domingo, 9 de janeiro de 2022

Gradiva - Novidades para 2022!


Desta vez não vos trago uma entrevista com um responsável da Gradiva mas sim um apanhado de todas as novidades que já circulam pela internet, referentes ao catálogo da editora para o próximo ano de 2022!

Primeiro, comecemos com uma má notícia. A série Gus vai ser descontinuada. Aparentemente as vendas de Gus #1 - Nathalie foram demasiado diminutas para que a série possa continuar. É uma pena, digo-vos.

No entanto, há várias boas notícias! E a primeira é que parece mesmo que a aposta da Gradiva em banda desenhada é para manter e, talvez mesmo, aumentar! Estão de volta as séries O Guardião, Tango, Alix Senator, Sabedoria dos Mitos e Descobridores. E a essas séries juntam-se algumas novas como o western Lonesome ou Nestor Burma! Devo dizer que a aposta em Nestor Burma me surpreendeu! E espero que seja um sucesso de vendas e possa continuar.

Abaixo, deixo-vos com os livros que podemos esperar da Gradiva para 2022.

O Guardião #3 - Fantasmas em Porto Cervo

Lonesome - A Pista do Pregador

Go West Young Man

Tango #4

Alix Senator #3

Marco Polo - Tomo 1

Marco Polo - Tomo 2

Atena

Apolo

Nestor Burma - A Noite de Saint-Germain-de-Prés

Nestor Burma - O Sol Nasce Atrás do Louvre

14 comentários:

  1. Isto das publicações serem descontinuadas é uma falta de respeito pelos leitores... Ou de facto as editoras assumem um compromisso sério acerca com as publicações que vão iniciar, ou então, não vale a pena iniciá-las. Sejam boas ou más. Faz sentido um leitor iniciar uma colecção, e apenas comprar um ou dois volumes... e passado um tempo, a editora considerar que, por existir um fraco ou menor volume de vendas, decide cancelar a publicação dessa colecção? É por esta razão que eu acabo por não começar qualquer colecção....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Estou de acordo no entanto acho que a editora devia pelo menos lançar números suficientes para servirem de alavanca. Se não der fazer como a levoir com um título que parou
      Já decidi que não começo nada da Gradiva.

      Eliminar
    2. Pois, eu compreendo que a situação não é nada agradável para nós, leitores. E a verdade é que durante muitos anos, esse era o paradigma da edição de bd em Portugal. Isso foi-se alterando e, hoje em dia, acho que temos uma realidade deveras diferente com as editoras a não deixarem séries "penduradas". Contam-se, felizmente, pelos dedos de uma mão o número de séries descontinuadas. E este Gus é um desses exemplos. Por outro lado, também compreendo que, pelo o lado das editoras, também têm que recolher os seus lucros. Se dá prejuízo... não compensa. A situação é má para todos os envolvidos. Mas é como diz o Fernando Dordio: talvez a editora pudesse lançar alguns livros para que a série pudesse incrementar a sua qualidade junto dos leitores. Só lançar um álbum é pouco, a meu ver. Por vezes, há séries que demoram a vender mas que acabam, mais cedo ou mais tarde, por compensar.

      Eliminar
  2. O pior no cancelamento de Gus nem é o cancelamento em si é a arrogância do editor.......
    Mas felizmente muitas outras series continuam e a aposta no Western :(

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois... é triste mas temos que olhar para o "copo meio cheio". Só uma série foi cancelada...

      Eliminar
  3. Mais uma vez se comprova que a Gradiva desempenha muito mal o seu papel de editor - não promove decentemente o seu catálogo nem os seus títulos, não cria expectativa nem fideliza os leitores de forma garantir uma continuação das coleções, dentro de prazos bem definidos. Apostar num título significa, antes demais saber vendê-lo, criar um compromisso. É revoltante que um título com qualidade como Gus seja pura e simplesmente "abandonado" por pura incapacidade do editor... Esperemos que futuramente alguém possa pegar na série e dar-lhe o acompanhamento que merece.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo muito com a frase "apostar num título significa, antes de mais, saber vendê-lo, criar um compromisso". Sem dúvida! Especialmente nos dias em que correm, em que há tantos canais alternativos para ajudar às vendas, torna-se ainda mais relevante ser dinâmico e pró-ativo!

      Eliminar
    2. O que me parece mais grave, Hugo, é que a Gradiva, aparentemente não aprende com os seus próprios erros e assim "mina", não só a confiança do mercado de leitores de BD, como dá "um tiro no próprio pé", aprofundando a impressão de editora pouco fiável e sem critério editorial sólido. A Gradiva quer ser um "player" (como agora se diz..) também na BD em Portugal (não nos esqueçamos que a Gradiva é, acima de tudo, uma editora tradicional...) mas falta-lhe orientação e direção editorial nest área. Diria que dispensaríamos, de todo, este "desserviço" à BD em Portugal

      Eliminar
  4. Quanto ao Nestor Burma, editar os tomos 5 e 6 (meio da série)?
    E não editar os 4 primeiros, pelo Tardi?
    Questões de licenciamento?
    De outro modo, não faz sentido nenhum...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Provavelmente porque esses primeiros sao a p&b e seria um risco(ainda maior) editá-los

      Eliminar
    2. Pois... também estranhei mas talvez seja pela razão que a Rute invoca. A questão do preto e branco.

      Eliminar
    3. Pois, mas aqui, mais uma vez, o problema não está na obra (nem no autor) mas sim no "editor" (as aspas são propositadas...).

      Eliminar
  5. Da mesma forma é a Devir Portugal, que lançam séries e cancelam logo no início. :(

    ResponderEliminar