sexta-feira, 28 de abril de 2023

Levoir lança em dois volumes a adaptação para BD de Guerra e Paz!



A Levoir prepara-se para lançar, de uma só vez, mais dois volumes da sua coleção Clássicos da Literatura em BD. Desta vez, trata-se da adaptação para banda desenhada do clássico de Tolstoi, Guerra e Paz.

À semelhança do que fez com outras adaptações desta coleção, como Os Miseráveis, de Victor Hugo, a editora lança este Guerra e Paz em dois volumes. 

Os autores desta adaptação que será lançada, em parceria com a RTP no próximo dia 2 de Maio, são Frédéric Brémaud (autor que tem participado em vários livros da Coleção da Agatha Christie, publicada pela Arte de Autor) e Thomas Campi.

Mais abaixo, deixo-vos a nota de imprensa da editora.

Guerra e Paz - Volumes 1 e 2, de Frédéric Brémaud e Thomas Campi

Após as adaptações dos clássicos os Maias de Eçã de Queiroz, Amor de perdição de Camilo Castelo Branco, do Dom Quixote de Cervantes, de Madame Bovary de Vitor Hugo, passamos a Lev Tolstoi. O autor é reconhecido como o maior escritor russo de todos os tempos, escreveu Guerra e Paz uma das maiores criações literárias de sempre. A Levoir e a RTP editam esta obra em 2 volumes, a 2 de maio.

Apresente aos mais jovens de casa uma das grandes obras da literatura mundial através da leitura da Banda Desenhada e do dossier detalhado com a biografia, o contexto histórico, as outras obras do autor, etc.
Lev Tolstoi é considerado um dos maiores nomes da literatura russa, escritor, filósofo e pedagogo, foi um defensor acérrimo das minorias e dos mais desfavorecidos, um dos primeiros a insurgir-se contra a escravatura.

De 1864 a 1869, Tolstoi escreve Guerra e Paz, monumental romance histórico e filosófico, descreve as guerras movidas por Napoleão contra as principais monarquias da Europa, dissecando as origens e as consequências dos conflitos e, principalmente, expondo as pessoas e as suas vulnerabilidades com uma aguçada perceção psicológica. O enredo deste romance cobre toda a campanha de Napoleão na Áustria, a invasão da Rússia pelo exército francês e a sua retirada, entre 1805 e 1820. Com mais de mil páginas na versão original, é um dos maiores romances da literatura universal.

Em Guerra e Paz, o autor mostra como as pessoas são movidas por interesses pessoais e financeiros, não dando importância para sentimentos como o amor e a felicidade.

O dossier deste volume tem a colaboração de Alain Dallon e Gilles Thierriat, a adaptação do argumento é de Frédéric Brémaud e a ilustração de Thomas Campi.

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Fichas técnicas
Guerra e Paz - Volume 1
Autores: Frédéric Brémaud e Thomas Campi
Baseado na obra original de Lev Tolstoi
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 210 x 285 mm
PVP: 13,90€ 


Guerra e Paz - Volume 2
Autores: Frédéric Brémaud e Thomas Campi
Baseado na obra original de Lev Tolstoi
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 210 x 285 mm
PVP: 13,90€ 

Dog Mendonça está de volta!

Tem sido muita a expetativa em torno do novo Dog Mendonça e Pizzaboy, da dupla formada por Filipe Melo e Juan Cavia, que a Companhia das Letras (do grupo Penguin Random House) se prepara para editar.

Ainda não foram avançadas muitas informações concretas, mas já se sabem várias coisas sobre este belo lançamento.

Chamar-se-á As Aventuras Completas de Dog Mendonça e Pizzaboy e, tal como o nome indica, será o volume integral que reunirá, numa só edição, em capa dura e em edição de luxo, os três volumes da série, originalmente lançados pela editora Tinta da China.


Nomeadamente, As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy (Volume 1), As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy (Volume 2) e As Fantásticas Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy (Volume 3).

Incluirá ainda as histórias curtas que foram originalmente publicadas na Dark Horse - e mais tarde reunidas numa edição da Tinta na China, com o nome Os Contos Inéditos de Dog Mendonça e Pizzaboy.

Esta nova edição será complementada por um posfácio, de várias páginas, da autoria de João Miguel Lameiras.

E, finalmente, incluirá uma história inédita dedicada à personagem de Madame Chen, com cerca de 60 páginas. Porém, deixem-me dissipar uma dúvida que tenho visto pela internet. Esta história nova não é em banda desenhada como tenho visto alguns sites e blogs a anunciar. É uma história em prosa, isso sim, com belíssimas ilustrações do Juan Cavia. Um conto ilustrado, se preferirem.

