terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Polémica! Bolsas de apoio à criação literária do Governo deixam de incluir a BD!


É uma notícia que acabo de receber e que me deixa bastante triste. O Ministério da Cultura vai abrir uma nova edição do programa de bolsas de criação literária, que atribuirá 24 bolsas anuais no valor de 15.000€ cada, mas estas bolsas deixam de incluir a banda desenhada, bem como os livros infanto-juvenis.

Depois de vários passos em frente, com, por exemplo, a oficialização pela República Portuguesa do Dia Nacional da Banda Desenhada Portuguesao reconhecimento pela Secretaria de Estado da Cultura da Banda Desenhada enquanto forma superior de expressão da cultura; a condecoração póstuma de José Ruy enquanto Grande-Oficial da Ordem do Mérito pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa; e mais uns quantos momentos gloriosos recentes para a 9ª Arte em Portugal, eis que agora damos um passo atrás.

Relembro que estas bolsas de criação literária da DGLAB (Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) já foram atribuídas, noutros anos, a criadores de banda desenhada, o que torna esta notícia bem mais amarga. Não é que se tenha criado algo novo que não inclui a banda desenhada... é pior, pois deixa-se de ter algo que os autores nacionais de BD já tiveram. É um passo atrás, portanto.

Por um lado, estou bastante desapontado com o atual Governo que retira deste modo algo que já tinha sido anteriormente possibilitado aos autores portugueses de BD. É mais uma pedrada num meio onde toda e qualquer ajuda é relevante para que 9ª arte nacional subsista. E é ao Governo que se deve apontar o dedo.

Por outro lado, não posso deixar de dizer que tenho poucas ou nenhumas dúvidas de que para esta decisão também há de ter contribuído com a sua quota parte o autêntico descalabro e fantochada que foi a edição de 2022 desta Bolsa, em que um editor de banda desenhada, Marcos Farrajota, decidiu nomear três autores pertencentes à sua própria editora(!) para receber esta bolsa. (Sim, passados dois anos, ainda me custa a acreditar que isto se passou mesmo, pois é anedótico).

Naturalmente, após tamanha falta de noção e de ética, o assunto acabou mesmo por chegar à comunicação social depois de ter sido aqui primeiramente noticiado

Enfim, como se costuma dizer, quem tudo quer, tudo perde, e agora quem mais perde é todo um meio: a banda desenhada nacional. 

Que se aprenda algo com isto e que se faça melhor da próxima vez, sem espertezas saloias... se, neste tema, houver próxima vez, claro. Às vezes há comboios que só passam uma vez.

18 comentários:

  1. Como leitor deste blog não esperava que as culpas se voltassem para dentro do mundo da banda desenhada, quando a culpa objectiva é do Ministério da Cultura. É politicamente desastroso não estarmos unidos. O comboio está a passar, e não é bonito.

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    1. Caro Francisco Sousa Lobo, não digo no meu texto que os culpados são as pessoas da banda desenhada. Naturalmente, o culpado é o Governo. Mas, claro, o desastre que foi a atribuição destas bolsas literárias há dois anos, fez mossa. Bem, não fez. Podemos "assobiar para o lado" ou podemos admiti-lo.

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  2. A acusação recuperada pelo autor deste blog a propósito do abandono da BD como categoria das bolsas de criação literária continua a ser, dois anos depois do post original, aviltante.

    É-o por dois motivos: primeiro, porque o autor continua a singularizar uma pessoa para as suas acusações de falta de ética, apesar de ser esta ser a terceira numa sequência de vários jurados que avaliaram a atribuição de bolsas estando associados a editoras, e/ou tendo colaborado previamente com autores por si seleccionados; segundo, porque apesar de reconhecer que a decisão de retirar a BD das bolsas foi do Ministério, agora tutelado por uma nova força política, prefere engrandecer-se com a ilusão de que esta decisão, “com poucas ou nenhumas dúvidas”, se prendeu com uma insídia iniciada neste espaço, e que a ele ficou limitada — o único eco na comunicação social acabava por considerar, através de várias entrevistas a pessoas do meio, que o caso não tinha nada de mais, e que estas decisões se devem a um meio pequeno.

