A editora Iguana acaba de anunciar que irá lançar a obra Mau Género, de Chloé Cruchaudet!
Este é um trabalho multipremiado e do qual tenho lido excelentes análises!
Como tal, estou muito curioso com esta obra sensível, de uma profunda humanidade e que tem recolhido muita admiração por crítica e leitores.
Quando, há cerca de um ano, a Iguana se apresentou no mercado nacional, deu a entender que iria entrar "com tudo", lançando obras de grande fulgor. Até à data, isso ainda não aconteceu. É lógico que já foram várias as obras interessantes onde a editora apostou, mas considero que a aposta da Iguana em banda desenhada tem ficado, pelo menos até agora, aquém daquilo que todos esperávamos. Como tal, tenho esperança que este Mau Género, possa ser a "pedra no charco" que estava a faltar à editora portuguesa!
Realço que a autora Chloé Cruchaudet estará presente no Amadora BD, o que é uma bela surpresa e uma garantia do envolvimento e aposta da Iguana neste lançamento!
Realço que a autora Chloé Cruchaudet estará presente no Amadora BD, o que é uma bela surpresa e uma garantia do envolvimento e aposta da Iguana neste lançamento!
Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da editora e com algumas imagens promocionais da obra.
Mau Género, de Chloé Cruchaudet
Paul e Louise conhecem-se, apaixonam-se e pouco depois casam-se. Mas a Primeira Guerra Mundial irrompe e Paul é forçado a separar-se de Louise para ir combater.
Nas trincheiras, Paul vive um verdadeiro inferno e deseja escapar de lá a qualquer custo, acabando por desertar e reencontrar a mulher em Paris. Está são e salvo, mas condenado a permanecer escondido num quarto de hotel.
Para pôr fim à sua clandestinidade, Paul encontra uma solução: mudar de identidade, travestindo-se. A partir desse momento passará a chamar-se Suzanne. Entre a confusão da mudança de género e o trauma da guerra, o casal terá um destino extraordinário. Quando por fim é concedida amnistia aos desertores, Suzanne poderá voltar a ser Paul, e a vida de ambos poderá retomar a normalidade.
Mas será isso de facto uma boa notícia?
Através de uma atmosfera negra, o livro aborda questões como a identidade, a sexualidade, os traumatismos de guerra e a violência doméstica, para contar a história de Paul Grappe e a sua mulher Louise.
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