Já no último Amadora BD o autor mostrou-me algumas destas ilustrações e posso adiantar-vos que estão magníficas.

No total, o livro contará com cerca de 450 páginas e deverá chegar às livrarias no próximo mês de Junho.

Adicionem-no à vossa lista de compras, caros leitores.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Devir lança 2º volume de One Piece!




A Devir lançou recentemente o segundo volume daquele que é o mangá mais popular em todo o mundo! Falo da série One Piece, de Eiichiro Oda!

A edição portuguesa é tripla, reunindo os volumes 4, 5 e 6 desta série que ultrapassa a centena de volumes.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


One Piece #2 - Lua Crescente

O Capitão Kuro dos Piratas do Gato Preto era um pirata que todos temiam… até desaparecer sem deixar rasto. 

Todos acreditam que ele está morto, mas a sua tripulação sabe a verdade: o capitão Kuro está escondido, fazendo passar-se por um mordomo educado até à hora certa para a pilhagem. 

Para o deter, Luffy tem apenas ao seu lado Zoro, Nami e Usopp e os seus próprios poderes de borracha.

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Ficha técnica
One Piece #2 - Lua Crescente
Autor: Eiichiro Oda
Editora: Devir
Páginas: 516, a preto e branco
Encadernação: Capa mole
PVP: 19,98€

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Segundo volume de Black Crow chega hoje às bancas!





Chega hoje às bancas o segundo volume da série Black Crow, do autor Jean-Yves Delitte, lançada pela ASA e pelo jornal Público.

Abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Black Crow #2: O Tesouro Maldito, de Jean-Yves Delitte

Em 1573, na África negra, um conquistador isolado é apanhado por indígenas, que acabam por pregá-lo com duas lanças a uma árvore, cortando-lhe depois a cabeça e pendurando-a na mesma árvore junto a outras que já lá estavam.

Em 1776, no porto holandês de Oudenaarde, o corsário ameríndio Black Crow, também conhecido como Samuel Prescott, aceita uma missão estranha. Vítima de chantagem, por parte de um erudito flamengo idoso, é obrigado a alugar o seu navio e uma parte da sua tripulação, para uma viagem até África, com um objectivo desconhecido. 

Enquanto o Revenge sulca as águas lamacentas do rio Zaire, a tensão cresce  a bordo entre os mercenários a soldo do flamengo e a tripulação de Black Crow, cujos membros já não conseguem tolerar o segredo que envolve o objectivo da sua missão. Apoderam-se de alguns mapas e ficam a saber que estão em busca de um tesouro associado ao estranho astrolábio que o idoso usa pendurado ao pescoço. 

Mas o valor de um tesouro não é igual para todos, dependendo sobretudo do preço que se está disposto a pagar para o possuir...

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Ficha técnica
Black Crow #2: O Tesouro Maldito
Autor: Jean-Yves Delitte
Editora: ASA
Páginas: 46, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 24 x 32 cm
PVP: 10,90€

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Um olhar sobre o IlustraBD 2023


Fez ontem uma semana que tive o prazer de marcar presença, pela primeira vez, no evento IlustaBd, organizado pela Câmara Municipal do Barreiro. 

O primeiro fim de semana desta quarta edição do evento, que tem entrada livre, reuniu várias atividades, que contaram com a presença de autores relevantes da banda desenhada nacional. 

E mesmo que, à data de hoje, essas atividades já tenham ocorrido, as exposições mantêm-se patentes no Auditório Municipal Augusto Cabrita até 4 de Junho. Razão pela qual, quem não pôde ir no primeiro fim de semana do evento, ainda tem a oportunidade de visitar as belas exposições. Não deixem de visitar. 

O mais provável é que fiquem agradavelmente surpreendidos!



O Espaço

Devo dizer que, por ignorância minha, não fazia ideia da qualidade incrível do Auditório Municipal Augusto Cabrita

Digo-vos com sinceridade: fiquei de boca aberta quando pude entrar neste belo auditório. 

É bastante grande e airoso, com dois pisos de pé direito alto, onde podemos circular à vontade e ver as exposições com calma, como se estivéssemos numa autêntica galeria de museu. 

E não esquecendo que há ainda um auditório/sala de plateia com dimensões consideráveis, onde decorreu a apresentação dos filmes. 

No seu todo, este é, possivelmente, o melhor espaço de eventos relacionados com banda desenhada que conheço em Portugal.


As Exposições

Esta quarta edição contém exposições sobre as obras de Filipe Melo e Juan Cavia (Balada para Sophie); de Marco Mendes (Juventude); António Jorge Gonçalves (Desenhar no Escuro) e, ainda, uma exposição sobre as obras portuguesas da editora Ala dos Livros. 