    É escabroso que, perante a notícia hoje divulgada, o indivíduo que vai escrevendo neste espaço (e a quem os festivais de BD nacionais abrem confrangedoramente as portas, atribuindo-lhe o epíteto de “crítico literário”…) decida recuperar uma polémica por si fabricada para singularizar, numa pessoa concreta, a responsabilidade de uma decisão política com impacto em toda um domínio artístico, criticando apenas levemente quem, de facto, tem poder de decisão nesta matéria.

    É indigno o que se insinua neste post, como de resto já era o que aqui se escrevia há dois anos atrás.

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    1. Caro André Pereira, como escrevi acima, considero que o culpado desta retirada das bolsas é o Governo. Leia novamente o que escrevi. Até porque é uma decisão unilateral do Ministério da Cultura. Não digo em nenhum lado, como refere injustamente, que a decisão "se prendeu" com o ultraje que foi a atribuição de bolsas há dois anos. Mas lá que não ajudou... lá isso não ajudou. E mantenho-o. Obviamente, e se tivermos honestidade intelectual, a atribuição de bolsas de 2022 ecoou nos meios sociais. Se não sabe do que falo - e aparentemente não o sabe - desafio-o a pesquisar nas redes sociais sobre o tema. Sei até de alguns contactos pessoais que tenho, que estão ligados ao Ministério da Cultura, que este assunto deixou desconforto na DGLAB. Quanto à sua opinião sobre o que é digno e indigno, é a sua opinião. Respeito, mas não concordo. Aliás, para mim é indigno que se justifique, que se perdoe, que se esqueça, que se menorize faltas de ética na utilização de dinheiros públicos. Se queremos ser dignos, não podemos ter dualidade de critérios. Temos que evoluir. E parte de todos nós. Refere que já antes do Marcos Farrajota houve outros jurados a atribuírem prémios a autores das suas editoras? Desconheço. Não nego nem confirmo. Aqui, só falo do que conheço. E como desconheço, não falo do que não sei. Não estou a defender ninguém. Se isso já foi feito, é igualmente ultrajante. Concluo dizendo que acho incrível - e, numa escala macro, bastante demonstrativo - que em Portugal se continue a aceitar e, por vezes, a dar louvores a quem utiliza os dinheiros públicos para fazer favores aos amigos. Não contem comigo para o fazer. Serei sempre crítico e denunciante de tais coisas. Mesmo que isso cause desconforto a muita gente. Ou acusações à minha pessoa.

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    2. Aviltante? "Marcos Farrajota, decidiu nomear três autores pertencentes à sua própria editora(!) para receber esta bolsa." Isto é mentira? Se é, concordo. Se não é, recomendo um dicionário e um cházinho para acalmar.

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    3. @Eskorpiao77: Sim, é aviltante que o autor deste blog, perante a opção do actual governo de deixar de apoiar as bolsas de criação literária para a BD, insinue, sem provas, que "terá poucas ou nenhumas dúvidas de que para esta decisão também há de ter contribuído" o convite feito ao Marcos há dois anos. "Há de ter". Ele sabe lá — não tem provas de nada, a não ser "o que lhe dizem" (que, já agora, é diferente do "que me dizem" a mim; vale zero).

      Nada disto é referido nas notícias relativamente ao abandono da BD destas bolsas, mas como é para malhar e atentar contra o Marcos, abandonam logo todo o pudor.

      O Marcos também tem culpa de terem terminado os apoios à ilustração infantil? Também foi por causa dele que agora se tomou esta decisão? Ou será, porque a Ministra, conforme cita o Público, "sempre teve 'resistência a esta ideia' de juntar no mesmo programa 'duas idades diferentes'", hierarquizando a literatura para adultos e o livro ilustrado (e a BD, por associação) a coisas de garotos?

      Este azedume justiceiro é incrivelmente selectivo, com o autor do blogue a empertigar a sua ignorância e a dizer que "só fala do que sabe", quando podia muito bem ir ver a lista de todos os jurados e confirmar que o Marcos não foi, de facto, o primeiro a ser convidado e a integrar uma editora e/ou que seleccionou pessoas que lhe são próximas.

