Trata-se, pois, de uma série com aspeto e argumento semelhantes aos do mangá, mas que, em vez de ter origem no Japão, tem proveniência de França. Daí o nome "manfra".
A nova série chama-se Radiant e é da autoria do francês Tony Valente que, a julgar pelo nome completo (Tony Valente Pereira) deverá ter origens portuguesas. Radiant conta, para já, com 18 volumes editados em França, pelo que é uma série bastante comprida.
O primeiro volume desta série editada pela ASA poderá ser encontrado em livraria a partir do próximo dia 23 de Janeiro.
Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da obra e com imagens promocionais.
-/-
Radiant, de Tony Valente
ASA edita a 23 de janeiro o primeiro volume de Radiant, de Tony Valente
Depois de ter iniciado o ano passado várias coleções muito apreciadas pelos leitores deste género literário, a ASA inicia 2024, com chegada às livrarias a 23 de janeiro, com uma nova aposta no mercado de manfra.
Trata-se do primeiro volume de Radiant, da autoria de Tony Valente. O excelente desempenho comercial e a qualidade narrativa e de ilustração de Radiant, ao estilo manga, permitiu-lhe que em 2015, graças à ajuda dos artistas de mangá Yusuke Murata e Hiro Mashima, Radiant se tornasse o primeiro manfra a ser publicado no Japão.
A sua aparente imunidade leva-o por um caminho que parecia destinado a seguir: tornar-se um caçador e lutar contra os Némesis. Mas, mais do que isso, Seth embarca numa missão que vai além de simplesmente caçar monstros...
Constantemente cercado por feiticeiros e criaturas perigosas, ele vai percorrer o mundo em busca de Radiant, o suposto criadouro dos monstros, sob o olhar atento da “Inquisição”.
-/-
Ficha técnica
Radiant #1
Autor: Tony Valente
Editora: ASA
Páginas: 176, a preto e brancp
Encadernação: Capa mole
PVP: 9,90€
Muito curioso de saber se estes titulos de manfra realmente vendem no mercado português, e o porquê da aposta nestes titulos ao invés de "verdadeiro" manga japonês. Imagino que seja pelo custo dos direitos mais baixo. É que há muita coisa de manga por editar em Portugal, e cujas adaptações ou material de base tiveram sucesso.
ResponderEliminarBoa reflexão. E acho que concordo com o que diz, Mr.Melodica. Talvez tenha peso a questão dos direitos e, também, diria eu, o facto da negociação com os japoneses ser mais morosa.
EliminarBoa noite, ninguém usa a palavra manfra na França. Parece que só a usam mesmo os portugueses pelo que tenho visto aqui e no podcast Pranchas e Balões. É tudo BD, mesmo que com inspiração japonesa.
ResponderEliminarCorreto. Eu acho que o termo "manfra" serve apenas para dizer: "Ok, isto é completamente inspirado no mangá, mas não é feito no Japão, mas sim em França. E sim, na verdade, é tudo banda desenhada.
Eliminar