Não eram muitas as exposições mas eram muito boas. Todas elas. Em termos cénicos, apreciei particularmente aquilo que foi feito na exposição dedicada a Balada para Sophie e fiquei bastante impressionado com a presença das telas originais que Marco Mendes pintou para o seu livro Juventude, bem como os belos trabalhos expostos de António Jorge Gonçalves.

É verdade que não eram muitas as exposições e que talvez o espaço permita ter mais uma ou duas exposições em edições futuras, reduzindo um pouco o espaço para cada um dos motivos/obras a expor. 

Não obstante, o IlustraBD deixou-me uma ótima impressão relativamente às exposições que apresenta.


As Atividades Paralelas

Para além das exposições, o IlustraBd apresentou um conjunto de atividades paralelas. 

Sessões de autógrafos, com a presença de autores relevantes da banda desenhada nacional, sessões de cinema, com a projeção de filmes relacionados com as personagens da banda desenhada (Corto Maltese: A Balada do Mar Salgado e Os Smurfs: A Aldeia Perdida) e duas conversas. 

A primeira destas conversas ocorreu no sábado, dia 15 de Abril, e foi sobre as exposições patentes no evento. Contou com a presença de João Miguel Lameiras, Ricardo Magalhães e Marco Mendes. 

A segunda conversa ocorreu no dia seguinte, domingo, e consistiu numa conversa sobre a divulgação da banda desenhada nacional. A conversa foi moderada por Maria José Magalhães, e contou com a participação de Rui Alves de Sousa, do programa de rádio Pranchas e Balões; de Pedro Cleto, do blog As Leituras do Pedro; de Rodrigo Ramos, do site Bandas Desenhadas; e da minha pessoa, em representação do Vinheta 2020.

Posso dizer-vos que foi uma conversa muito interessante e bem moderada, na qual tive muito prazer em participar. Acrescento ainda que não é muito comum dar-se o palco aos divulgadores de banda desenhada mas que me parece uma ideia relevante para se ficar a conhecer um pouco as pessoas e os processos de trabalho daqueles que fazem divulgação de banda desenhada em Portugal.

Fora o que já mencionei, o programa do IlustraBD é composto ainda por um conjunto de workshops para os mais novos - iniciativa que é sempre louvável - e um Mercado da Banda Desenhada. Não sendo este mercado de uma dimensão muito grande, incluía, ainda assim livros de praticamente todas as editoras nacionais, pelo que me parece que é justo dizer que foi feito um bom trabalho neste cômputo, por parte dos envolvidos.


A Organização

A Organização deste evento, e em participar Sofia Matos, revelou ser muito amável e de uma simpatia extrema. Quer para com todos os convidados do evento, quer para o público que passeava no mesmo. 

Acho que este tipo de eventos também têm sempre, como primeiro ponto de contacto, as pessoas que dão a cara por ele. E quando há simpatia e uma clara vontade de fazer mais e melhor, as coisas começam logo por agradar a toda a gente. Portanto, não queria deixar de mencionar esta questão.


A ausência de público

Num evento onde imperou tanta simpatia, um bom espaço físico, boas exposições e boas conversas, o único calcanhar de Aquiles parece-me que foi, pelo menos no domingo onde marquei presença, uma pouca afluência de público. Embora o auditório tenha estado quase cheio durante a conversa sobre banda desenhada, pareceu-me que, quer no Mercado do Livro, quer nas exposições, havia pouca gente. Não estava vazio, mas poderia ter mais público, vá. Merecia-o. 

Esta pouca afluência pode ser justificável com o facto de ter estado muito calor no fim de semana em questão e as pessoas terem, presumivelmente, procurado o primeiro dia de praia de 2023. E quanto a isso, reconheço que a Organização pouco ou nada pode fazer. Seja como for, deu-me um bocado de pena que houvesse pouca gente, tendo em conta o potencial do evento.


Conclusões e Coisas a melhorar nas edições futuras.

O IlustraBD surpreeendeu-me bastante pela positiva. Não esperava que o espaço fosse tão bom como é, não esperava que as exposições fossem tão boas como são, nem esperava que o evento já tivesse a pertinência que tem para todos os que se dizem fãs de banda desenhada. (Saibamos nós atribuir essa pertinência). 

Como tal, acho que é um evento que merece crescer. Merece (ainda) maior aposta da Câmara e, não menos importante, maior aposta do público. Eu moro em Lisboa e apanhei um barco no Terreiro do Paço para o Barreiro. Demorou pouco mais do que 20 minutos e custou menos que 4€. É fácil e barato ir a este evento. É quase como se fosse em Lisboa.