      E não acho mal! A rotatividade dos jurados garantia que as várias franjas da BD (vamos parar, de uma vez por todas, de achar que estamos todos no mesmo barco ou a escrever para um público unificado e homogéneo) ficavam represetnavas. Em 2022 calhou ao Marcos. O ano passado calhou a outros (sim, houve bolsas depois do Marcos!).

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    4. Ou seja, não é mentira que o Marcos Farrajota, decidiu nomear três autores pertencentes à sua própria editora para receber esta bolsa. Ora se o Marcos foi escolhido para ser imparcial e, imparcialmente, nomear 3 obras e teve a atitude que teve vamos dar os parabéns ao Marcos? Palmadinha nas costas? Achar que a atitude não é prejudicial para a imagem dos editores de BD nacionais? Ficar muito irritados e chamar-mos de alvitante um comentário que diz o óbvio? Vamos, se formos cegos. Posso estar enganado mas, em qualquer área, a incompetência e a corrupção nunca são benéficas para a imagem da mesma…pelo contrário.

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  3. Fernando, trazes bons inputs a este assunto. A produção de obras com estas bolsas sempre foi um bocado dúbia. Houve bons exemplos, sim, mas também outros houve em que se ficou sem perceber se o trabalho foi criado pelo autor, sequer. Os vencedores têm que apresentar resultados, sim.

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  4. Inacreditável como há comentários de virgens ofendidas com uma coisa tão óbvia como esta… Houve uma pessoa que usou estas bolsas para se auto beneficiar e querem que o Ministério faça o quê? Continue a enterrar fundos com desonestos, quando há outras áreas que foram transparentes na sua atribuição? A culpa é dos colegas do meio que, sabendo que têm telhados de vidro, não foram capazes de expurgar categoricamente a ovelha negra.

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    1. Caro, HugoPinto.Autor (que nome engraçado). Não iria tão longe. Acho que não devemos expurgar ninguém. Devemos incluir todos. Agora, também acho que isso não invalide que não se aponte o dedo a coisas mal feitas. Seja a quem for.

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  5. Fico sempre surpreendido com a capacidade de reação da comunidade portuguesa da BD. Tudo o que se fizer está sempre mal, e as motivações pessoais são sempre suspeitas e questionadas. A BD portuguesa é sempre a sua principal inimiga. Respondendo ao HugoPinto.Autor, o que quero que o Ministério faça é que apoie a BD: a criação, a edição, a promoção, a internacionalização, etc. Se o Ministério não o faz, quero que a comunidade bedéfila deixe de apontar dedos e pense na alternativa. Preferencialmente, de forma conjunta e articulada. E se não conseguir chegar a outras entidades públicas, quero que a comunidade bedéfila pense no que pode fazer quanto ao que depende dela própria.

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    1. Bom comentário, caro Pedro Mota. Concordo com o que diz. Acredito que devemos apontar o dedo aos erros, mas concordo que "o caminho é para a frente". Prefiro a união em detrimento da desunião.

