segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

VINHETAS D'OURO 2023: Nomeados para Melhor Argumento de Autor Português!

Se de manhã anunciei as obras nomeadas a Melhor Ilustração de Autor Português, agora trago-vos os nomeados para Melhor Argumento de Autor Português!

Amanhã serão conhecidos os nomeados para outras categorias!

Por agora, deixo-vos, então, com os nomeados para a categoria que premeia o melhor argumento em banda desenhada de autor português, publicado no ano 2023, que são:





Auto da Barca do Inferno
Autor: João Miguel Lameiras
Editora: Levoir


Mar Negro
Autora: Ana Pessoa
Editora: Planeta Tangerina


O Corvo VI - O Silêncio dos Indecentes
Autor: Luís Louro
Editora: Ala dos Livros


O Mangusto
Autora: Joana Mosi
Editoras: A Seita e Comic Heart



Parabéns a todos os nomeados e boa sorte! 


Estatística desta categoria nos VINHETAS D'OURO


Por Editoras

No total, desde a criação destes prémios, a editora Ala dos Livros soma 6 nomeações nesta categoria. Em 2020, as suas obras, Alice - Edição Especial 25 anos e O Corvo - Inconsciência Tranquila, ambas de Luís Louro, foram nomeadas. Em 2021, a sua obra O Corvo V - Inimigos Íntimos foi nomeada. Em 2022, a editora recebeu duas novas nomeações nas categorias de Melhor Argumento de Autor Português para CoBrA - Operação Goa, de Marco Calhorda, e para Dante, de Luís Louro.
Este ano, a editora volta a ter uma nomeação com O Corvo VI - O Silêncio dos Indecentes, de Luís Louro.

No total, desde a criação destes prémios, a editora A Seita soma 1 galardão e 3 nomeações nesta categoria.
Em 2021, a sua obra Macho-Alfa Vol. 1, de Filipe Pina e Osvaldo Medina, foi nomeada. Em 2022, a editora recebeu uma nova nomeação na categoria de Melhor Argumento de Autor Português, para O Infeliz Pacto de George Walden, de André Morgado, que acabou por vencer o galardão.
Este ano, a editora volta a ter uma nomeação com O Mangusto, de Joana Mosi.

Desde a criação destes prémios, a editora Planeta Tangerina soma 2 nomeações nesta categoria. Em 2020, a editora viu a sua obra Desvio, com argumento de Ana Pessoa, receber uma nomeação.
Em 2023 a mesma autora volta a estar nomeada com a obra Mar Negro.

Em 2023, a editora Levoir recebe a primeira nomeação nesta categoria dos VINHETAS D'OURO, com a obra Auto da Barca do Inferno, com argumento de João Miguel Lameiras. 


Por Autores

Luís Louro é nomeado pela quinta vez nesta categoria, não tendo vencido ainda este prémio.

Ana Pessoa é nomeada pela segunda vez nesta categoria, não tendo vencido ainda este prémio.

Esta é a primeira nomeação que os autores argumentistas João Miguel Lameiras e Joana Mosi recebem nesta categoria.



2 comentários:

  1. O nomeado para argumento no caso da barca não devia ser igualmente a Joana Afonso? O João Miguel Lameiras adaptou o texto original de Gil Vicente. Já o argumento sequencial é da artista. Em qualquer uma das outras obras, por serem argumentos originais tal questão não se coloca, mas no caso das adaptações, atribuir a autoria do argumento ao adaptador não me parece muito justo para o trabalho que a artista teve não ser reconhecida igualmente como argumentista da obra.

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    1. Obrigado pelo comentário, Cesário. No livro em questão, na sua ficha técnica, é atribuído o crédito do argumento a João Miguel Lameiras e é por aí que um júri se tem que reger. É natural que numa obra que é criada a dois haja sempre uma troca de ideias entre os dois autores e que, às tantas, a criação tenha sempre um bocadinho do contributo do outro autor. Mas o mesmo também é válido para os ilustradores. Se um argumentista der uma sugestão de desenho ao ilustrador, a ilustração final também lhe deverá ser creditada?

      De qualquer maneira, e falando abertamente da questão do Auto da Barca do Inferno estar nomeado para Melhor Argumento quando se trata, afinal, de uma obra que tem o argumento adaptado com base numa obra clássica de Gil Vicente, devo dizer que a obra foi considerada porque não havia nada no regulamento dos prémios que limitasse que a obra concorresse. Certamente, alguns dos 17 jurados tinham outra opinião, mas o que é certo é que a obra em questão acabou por ser uma das quatro com mais votos. Logo, figura entre as nomeadas porque os nossos processos são totalmente democráticos. No próximo ano, o regulamento para esta categoria poderá ser melhor ajustado.

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