Não sou pessoa de apontar defeitos - desse género já há muita gente. Sou mais pessoa de sugerir melhorias. Acho que o único defeito ou, por outras palavras, o único ponto onde o IlustraBd pode e deve melhorar, para ser ainda mais relevante, é, pois, na captação de mais público.

Para tal, sugiro três coisas:

1) Aquele auditório enorme e bem equipado tem que ser melhor aproveitado pela Organização. Ter dois filmes de personagens de banda desenhada é positivo e faz sentido, mas acho que é pouco. Sugiro que, nas próximas edições, a Organização pondere utilizar aquele espaço para promover ali algo como um Festival de Cinema ilustrado (ou não) dedicado a personagens de Banda Desenhada. Não sai fora do âmbito do evento e poderá trazer muita gente ao mesmo. Se for bem comunicado, claro está.

Aproveitando um artigo que fiz há uns tempos sobre os meus 20 filmes preferidos baseados em banda desenhada, só para termos algo concreto em que nos basear, teríamos logo muitas escolhas de filmes a fazer. Imagine-se que, durante o primeiro fim de semana do evento, em vez de uma projeção solitária de um filme, teríamos, vamos dizer, 4 ou 5 filmes por dia. Projetados de forma gratuita, acho que seria uma coisa muito aliciante para trazer mais gente ao evento - famílias incluídas. Claro que estou a falar "para o ar" sem saber se, em termos de licenças para projeção de filmes, o facto de se ter muitos filmes condiciona muito a organização. Todavia, creio que a Câmara certamente terá formas de providenciar algo assim.

Imagine-se que, em vez de termos apenas Corto Maltese: A Balada do Mar Salgado e Os Smurfs: A Aldeia Perdida, transmitidos de forma isolada, teríamos um cartaz de cinema de animação, com estes filmes: os mesmos Corto Maltese: A Balada do Mar Salgado e Os Smurfs: A Aldeia Perdida, mas acompanhados por As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne, Homem-Aranha: No Universo Aranha, Persépolis, TMNT - Tartarugas Ninja: Uma Nova Aventura, Rugas, Big Hero 6 - Os Novos Heróis, Astérix e os Vikings, Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, O Filme e Titeuf - le film.

Assim, sem me esforçar muito, pensei em 11 filmes ilustrados e baseados em personagens e séries de banda desenhada. Se estes filmes fossem transmitidos durante o primeiro fim de semana do evento - e se isso fosse divulgado - não só o IlustraBd iria crescer exponencialmente em termos de visitas, como a Organização iria aproveitar melhor a fantástica sala de que dispõe. Fica a sugestão.


2) Parece-me que será relevante que o evento cresca a nível de programação de conversas e lançamentos de livros. No primeiro fim de semana, o IlustraBD teve apenas uma conversa por dia, em cada um dos dois primeiros dias do evento. 

Creio que, se houvesse um programa mais vasto, com 5/6 apresentações diárias por dia, o evento ganharia mais força e público, também. E acho que isto até não é algo que retirará muitos recursos à Organização. Falando com as editoras presentes, que poderão trazer autores para a apresentação de obras, consegue-se ter dez ou mais conversas, em vez de duas. Outra sugestão que deixo, portanto.

3) Aumentar a divulgação e publicidade do evento.

Devo dizer que fiquei muito bem impressionado com a bela imagem do evento, tal como fiquei com os bonitos materiais promocionais físicos que encontrei no mesmo (um bom catálogo, postais relativos às exposições e marcador de livro), que deram classe ao IlustraBD.

De qualquer maneira, para chamar mais público, acho que a Câmara deverá apostar mais na promoção do evento, fazendo mais publicidade, junto das redes sociais e não só. É importante que mais gente conheça o IlustraBd para que o mesmo continue a crescer.

Finalmente, acabo como comecei: se não tiveram oportunidade de visitar o IlustraBD no fim de semana de abertura, ainda há boas razões para uma visita às belas exposições que o compõem.

E claro, não deixem de comparecer no próximo ano.

Está de volta o Festival Literário Contacto!


É já no próximo fim de semana que está de volta o Festival Literário de Ficção Científica e Fantasia, Contacto

Esta, que é a quinta edição do evento, terá lugar na Biblioteca de Marvila, nos próximos dias 29  30 de Abril.

Entre outros eventos, contará com a presença dos autores portugueses André Morgado e Luís Louro.

Abaixo, deixo-vos a nota de imprensa da Organização.