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  6. "Não disse aquilo que disse, mas mantenho-o."
    Vou quebrar uma regra e alimentar os trolls (que certamente vibram com o aumento do tráfego no site com as “polémicas”), porque o autor do blog e alguns dos visitantes insistem em fazer acusações gravíssimas, desde "faltas de ética na utilização de dinheiros públicos" (Hugo Pinto) a "pessoa que usou estas bolsas para se autobeneficiar" (HugoPinto.Autor), sem as fundamentar para além dos achismos e o diz que disse. Não é admissível fazer acusações desta natureza sem as sustentar com uma compreensão do contexto, do papel dos actores envolvidos, e apresentar dados concretos que demonstram a má fé desses actores. Como da vez em que criou a “polémica” do ar, por acto de magia, o autor do blog isenta-se de pesquisar os resultados do concurso nos vários anos e categorias para perceber se há qualquer coisa que distinga a BD das outras categorias (possíveis conflitos de interesse, resultados apresentados, etc) para fundamentar que é por essa distinção que resulta este tratamento diferencial por parte do Ministério. O autor do blog “só fala do que conhece”, e como não conhece nada diz o que lhe apetece, estabelecendo um elo de ligação entre dois elementos que em nenhum momento foram relacionados na notícia que agora saiu: o Marcos Farrajota ter sido júri do concurso há dois anos atrás e, agora, a Sra. Ministra decidir que não há bolsas para a banda desenhada. Se nos limitarmos estritamente ao que a notícia nos diz, sabemos isto: a Sra. Ministra, que nem se refere à banda desenhada, colocando-a no saco da literatura infanto-juvenil, acha que as bolsas de criação literária não são adequadas à produção de conteúdos para a infância (onde inclui a BD, por omissão). Ora, esta é claramente uma questão ideológica: para a Sra. Ministra, a BD não é uma forma de produção literária e, portanto, não compete à DGLAB garantir os serviços mínimos nesta área de criação (eu também já sugeri publicamente que a relação entre BD e literatura não está assegurada nem deve ser tomada por garantido, mas por razões diferentes que não vale a pena discutir aqui). Portanto, sugerir que foi a polémica inventada por este blog há dois anos atrás que informou as decisões da Sra. Ministra é apenas um golpe transparente de auto-promoção e congratulação. Se a Sra. Ministra nem sabe o que é banda desenhada, é difícil de acreditar que ela ou alguém do seu gabinete alguma vez tenha lido este blog, uma câmara de eco de uma comunidade extraordinariamente insular. Eu próprio, que estudo e faço banda desenhada, também só o leio quando me avisam que foi publicado novo disparate (porque, de resto, sejamos honestos, não vale a pena).

    Para quem ainda não percebeu que não sabe do que está a falar: a banda desenhada em Portugal é um meio pequeníssimo. É inevitável que os júris conheçam pelo menos alguns dos concorrentes e que já tenham trabalhado com eles. Aconteceu noutras edições do concurso. O Marcos Farrajota edita livros para uma associação sem fins lucrativos e não uma editora comercial. Portanto, de maneira nenhuma beneficia pessoalmente deste ou daquele autor ser premiado. Sugerir outra coisa é difamação.
    Esta obsessão com o Marcos Farrajota não é saudável. Ele é um homem casado.

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  7. Tem dias que eu me lembro daquele post que provocou a Grande Guerra Civil dos Estados Unidos da Bêdê Portuguesa de 2022 e admito que me rio desmesuradamente. Claro que depois lembro-me que se perguntar qual é a fonte dessas e de muitas destas acusações que ainda hoje vejo aqui replicadas (incluindo que só na BD é que as obras não são editadas), o mais certo é responderem-me: "as vozes na minha cabeça". E muito sinceramente, isso tira toda a piada a algo que eu achava hilariante. Não obstante, aproveito para dizer que a bolsa, só serve para a criação da obra e que edição da mesma é à responsabilidade do autor. Portanto, além de ter de passar por todo o processo de criação, tem de procurar uma editora, o que pode levar vários anos até se materializar. Nem é preciso referenciar novamente as obras editadas e o período de tempo entre a sua concepção e edição.... Claro que em última instância, o autor também poderia auto-editar.... (Uma coisa nunca antes vista né? ) Se a obra proposta for feita no período de tempo da bolsa e apresentada à DGLab, está tudo bem. Não é obrigatório que seja publicada durante esse período de tempo. O regulamento está disponível no site da DGLab em Português e podem comprovar isso (estou a partir do princípio que conseguem ler texto que não seja acompanhado por bonecos e que os vossos receptores de dopamina ainda funcionem o suficiente para prestar atenção às coisas).
    TL;DR: os danos causados por consumo excessivo de HyperDisney e longas sessões de gooning com Milo Manara foram um desastre para esta comunidade. É uma tragicomédia.
    Forte abraço do Rei da Banda-Desenhada Portuguesa,
    Rudolfo da Silva

