quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Adèle Blanc-Sec publicada integralmente pela primeira vez em Portugal!



Custou, mas foi! Finalmente podemos dizer que temos a célebre série As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec, do autor incontornável autor Jacques Tardi, integralmente editada em Portugal!

Foram várias as editoras portuguesas que o tentaram fazer, mas foram sempre tentativas sem o sucesso e comprometimento desejado pelos leitores portugueses.

E o feito de contrariar essas tentativas falhadas coube à editora Levoir que prometeu e cumpriu. Dou, por isso, os parabéns à editora!

A Levoir prepara-se então para nos fazer chegar os volumes 9 e 10 da série, denominados, respetivamente, O Labirinto Infernal e O Bebé de Buttes-Chaumont.

Ambos os livros poderão ser comprados no Amadora BD. Posteriormente, os mesmos chegarão às livrarias a partir do próximo dia 4 de Novembro.

Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da editora e com algumas imagens promocionais.


As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec - O Labirinto Infernal e As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec - O Bebé de Buttes-Chaumont, de Jacques Tardi
A Levoir tem o prazer de anunciar o lançamento dos volumes 9 e 10 da série As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec, de Jacques Tardi, culminando na primeira edição integral em português desta série incontornável da banda desenhada europeia.

Criada por Jacques Tardi em 1976, Adèle Blanc-Sec é uma das figuras mais marcantes da BD francófona: foi a primeira mulher a protagonizar uma série completa de banda desenhada, abrindo caminho para personagens femininas independentes, intelectualmente desafiantes e sem estereótipos.

Adèle é destemida, irónica, teimosa e anti-heroica, movendo-se numa Paris do início do século XX onde o absurdo, o fantástico e a crítica social se cruzam livremente. Com uma mistura única de mistério, política, humor negro e fantasia, a série conquistou leitores em todo o mundo e é hoje um clássico absoluto da BD europeia.

Em O Labirinto Infernal, Adèle Blanc-Sec escapa por pouco de uma tentativa de assassinato, depois de visitar a sua irmã nos subúrbios. Uma limusina aparece em frente à sinistra fábrica do Dr. Cube, para uma visita misteriosa, uma mão humana é encontrada num caixote do lixo, no bairro. Qual é a ligação entre todas essas pessoas e eventos?

No último volume da coleção O Bebé de Buttes-Chaumont, Adèle Blanc-Sec volta às ruas de Paris e o caos instala-se à sua volta: uma estranha epidemia transforma seres humanos em bovinos, um grupo de clones percorre a cidade com intenções explosivas, todas as múmias do mundo participam num congresso internacional e todos os velhos amigos (e inimigos) de Adèle entram em cena pela última vez.

Jacques Tardi põe um ponto final neste volume a uma das suas séries mais emblemáticas e a um dos títulos mais relevantes da banda desenhada europeia atual.

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Fichas técnicas
As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec #9 - O Labirinto Infernal
Autor: Jacques Tardi
Editora: Levoir
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 220 x 288 mm
PVP: 23,90€

As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec #10 - O Bebé de Buttes-Chaumont
Autor: Jacques Tardi
Editora: Levoir
Páginas: 72, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 220 x 288 mm
PVP: 23,90€

2 comentários:

  1. Hugo, temos de ser justo para com as restantes editoras que editaram a Adele,
    é complemente diferente ir editando ao longo do tempo, do que é editar quando a série foi finalizada.

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    Foram várias as editoras portuguesas que o tentaram fazer, mas foram sempre tentativas sem o sucesso e comprometimento desejado pelos leitores portugueses.

    E o feito de contrariar essas tentativas falhadas coube à editora Levoir que prometeu e cumpriu. Dou, por isso, os parabéns à editora!
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    Isto não é bem verdade. A Asa por exemplo, nunca poderia ter editado tudo, porque não existia tudo, os direitos perdem-se, as edições esgotam-se.

    Tens álbuns muito recentes que seria muito complicado que alguma editora tivesse publicado.

    Aliás, muitas das séries Franco-belgas que são publicadas ao longo de 40-50 anos passam por muitas editoras e a dificuldade neste caso não tem nada a ver com comprometimento.

    Agora, a forma como a Levoir editou parece-me um pouco descabida (cara para o leitor). Havia a oportunidade de criar 3 integrais por exemplo. Em espanha tinha 3 e quando o Tardi fez o último esse saiu à parte com o mesmo trabalho gráfico.

    De qualquer forma, acho que a Levoir se vai arrepender porque este é o caso de uma série que nunca tinha saído toda porque o público não está para ela virado.

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    1. Fernando, dou-te razão no facto de, logicamente, ser muito mais fácil editar uma série que já terminou do que uma que está on going. Mesmo assim, não deixa de ser verdade que a editora acabou por deixar cair a série. Desistir dela. Ou, se preferires, não voltar a ela quando, certamente, receberia preferência para publicar. E isso já me parece mais questionável. Quanto aos integrais... eu gosto de integrais. Acho que são uma boa forma de termos uma série inteira e ocupar menos espaço com ela. Gosto. Mas acho que, neste caso, a edição da Levoir até foi bem conseguida.

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