Já agora, permitam-me um reparo, o prémio mais recente que Luís Louro recebeu não foi o prémio para Melhor Obra de BD de Autor Português do Amadora BD, conforme a organização refere, mas sim o VINHETA D'OURO para melhor Obra de Autor Português de 2022.


Festival Literário de Ficção Científica e Fantasia Contacto - 29 e 30 de abril de 2023 - Marvila


A quinta edição do Festival Contacto está de regresso à Biblioteca de Marvila nos dias 29 e 30 de abril para celebrar a literatura de ficção especulativa (ficção científica, fantasia, terror...).

Este evento, de entrada livre, pretende ser um palco para criadores portugueses dentro destes géneros, mas também homenagear os universos ficcionais de fama mundial. Tem uma programação variada, onde o público é convidado a viver estas histórias através de palestras, contos infantis, lançamentos de livros, jogos de tabuleiro e narrativos, exposições, oficinas, salas temáticas, ilustração, feira do livro e do artista e muitas outras atividades interativas.

Vamos ter uma mesa redonda sobre a criação de histórias de fantasia na Banda Desenhada, que contará com a presença dos autores André Morgado, que ficou no Top 10 de melhores histórias adaptadas para BD nos prémios HQ Mix, em 2016, com a obra A Vida Oculta de Fernando Pessoa; Luís Louro, um dos autores nacionais mais conceituados e prolíficos do género, já recebeu inúmeros prémios, sendo que o mais recente foi o de Melhor Obra de BD de Autor Português, atribuído pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, recebeu “O Mosquito” seis vezes, “Vinheta”, “Zé Pacóvio e Grilinho” duas vezes e “Sobredão”; e Manuel Morgado, que colaborou com Filipe Faria no livro Talismã e assinou um álbum para uma das séries de fantasia mais famosas de França, Chroniques de la Lune Noir.

Vamos contar com uma sessão onde damos a conhecer a vasta carreira do ilustrador Pedro Potier, um veterano da ilustração português, que criou storyboards, animação, ilustrações para jogos de cartas e de tabuleiro, publicidade, etc.; e também teremos a apresentação do quinto livro de posters alternativos de Edgar Ascensão, compilando obras que abrangem Dune, Star Wars, Halloween e muitos outros filmes.

Na Praça de Ilustração, será possível assistir e acompanhar vários artistas enquanto estes desenham modelos vestidos a rigor, influenciados pelos universos literários da ficção especulativa. Com o apoio da Licenciatura em Ilustração e Desenho do IPLUSO, Associação Efeito Dominó e Odd School.

A exposição gráfica deste ano é dedicada ao trabalho de Filipe Texugo Teixeira, o autor da ilustração do cartaz do festival deste ano.

Pela primeira vez, para além da feira do livro, recheada de livros de ficção científica e fantasia tanto de grandes, como de editoras independentes, os visitantes do Festival Contacto poderão contar com uma Feira do Artista, com diversos artesãos e ilustradores que mostram as suas artes originais.

Os visitantes poderão entrar em alguns destes universos nas salas temáticas de homenagem a Harry Potter e Star Wars, decoradas e inspiradas nestas sagas. E, para os que gostam de experimentar e conhecer as novidades no mundo dos jogos, uma zona designada aos jogos narrativos de criadores portugueses, onde se pode jogar, assistir demonstrações e testar protótipos.

O Festival Contacto é um evento criado por amantes de ficção especulativa com o objetivo de aproximar autores e artistas aos leitores de todas as idades.


sexta-feira, 21 de abril de 2023

Análise: Mar Negro

Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina

Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina
Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho

Começo por dizer que Mar Negro, que traz consigo o muito aguardado regresso da dupla Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho à edição de banda desenhada, responsável pelo aclamado Desvio, que até ganhou um VINHETA D’OURO em 2020, começou por não me agarrar logo à primeira.

Estão a ver os dois longos capítulos que Eça Queiroz ocupa na descrição do Ramalhete no célebre romance Os Maias? Bem, as primeiras 40 páginas de Mar Negro não nos dão mais do que detalhes dos gestos e tarefas mundanas do dia-a-dia de um café de praia. Compreendo que seja uma forma de ambientar o leitor, de apresentar o quotidiano das personagens, de representar os pequenos nadas da vida que fazemos diariamente e, acima de tudo, de mostrar o que Mar Negro tem para nos oferecer. Mas permitam-me dizê-lo: é levado ao extremo. E relembro que sou alguém que, em banda desenhada, até prefere páginas “a mais” do que “a menos”, pois acabo por achar que, muitas vezes, é frustrante que uma boa história, carregada de boas personagens, não tenha o devido espaço para bem explanar as suas ideias e emoções. Mas as primeiras páginas de Mar Negro são, de facto, custosas de superar. Nem os momentos, nem as palavras, nem os desenhos conseguem criar uma relação no leitor.

Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina
Mas não julguem um livro pelas primeiras 40 páginas! Tal como não devemos julgar Os Maias pelos primeiros dois capítulos. Depois dessa travessia do deserto, à semelhança do que acontece na obra-prima de Eça de Queiroz, há em Mar Negro toda uma história e universo que nos marca e que cuja leitura da mesma se torna compensadora.

E ainda bem que assim é. Relembrando a proposta de Desvio, Ana Pessoa volta a convidar-nos a mergulhar na existência frugal de um jovem completamente normal. Desta vez, focamo-nos em Inês, que trabalha num café de praia, onde tem como colega JP. Ambos parecem estar em sintonias diferentes, mas quase sempre é assim no meio profissional, não? O que nos levou ali, ao trabalho que fazemos, pelo menos a muitos de nós, foi a procura por uma forma de sustento e, naturalmente, é normal que os nossos colegas tenham sido movidos justamente por essa mesma coisa apenas e, portanto, não tenham assim tanto em comum connosco, certo? Bem, às vezes não é bem assim. Às vezes, encontramos semelhanças ou, melhor ainda, formas de encaixe com pessoas que, à partida, não teriam nada a ver connosco.

Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina
Se Inês e JP parecem ser a antítese um do outro, vai-se tornando claro, com a passagem do tempo, que os seus feitios e formas de estar se começam a interligar. Mas, sendo um relato muito vívido e verossímil, de tal forma que esta história poderia ter sido baseada numa história real, não deixa de ser verdade que os adolescentes (ainda) não sabem, sequer, o que querem do mundo e, em última análise, de si mesmos. 

Com efeito, Ana Pessoa traz-nos, novamente, mais uma protagonista que parece procurar o seu lugar e a definição de si mesma. E nisso, a autora é exímia na forma como gere tempos, momentos e pensamentos. A história é lenta, sim, mas depois de superadas as 40 páginas, começa a deixar-nos cada vez mais ligados ao enredo e às personagens que nele coabitam. É certo que, quanto a mim, não me parece que, desta vez, as falas sejam tão inspiradas, marcantes ou inspiradoras como foram em Desvio. Pelo contrário, temos alguns diálogos que parecem tão insípidos como os diálogos reais de adolescentes entediados. E, assumindo que isso não será assim tão positivo para o leitor, não deixa de ser impressionante o nível de realismo que a autora consegue colocar naquilo que é dito pelas suas personagens.

Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina
Em termos de desenho, Bernardo P. Carvalho mantém o seu registo de traço. A grande diferença, face a Desvio, é que deixámos de ter uma obra a cores, em detrimento de um registo de bicromia. Neste caso, os desenhos não são a preto e branco, mas sim a azul e branco. Há bons momentos de ilustrações e algumas opções estéticas belas, de facto, mas parece-me que, não sendo o traço do autor muito detalhado ou provido de grandes virtuosismos técnicos, os desenhos neste registo de duas cores apenas acabam por ficar mais despidos, com o resultado final a ser menos cativante. É verdade que as cores de Desvio eram, por vezes, algo saturadas demais. Não obstante, acho que possibilitaram que o livro fosse mais cativante.

Continuando a falar do trabalho de Bernardo P. Carvalho neste Mar Negro, há algo que é difícil não reparar que é na planificação da obra. Mar Negro enverga possivelmente uma das planificações mais dinâmicas e audazes que vi nos últimos tempos. O autor já o tinha feito em Desvio, mas, neste caso, fá-lo com muita (talvez demais?) assertividade. As margens entre vinhetas são feitas na cor laranja e apresentam uma espessura muito fina, fazendo com que as mesmas não se pareçam tanto como uma margem entre vinhetas, mas sim uma mera linha delimitadora. Isto faz com que, naturalmente, as ilustrações não respirem tanto, muito embora, o resultado final seja original, claro.

Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina
De facto, a planificação chega a ser tão dinâmica, que em vez de olharmos para pranchas de banda desenhada, parece que estamos a olhar para uma parede de alvenaria, ou para uma parede de azulejos, com diferentes formas entre si. Consequentemente, nem sempre se torna uma experiência de leitura fluída ou agradável. Prova disso é que, em alguns casos, o autor tenha sentido a necessidade de colocar umas “setas”, entre vinhetas, para que o leitor não se perca. 

Chega a parecer que o autor quis, por capricho, formatar mais as páginas segundo um padrão estético do que para melhor servir a história. Mas, lá está, também há que reconhecer que o resultado final é, mais uma vez, original, moderno e audaz. Não se pode dizer que Bernardo P. Carvalho não faça as coisas à sua própria maneira.