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  8. 5) Agora, é como reagimos aos factos é que já entra a nossa opinião, os nossos valores e as nossas ideologias. Há pessoas que acham que um júri ter atribuído bolsas de dinheiro público aos seus amigos é normal e que até defendem o prevaricador. Como nota adicional, espero que, a bem da honestidade intelectual, não sejam essas pessoas que, de quando a quando, se sentem ofendidas perante políticos em Governação que se servem a si mesmos e aos seus amigos nos chamados “jobs for the boys”, mas adiante. Portanto, se há pessoas que acham normal que uma pessoa em exercício de cargo público sirva os seus amigos, eu não concordo com isso. Podem dar as voltas que quiserem à questão, tentando contorná-la, tentando ofender-me, tentando ter piada, tentando ter ironia, tentando menosprezar o blog, tentando atentar contra mim… mas a mim não me convencem. Podem acusar quem acusa os abusos de posição, como têm feito aqui neste espaço, mas isso não só não me atinge, como revela mais sobre vós mesmos do que sobre mim.

    6) Há pessoas que argumentam que “já outros editores fizeram o mesmo em anos anteriores”. Ora, em primeiro lugar, não podemos, ou não devemos, justificar uma má ação com outra má ação. Lá porque o meu vizinho não paga os impostos, eu tenho que pagar os meus ou estarei igualmente a prevaricar. As ações definem-nos. Portanto, logo aí, essa argumentação de “os outros também fizeram” cai por terra. E mesmo que o tenham feito, que não nego nem confirmo, porque, mais uma vez digo, só falo do que sei, é igualmente nefasto e há de ter tido a sua contribuição negativa para todo este assunto. Reitero que também condeno quem já tiver feito o mesmo que o editor em questão fez. Seja quem tiver sido. Ainda que, e mais uma vez isto são factos e não opiniões, essas supostas prevaricações anteriores a 2022 que não conheço, não tiveram eco, não chegaram aos meios de comunicação mais relevantes em Portugal. Mostrem-me lá o Expresso a noticiar tais prevaricações, se forem capazes, como o jornal o fez em 2022. Fica feito o desafio.

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  9. - Portanto, e finalizando, penso que, do meu lado, o assunto está arrumado. A conclusão é simples e está à vista de quem não tiver palas. Na atribuição das bolsas de 2022 – que deveria ter sido impugnada – houve prevaricação ao nível da ética e do conflito de interesses. Um júri escolheu não uma (aí eu até daria de barato), não duas (aí a questão já era desconfortável), mas três(!) – yes, três! – autores já por si editados para receberem bolsas do erário público. E, em reação a isso, houve pessoas que não gostaram, como eu, e que o denunciaram. Em resposta à denúncia, houve acusações à minha pessoa devido ao facto de ter denunciado e houve uma defesa cega, ao nível de uma cheerleader - de quem prevaricou. E mesmo quando se fala novamente sobre o tema – e voltarei a fazê-lo sempre que achar pertinente, quer isso cause desconforto ou não – e se diz que esta “barraca” de 2022, na falta de melhor palavra, há de ter tido implicâncias para a reputação destes prémios junto do Ministério da Cultura (e factualmente, teve) volta-se a acusar o denunciante. Em suma, é isto. Uma espécie de síndrome de Estocolmo saloio que, certamente, fará rir quem estiver de fora.

    Tenham um bom dia e leiam BD.

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  10. Brigada de Farrajonetes? Eu nunca institui tal organização. São todos vassalos do meu reino!! E digo-te mais!!!! O Farrajota já não é o meu top guy: foi despromovido e, castiguei-o devidamente na masmorra dedicada aos crimes contra a Banda-Desenhada Portuguesa! O que me lembra... Tenho que ir lá visitar o Corvo agora mesmo. Acho que o Carrasco deu-lhe umas chicotadas a mais e o gajo não está muito bem. Eu depois peço ao meu assistente (pago em exposição, ÓBVIO) para me dar uma versão TL;DR disto!!!
    Forte abraço do Rei da Banda-Desenhada Portuguesa,
    Rudolfo da Silva

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