam as mesmas pessoas e as mesmas editoras? Querem sangue novo mas não o aceitam quando existe às margens, não o procuram nem o procuram entender. Depois ficam admirados com o sucesso dos Heartstoppers da vida. Estamos aqui a fingir que não existe uma linha entre a BD em Portugal e que não há um lado que é sempre omitido por puro preconceito e gatekeeping.

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    6. Obrigado pelo comentário. Que também traz assuntos pertinentes. E podemos olhar para eles de diversos ângulos. Para que saiba, a Chili com Carne não concorre com os seus livros aos prémios Amadora BD. É convidada a enviar os livros, mas não o faz. Por opção. Acho que poderia fazer esse passo mínimo, diria eu. Se este ano há um livro entre os nomeados, não é pela Chili com Carne ter concorrido com a obra, mas sim por terem sido os jurados - neste caso eu - a usar a cláusula do Regulamento dos Prémios que permite que um jurado sugira uma obra que não concorreu à apreciação dos outros jurados. Portanto, lá está, as boas relações fazem-se de parte a parte. Dito isto, também acho que, também por essa razão, se calhar ambos os lados têm a sua dose de responsabilidade. Não pertenço à Organização, portanto não sou a pessoa certa para opinar sobre coisas que não percebo. Nem defendo, nem acuso. Pela parte que me toca, que é a Presidência do Júri dos Prémios deste ano, posso dizer que tentámos corrigir erros passados recentes que não dignificaram os prémios como, por exemplo, obras inseridas em categorias erradas, por exemplo. Concordo que é pertinente que se olhe para os ciclos independentes da banda desenhada. Que se dê destaque, que se dê espaço para exposição. Relembro que, no ano passado, o Companheiros da Penumbra teve uma exposição dedicada. E isso foi um bom sinal. Mas, se calhar, é preciso fazer mais, reconheço. Acho que toda a banda desenhada - independente ou comercial - merece ser reconhecida e destacada. Especialmente, se tiver qualidade. É sempre esse o critério mais relevante, quanto a mim. E não a editora ou o autor que a publicam. Sou contra preconceitos na arte. Se a BD é boa, deve ser falada/aplaudida/destacada/premiada.

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  3. Hugo,
    em grande parte dos mercados a origem da obra é feita pela origem da editora que aposta na obra - de onde vem o dinheiro que produz a obra.
    Isso é o que acontece no cinema também.

    Tens o caso do Watchmen que é uma obra americana, embora tenha dois autores ingleses e o As muitas obras é uma obra americana, embora não tenha nenhum autor americano.
    Normalmente isto também acontece no cinema, em que quem "mete" o dinheiro, fica com o crédito a origem da obra.
    O caso mais simples de todos, pela produção é o da Balada - foi produzida por um português e nesse sentido é uma obra portuguesa.

    Em Portugal a questão fica no ar, porque os autores fazem e não são pagos. Se tivesses uma editora como a Polvo a pagar um rate de 100€ por página a um autor estrangeiro, a obra seria sempre portuguesa.

    O Amadora BD tem regras que devem ser blindadas pelo bom senso do júri.
    Não é por ser permitido, que não acho tão mau o As Muitas Mortes ser nomeado, como por exemplo o Tangerina Integral também ser.

    Pode estar nas regras, mas isso não impede o bom senso de vencer.
    Penso que está a levar nacionalidade da obra apenas para a nacionalidade do artista e isso não é tudo.
    E quanto a estar a dizer que os artistas são coitadinhos, isso é um disparate completo. Só acho injusto comparar quem recebe para estar o dia inteiro a desenhar, com que luta para trabalhar 30 minutos ao fim do dia, sem receber para isso.

    São pontos de vista. Os nossos são diferentes e tudo bem.


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    1. Fernando,

      Quanto à proveniência da obra, como já disse, acho que a questão é mais legítima. E é como dizes: a origem costuma ser atribuída a quem põe o dinheiro. Compreendo e aceito.

      Já em relação a nomear a obra para estes prémios em concreto, acho que o caso já muda de figura. Acima de tudo, por causa do Regulamento que premeia a "Melhor Obra de Autor Português". E não a "Melhor Obra Portuguesa".

      Mas é como dizes: os nossos pontos de vista são diferentes e está tudo bem. Nem o que defendes é errado (também faz sentido, quanto a mim) nem o que defendo é errado (também faz algum sentido, sim).

      Abraço

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  4. Boas Hugo, li com atenção os comentários que aqui colocou sobre os critérios de premiação autoral mas não sobre isso que desejo opinar. Confesso que fiquei confuso e surpreendido a sua consideração relativa às funções de apoio a qualquer de BD. “arranjo”, de “enfeite”? Desde há muito que estas funções fazem parte integral (e essencial) de qualquer editora com uma estrutura editorial profissional e são consideradas parte integra de qualquer obra. Já por aqui comentei em diversas ocasiões a pouca atenção que é dada localmente a estes aspectos, fruto, quiçá, de um mercado pouco maduro e de pequena dimensão e, julgo, acima de tudo, da falta de sensibilidade por parte de quem deveria estar a exercer um verdadeiro trabalho editorial. Como sabe nos prémios internacionais mais reputados todas essas categorias são alvo de reconhecimento. É por cá, para quando? Abraço.

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    1. Olá, António. Pois, essas expressões de "arranjo" e "enfeite" que utlizei podem não ter sido as mais felizes porque talvez deem a ideia que menosprezo essas funções de apoio. Não, de todo! São funções importantíssimas!!! E como eu também disse, às vezes fazem a diferença entre as melhores e as piores obras. É claro que são parte íntegra de qualquer obra! O que queria dizer é que, do ponto de vista autoral - e apenas isso -, essas funções de apoio não são, quanto a mim, a causa da existência das obras. Uma boa legendagem, por exemplo, pode ser a causa de uma obra ter uma boa legendagem e, portanto, ter um aspeto profissional, bonito e de fluída leitura. Mas não é a causa para aquela banda desenhada existir. É mais isso. E, já agora, até acho que faria todo o sentido que essas funções de apoio fossem mais credibilizadas e até premiadas por cá. Mas também confesso que talvez a dimensão do nosso mercado não o exija/permita.

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