Pensando a quem se destina esta banda desenhada - um público jovem adulto, por ventura arredado da banda desenhada mais clássica - não vejo que, quer no ritmo, quer no teor, quer na componente visual, Mar Negro não seja uma obra que facilmente atrai e causa impacto. E isso merece as minhas vénias. Acho mesmo que seria salutar – até para a afirmação da 9ª Arte nacional enquanto expressão artística moderna e diversificada – que esta dupla continuasse a dar-nos mais bandas desenhadas no futuro.

Mar Negro não consegue, a meu ver, chegar ao patamar a que Desvio chegou, mas é, não obstante, uma boa e original experiência de leitura. Daquelas bandas desenhadas que trazem público novo ao género.

Em termos da edição, merece destaque o facto de este ser o 100º livro da editora Planeta Tangerina. É certo que desses 100 livros não são tantos os que são de banda desenhada. Porém, é um marco muito interessante, que merece os meus parabéns e agradecimentos. O livro apresenta capa mole, com largas badanas e um papel decente. Quer a capa, quer o papel, poderiam ser um pouco mais espessos, ainda assim. De resto, a encadernação e a impressão são de boa qualidade.

Portanto, em conclusão, e depois de ler este Mar Negro, há que admitir uma coisa: Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho parecem estar a jogar um campeonato à parte na banda desenhada nacional. Escrevem e desenham histórias de uma forma que ninguém escreve ou desenha, e parecem direcionar-se para um público diferente do público habitual de banda desenhada. E isso terá todas as desvantagens, para alguns, mas também tem todas as vantagens para outros.


NOTA FINAL (1/10):
7.9


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Mar Negro, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho - Planeta Tangerina

Ficha técnica
Mar Negro
Autores: Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho
Editora: Planeta Tangerina
Páginas: 320, a cores
Encadernação: Capa mole
Formato: 174 x 230 mm
Lançamento: Março de 2023

Levoir anuncia nova série de mangá!



A Levoir acaba de anunciar que irá lançar uma nova série de banda desenhada, do subgénero mangá!

Trata-se da série As Gotas de Deus, dos autores japoneses Tadashi Agi e Shu Okimoto, que é ambientada no tema da produção de vinho e que tem tido grande sucesso, tendo até já uma adaptação para série de televisão. 

A editora portuguesa ainda não avançou com uma data para o início da publicação desta longa série ( que conta com 44 volumes), mas já se comprometeu a publicar 5 volumes durante 2023.

Abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.

As Gotas de Deus, de Tadashi Agi e Shu Okimoto

Filho de um enólogo reconhecido, Shizuku Kanzaki não tem gosto por vinhos.

Infelizmente, o seu pai morre e, enquanto Shizuku Kanzaki achava que iria estar a desfrutar da sua herança, descobre que tem um irmão adotivo. Pior ainda, o testamento do seu pai desafia-os a descobrir os vinhos "Doze Apóstolos", bem como o melhor de todos eles, As Gotas de Deus.

Shizuku lança-se então num novo tipo de investigação, bem no meio de vinhos, castas e sabores...

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Iguana regressa com mais um livro de Lore Olympus!



Ainda não passaram mais do que duas semanas desde o lançamento do primeiro volume de Lore Olympus e a editora Iguana já se prepara para lançar o segundo livro da série!

Deverá chegar às livrarias no próximo dia 1 de Maio.

Para dissipar as dúvidas de alguns leitores que me contactaram a este propósito, permitam-me explicar-vos que a editora optou por lançar o 1º volume da série em dois livros. Em duas partes. Portanto, tecnicamente falando, este segundo livro, ou segunda parte, vá, ainda é respeitante ao 1º Volume da Série.

A editora apresenta assim uma estratégia comercial deveras interessante, ao dividir um volume em dois livros, lançando-os com um intervalo de tempo muito curto.

Abaixo, deixo-vos a sinopse deste segundo volume a algumas imagens promoconais.

Lore Olympus #1 - Contos do Olimpo - Parte Dois, de Rachel Smythe

Uma viagem entre o Olimpo e o Submundo pelas mãos de Hades e Perséfone.

Depois da introdução à complexa árvore genealógica do mundo do Olimpo, a história peculiar de Hades e Perséfone continua na segunda parte do primeiro volume de Lore Olympus, o fenómeno do Webtoon vencedor do Prémio Eisner e do Prémio Goodreads.

