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segunda-feira, 17 de março de 2025

A nova aventura de Astérix acontece em Portugal!



Ao 41º álbum foi de vez: a próxima aventura de Astérix e Obélix acontecerá em terras lusas!

Foi ontem anunciado que o novo álbum de Astérix, que volta a ter Fabcaro como argumentista e mantém Didier Conrad como ilustrador, sairá no próximo dia 23 de Outubro, com o nome de Astérix na Lusitânia!

Até já há capa provisória que, com os nossos heróis a pisar a emblemática calçada portuguesa, é muito apelativa, já agora. 
Se a curiosidade para cada novo álbum de Astérix é sempre muita, neste ano sai redobrada. Está mais que apresentado o bestseller nacional da BD no mercado nacional.

Mais abaixo, deixo-vos com uma entrevista aos autores deste novo álbum, que nos dão conta das razões escolhidas para que os famosos gauleses viajem pela primeira vez a Portugal, bem como a nota de imprensa da editora ASA!

Astérix na Lusitânia, de Fabcaro e Didier Conrad

Relembrando… Na prancha inédita publicada em dezembro de 2024, Astérix e Obélix estavam a preparar-se para partir numa nova viagem.

E ao contrário do seu périplo pelas longínquas estepes cobertas de neve das terras sármatas (Astérix e o Grifo, 2021), os primeiros indícios apontavam para uma região bem mais ensolarada.

Sob os pés dos nossos dois amigos desenha-se um motivo a preto e branco, constituído por pedras irregulares e típico de um país que eles ainda não conhecem…

Já não há margem para dúvidas: Astérix, Obélix (e Ideiafix!) têm os pés bem assentes numa calçada portuguesa!

Vai ser portanto no extremo ocidental do Império Romano que vamos em breve encontrar os nossos irredutíveis amigos gauleses, num país conhecido pela riqueza dos seus monumentos históricos, pelas suas especialidades culinárias e, sobretudo, pela generosidade dos seus habitantes!

Preparam as trouxas, rumo à Lusitânia!

Astérix vai viajar de novo em 23 de outubro de 2025.









segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Análise: Astérix #40 - O Lírio Branco

Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad - ASA - Leya

Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad - ASA - Leya
Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad

Havia uma grande expetativa para o novo Astérix, intitulado O Lírio Branco, cujo lançamento mundial aconteceu há poucas semanas. Não só porque este é o 40º álbum da série – o que é sempre um número “redondo” e assinalável – como também, e especialmente, porque seria o álbum que assinalaria a entrada de um novo argumentista na série.

Depois de Jean-Yves Ferri ter assegurado os argumentos para cinco álbuns de Astérix, este deu lugar ao argumentista francês Fabcaro. Didier Conrad, que já havia assinado as ilustrações dos álbuns lançados com Ferri, mantém-se como ilustrador deste O Lírio Branco.

Ora, daquilo que tenho visto das reações a este 40º álbum da série, especialmente a nível estrangeiro, tenho verificado que parece haver uma certa euforia com a entrada de Fabcaro na série. Quanto a mim, não partilho da mesma. E não é que Fabcaro não tenha feito um trabalho meritório neste O Lírio Branco. Fê-lo. Mas se havia tantos críticos aos álbuns assinados por Ferri, também não compreendo que agora haja tantos elogios ao trabalho de Fabcaro. Porque ambas as contribuições não estão tão distantes assim. Quer em termos de qualidades, quer em termos de fraquezas. Dito por outras palavras, sinceras, ou os argumentos de Ferri não eram assim tão maus como tanta gente apregoava, ou o argumento deste O Lírio Branco não é tão genial como todos parecem exclamar.

Vamos por partes.

Como habitual nas aventuras de Astérix, temos um tema da atualidade a ser transposto para o tempo dos gauleses e dos romanos. O que, descontextualizando os assuntos, gera muitas situações caricatas que, se conseguirmos olhar para Astérix e Companhia como o mero reflexo da nossa sociedade atual, temos um humor revestido de crítica. O que é bom e mais profundo. E, note-se, não é um daquelas críticas incisivas ou profundas, mas uma leve e divertida forma de olhar para nós mesmos e vermos como certas coisas que temos como certas na nossa vida atual, podem soar tão ridículas ou non-sense com o devido afastamento. Idiossincrasias dos tempos contemporâneos, diria. E é isso que Fabcaro tenta fazer neste 40º álbum de Astérix, procurando trazer à tona o espírito e forma de Goscinny.

Assim sendo, o próprio “Lírio Branco” assume-se como uma nova escola de pensamento positivo, oriunda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, acabando por chegar à aldeia dos Irredutíveis. Esta ideia de pensar positivo e do discurso motivacional – tão em voga nos tempos atuais – é levada ao extremo, de forma a incentivar os exércitos romanos de César, por um lado, e, posteriormente, passando a plano de ação, para conseguir ferir Astérix e os seus companheiros. Ora, o mentor desta escola de pensamento é Palavreadus que, recebendo luz verde do Imperador César, acaba por ser o mastermind e vilão da história.

Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad - ASA - Leya
Se resulta? Certamente! Fabcaro é feliz ao introduzir um tema pertinente dos nossos dias e ao dar-nos algumas piadas que colocam um sorriso na nossa cara. Também há outras piadas menos felizes, ou mais “secas” ou forçadas, onde o argumentista fica aquém. Mesmo assim, o maior louvor que posso fazer a Fabcaro é que esteve particularmente brilhante – levando-me a lembrar algumas das personagens inolvidáveis que Goscinny criou para a série – com a introdução da personagem Palavreadus. É uma personagem divertida, astuta e com uma dupla personalidade uma vez que, sendo romano, procura fazer-se passar por um aliado dos gauleses. Joga nas duas frentes e procura, através de “falinhas mansas”, conquistar simpatia junto dos dois extremos. Isso permite que o argumentista Fabcaro desenvolva muito bem a personagem e que faça com que a mesma fique na nossa lembrança já depois de finalizarmos a leitura de O Lírio Branco. É, quanto a mim, e juntamente com duas ou três piadas bem conseguidas, aquilo que de melhor se retira desta obra.