Depois de conhecer Hades, tudo muda na vida de Perséfone. Quando regressa ao Olimpo, depois de uma visita inesperada ao Submundo, parece incapaz de esquecer o misterioso deus dos mortos, com quem sentiu uma ligação imediata. E não suspeita de que também Hades ficou abalado pela sua presença.
Enquanto tenta integrar-se no mundo dos deuses, com a ajuda da sua amiga Artemisa, e descobrir uma maneira de entrar em contacto com Hades, Perséfone apercebe-se de que nem todos são aquilo que parecem e que o perigo pode espreitar onde menos se espera. Num mundo cheio de segredos sombrios, ambições desmedidas, paixões e muito ego, Perséfone terá de descobrir o seu próprio lugar e o seu próprio poder.

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Ficha técnica
Lore Olympus #1 - Contos do Olimpo - Parte Dois
Autora: Rachel Smythe
Editora: Iguana (Penguin Random House)
Páginas: 192, a cores
Encadernação: Capa mole
PVP: 17,45€

 


Já saiu o primeiro volume da nova coleção de BD da ASA e do Público!


Já se pode encontrar nas bancas, desde ontem, o primeiro volume da série Black Crow, a nova aposta da ASA e do jornal Público.

Estamos perante uma obra do autor Jean-Yves Delitte, de quem recentemente foi publicado em Portugal as obras U-Boot (também da ASA e do Público) e As Grandes Batalhas Navais - Jutlândia (da Gradiva).

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse deste primeiro volume e com algumas imagens promocionais.


Black Crow #1: A Colina do Sangue, de Jean-Yves Delitte

Nova Escócia, Dezembro de 1775. 

Em plena Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, um homem infiltra-se habilmente nas linhas inglesas, tirando partido das péssimas condições meteorológicas do momento. 

Sob o nome de Black Crow oculta-se a identidade de um índio, mas também um corsário do rei chamado Samuel Prescott. A sua missão consiste em comunicar os resultados de uma operação de pirataria realizada contra as tropas insurrectas de um tal George Washington. 

Mas ele também está ali para se vingar de Howe, que não respeitou integralmente os termos do estranho contrato assinado entre ambos. Um erro pelo qual o fará pagar muito caro: Black Crow dirige-se ao salão onde ele se aquece e após uma breve explicação mete-lhe duas balas entre os olhos.
Sete meses antes, em Boston, tinha recebido deste mesmo homem a missão de afundar um navio holandês que rumava ao Novo Mundo com um carregamento de armas e munições destinadas aos rebeldes. A reputação e a audácia de Black Crow constituem um trunfo para os ingleses: o objectivo é atacar uma fragata com 300 homens a bordo com um grupo de apenas 35 elementos...

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Ficha técnica
Black Crow #1: A Colina do Sangue
Autor: Jean-Yves Delitte
Editora: ASA
Páginas: 46, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 24 x 32 cm
PVP: 10,90€

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Gradiva lança 4º volume de Nestor Burma!



A Gradiva prepara-se para lançar, já durante este mês de Abril, o seu quarto volume da série Nestor Burma! E, desta vez, Emmanuel Moynot - que assinou os três volumes anteriormente lançados pela editora portuguesa - dá lugar ao autor Nicolas Barral.

Barral é também o autor do belíssimo livro, Ao Som do Fado, que a Levoir lançou por cá, na sua última Coleção de Novelas Gráficas. Como tal, devo dizer que tenho altas expetativas para este 4º volume de Nestor Burma. Confesso não ter ficado particularmente maravilhado com os três álbuns anteriores de Moynot desta série que, lembremos, foi originalmente começada e pensada por Jacques Tardi.

De referir ainda que este Boulevard... Ossada foi originalmente publicado a preto e branco mas que, alguns anos mais tarde, recebeu uma versão a cores e será essa a versão que a Gradiva irá publicar por cá.

O livro já se encontra em pré-venda no site da editora. Abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais da edição original.


Nestor Burma #4 - Boulevard…Ossada, de Nicolas Barral

No final da Primavera, Nestor Burma e a sua secretária Hélène Chatelain recebem a visita de um negociante de diamantes que os põe no rasto de um enigmático chinês. 

Suspeitando não só de chantagem, mas também de um caso de tráfico de diamantes, Nestor Burma vê-se a braços com mortes e esqueletos...

Ossos do ofício, diriam alguns! Uma investigação para um detetive de choque que não se agasta com minudências em causas de envergadura, no 9.º arrondissement de Paris…

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Ficha técnica
Nestor Burma #4 - Boulevard…Ossada
Autor: Nicolas Barral
Editora: Gradiva
Páginas: 88, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato:  22,50 x 29,70
PVP: 18,00€