Porém, também é verdade que, embora comece bem, a meio do livro se sente a narrativa algo arrastada e até algo repetitiva, com a reciclagem de algumas piadas já ditas, anteriormente, no mesmo livro. É, portanto, uma obra que prometia muito ao início, mas que, no final, talvez não corresponda à alta expetativa. Mesmo assim, acaba por ser um livro agradável e leve para se ler.

Quanto ao trabalho de Didier Conrad, considero que continua praticamente igual ao que o autor já nos habituou. Ou seja, há uma clara e fiel proximidade ao trabalho original de Uderzo. Se o autor coloca o seu cunho pessoal, este é muito subtil fazendo com que, a traços gerais, não se notem diferenças (quase) nenhumas com os álbuns de Uderzo.

Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad - ASA - Leya
Mesmo assim, pareceu-me que o autor não esteve tão inspirado desta vez. Não é que haja desenhos mal desenhados ou algo demasiadamente negativo, mas, especialmente a nível de detalhes cénicos ou na tentativa de surpreender um pouco ao nível da planificação (conforme o autor já tinha feito, e bem, em álbuns recentes), dá a ideia que Conrad se conteve mais, arriscando menos. Cumpre, claro, mas não é o seu melhor álbum. E muito menos é a sua melhor capa, que me parece das mais desinspiradas de toda a série.

Quanto à edição da ASA, o livro apresenta capa dura brilhante, com bom papel brilhante, boa encadernação e boa impressão. Uma nota de louvor para a tradução. Astérix não é uma série fácil de traduzir – de todo! Há muitos trocadilhos que se perdem na tradução. E, mesmo admitindo que algumas das piadas originais poderão ter sido atenuadas em termos de valor humorístico, acho que a tradução merece nota de louvor. Nota positiva, ainda, para o facto de o livro ter sido lançado em simultâneo com o lançamento mundial. Muito embora isso já seja algo expetável em Astérix, é algo importante para o nosso mercado que não esqueço de mencionar.

Em suma, aprecia-se a lufada de ar fresco que Fabcaro tenta trazer à série, fabricando um ótimo “vilão” e um argumento com várias piadas engraçadas que nos fazem lembrar – com alguma distância, é certo – o brilhante uso de palavras do criador original da série, Goscinny, embora O Lírio Branco também seja um álbum que, ao longo da leitura, perde algum do fulgor inicial. Não obstante, é bom, acima de tudo, ver que Astérix, Obélix e companhia continuam vivos e de boa saúde!


NOTA FINAL (1/10):
7.9



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad - ASA - Leya

Ficha técnica
Astérix #40 - O Lírio Branco
Autores: Fabcaro e Didier Conrad
Editora: ASA
Páginas: 48, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 21,8 x 29 cm
Lançamento: Outubro de 2023

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

É hoje o lançamento mundial do 40º álbum de Astérix!



E, como não podia deixar de ser, também a edição portuguesa deste novo volume, initulado O Lírio Branco, chega hoje às livrarias portuguesas pelas mãos da editora ASA!

De assinalar é o facto deste 40º volume de Astérix nos apresentar um argumentista estreante, Fabcaro, que é acompanhado nas ilustrações pelo experiente Didier Conrad. Como tal, é forte a expetativa para este novo volume.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Astérix - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad
«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Lírio Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia.

César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam…

Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023!

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Ficha técnica
Astérix #40 - O Lírio Branco
Autores: Fabcaro e Didier Conrad
Editora: ASA
Páginas: 48, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 21,8 x 29 cm
PVP: 11,50€

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Novo álbum de Astérix está quase a chegar!


É já no próximo dia 26 de Outubro, daqui a 10 dias, que o mundo ficará a conhecer aquele que é o 40º álbum de uma das séries de banda desenhada com mais sucesso no mundo!

O novo Astérix tem a particularidade de nos trazer um novo argumentista - Fabcaro - enquanto que as ilustrações continuam a cargo de Didier Conrad.

A edição portuguesa da obra, lançada pela ASA, será lançada em simultâneo com o lançamento mundial, como tem sido feito. E isso é de louvar.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.

Astérix #40 - O Lírio Branco, de Fabcaro e Didier Conrad

O Lírio Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. 

Os exércitos romanos estão desmotivados e César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos, nomeadamente sobre os campos fortificados em redor da famosa aldeia gaulesa. Mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam... 

A nova escola de pensamento positivo foi criada pela personagem principal da capa, médico-chefe dos exércitos de César, o «vilão» desta aventura que, naturalmente, traz sempre com ele um lírio branco.

Fabcaro explica-nos o título deste álbum: "Eu queria encontrar um título que se enquadrasse no espírito de Goscinny e Uderzo, em que o tema é muitas vezes encarnado num objeto físico ou numa pessoa (O Caldeirão, O Adivinho, O Grande Fosso, O Escudo de Arverne, A Foice de Ouro...). Aqui, o lírio é um símbolo de bondade e de plenitude."

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Ficha técnica
Astérix #40 - O Lírio Branco
Autores: Fabcaro e Didier Conrad
Editora: ASA
Páginas: 48, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 21,8 x 29 cm
PVP: 11,50€