Mostrar mensagens com a etiqueta Daniel Bardet. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Daniel Bardet. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

A Levoir publica em menos de um mês dois volumes de um só clássico da literatura!


Trata-se de uma das obras primas da literatura mundial e é um dos trabalhos mais famosos de Victor Hugo. Falo de Os Miseráveis, cuja adaptação para banda desenhada é da autoria de Daniel Bardet e Bernard Capo.

É mais uma das obras que a Levoir publica, em parceria com a RTP, na sua coleção Clássicos da Literatura em BD.

O primeiro volume chegou às livrarias ainda em Setembro e, sem que tenha passado, sequer, um mês, o segundo volume estará disponível. Coisa que aplaudo já que, desta forma, os leitores interessados não terão de esperar muito para o término da leitura.

Mais abaixo, deixo-vos as notas de imprensa de ambos os volumes e algumas imagens promocionais.
Os Miseráveis I e II, de Daniel Bardet e Bernard Capo

De volta à coleção Clássicos da Literatura em BD está o escritor francês Victor Hugo. Na primeira série da coleção foi publicado Notre-Dame de Paris. Nesta segunda série a Levoir e a RTP vão editar o icónico Os Miseráveis repartido por dois volumes.

Este clássico foi escrito após a queda da monarquia em França e retrata a questão política e social desencadeada pela Revolução Francesa. A obra foi publicada em 1862 e é considerada o ponto mais alto da carreira do escritor. Além de retratar dilemas morais atemporais através dos seus personagens, o livro revela os impactos que a Revolução Francesa teve nas instituições.
O autor mais do que os ensinamentos políticos da obra, mostra o impacto do amor ao próximo, chama a atenção como pequenos gestos de caridade influenciam enormemente a sociedade.

Ativista dos direitos humanos franceses, onde teve uma forte atuação política. Defensor da causa pobre, relata-o de forma extraordinária na sua obra Os Miseráveis. Onde conta a história de Jean Valjean um homem, pobre e miserável, que rouba um pão, vindo a sofrer durante toda a sua vida por causa desse erro cometido na juventude sendo por isso condenado a prisão. As diversas tentativas de fuga e o mau comportamento, fazem com que Jean Valjean seja condenado a trabalhos forçados durante dezanove anos.

No segundo volume o autor continua a relatar o relacionamento conflituoso da população com o Estado e a atitude arbitrária da polícia.

A história tem como cenário a França no século XIX, época de grande tumulto. Jean Valjean e Cosette continuam a esconder-se do inspetor Javert que os encontra em Paris. Fugindo novamente, Valjean consegue abrigo num convento onde passa a trabalhar como jardineiro e Cosette torna-se uma das jovens internas no colégio.

Anos mais tarde Cosette conhece Marius um jovem por quem se apaixona.

Há luta nas ruas da capital e Marius participa nas batalhas, em determinado momento é ferido e Valjean leva-o para um lugar seguro, transportando o rapaz às costas, através dos esgotos. Depois de recuperado Marius casa-se com Cosette.
Na obra, as injustiças sociais são denunciadas, evidenciando o motivo que podem levar as pessoas ao crime. O pobre não deve ser excluído por não ter património material ou até cultural, pois o indivíduo não deve ser julgado pelo que tem, mas pelo que é. O criminoso pode ser uma vítima do meio. Ele não é criminoso apenas por ser criminoso, mas pelas circunstâncias que o obrigaram a seguir aquele rumo.

As pessoas não nascem más, são condicionadas ao mau. Muitas vezes, pela falta de escolha ou por não terem tido o direito a preferência pessoal.

A adaptação da obra em banda desenhada é do argumentista Daniel Bardet e os desenhos de Bernard Capo. No dossier são apresentados o percurso e a obra do autor em questão, numa cronologia cheia de curiosidades e histórias. O dossier tem a colaboração de Alain Dallon, Agrippine Virgoulon e Sylvie Lagorce.

-/-

Fichas técnicas
Os Miseráveis I
Autores: Daniel Bardet e Bernard Capo.
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 210 x 285 mm
PVP: 13,90

Os Miseráveis II
Autores: Daniel Bardet e Bernard Capo.
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 210 x 285 mm
PVP: 13,90



quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Levoir lança mais um dos seus Clássicos da Literatura em BD!



No próximo dia 23 de Agosto, chega às livrarias o novo volume da coleção Clássicos da Literatura em Bd que a Levoir tem vindo a lançar, juntamente com a RTP.

Desta vez, trata-se da obra As Mil e Uma Noites que é adaptada para banda desenhada pelos autores Daniel Bardet e Nawa. Daniel Bardet é, também, o autor responsável pelo argumento do recentemente editado volume da mesma coleção, Madame Bovary.

Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da editora e com algumas imagens promocionais.

As Mil e Uma Noites, de Daniel Bardet e Nawa
Uma das grandes obras da literatura universal, As Mil e Uma Noites, é parte de uma coletânea de fascinantes histórias inventadas e preservadas na tradição oral, revelando a cultura árabe. A Levoir e a RTP editam a 23 de agosto, duas das histórias deste livro de contos: O Príncipe Ahmed e a Fada Pari-Banou e O Princípe Bader e Gelnare, Princesa do Mar.

A divulgação no Ocidente deve-se a Antoine Galland que, nas suas viagens aos países árabes, recolheu e traduziu não só uma série de contos orientais que foram publicados, em francês, em 1704, sob o título que hoje conhecemos, como também uma série de versões que nunca foram completadas. O árabe, de nacionalidade francesa, Joseph Charles Mardruz, médico sírio, foi o responsável pela versão final de As Mil e Uma Noites, publicada em 1889.
A história começa em tempos muito remotos, altura em que a civilização persa era das mais evoluídas da humanidade. Revela a coragem e a inteligência de uma mulher que conseguiu através do dom de contar histórias, aplacar a ira e a raiva de um sultão traído pela infidelidade de outra mulher, e que decide desposar uma noiva diferente todas as noites, mandando matá-la logo pela manhã. 

Vendo o medo e o sofrimento das mulheres do reino, Sharazade, a filha do vizir oferece-se para casar com Shariar, mesmo contra a vontade do seu pai que passa a temer pela vida da filha.

Depois da noite de núpcias e antes do amanhecer, Sherazade pediu a Schahriar que lhe concedesse um último desejo, o de se despedir da irmã. Quando Duniazade chegou, sentou-se junto do leito real e pediu à irmã que lhe contasse uma história, que o rei também quis ouvir.
Sherazade contou uma história tão bela que deixou o rei preso às suas palavras e, quando a manhã interrompeu a narrativa, Sherazade disse-lhe que o que havia contado não se comparava com o que teria para lhe contar na noite seguinte. Desejoso de saber a continuação da história, Schahriar permitiu que Sherazade vivesse mais um dia e, depois, outro dia e, ainda, outro dia...

A adaptação do argumento para BD é da autoria de Daniel Bardet e desenhos de Nawa. O dossier pedagógico na segunda parte do livro é da autoria de Aboubakr Chraibi.

Os volumes desta coleção vão estar à venda na Feira do Livro de Lisboa a partir de 25 agosto a 11 setembro no stand da VASP.

-/-

Ficha técnica
As Mil e Uma Noites
Autores: Daniel Bardet e Nawa
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 210 x 285 mm
PVP: 13,90€

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Levoir prepara-se para publicar a adaptação de Madame Bovary



No próximo dia 26 de Julho, a Levoir e a RTP editarão a terceira obra da sua coleção Clássicos da Literatura em BD.

Desta feita, trata-se da adaptação do clássico de Gustave Flaubert, Madame Bovary, que é adaptado para banda desenhada por Daniel Bardet e Michel Janvier.

Mais abaixo, deixo-vos com algumas imagens promocionais e com a nota de imprensa da editora.

Madame Bovary, de Daniel Bardet e Michel Janvier

Depois de 20 000 Léguas Submarinas e Sandokan e o Tigre de Mompracem, a 26 de julho a Levoir e a RTP editam o volume 17 da coleção Clássicos da Literatura em BD, Madame Bovary, um clássico do romance mundial da autoria de Gustave Flaubert.

Publicado em 1857, é considerado o marco do realismo.

Gustave Flaubert nasceu na cidade francesa de Rouen no ano de 1821. Distraído e desinteressado não gostava de estudar, preferia devorar romances. O seu grande romance Madame Bovary é uma obra polémica, publicado em folhetins na Revue de Paris em 1857. Esta obra, que lhe custou cinco anos de trabalho, iria também levá-lo à barra do tribunal, em 1858, por atentado contra os bons costumes. Apesar do escândalo, a crítica consagra a obra pela novidade, perfeição e equilíbrio, e as tendências realistas.

Madame Bovary conta a história de Emma Bovary, uma jovem criada no campo e educada num convento. Leitora ávida e com grandes sonhos burgueses, Emma vive a imaginar uma vida mais apaixonada e agitada que a sua. Para sair do campo, casa-se com um médico sem ambições.

Porém, pouco tempo depois do casamento, percebe que a vida de casada não era tão encantadora quanto o que era retratado nos livros que lia. Nem mesmo o nascimento da sua filha a deixa menos frustrada com a escolha que fez.

Cada dia mais angustiada, a jovem camponesa encontra no adultério a liberdade e excentricidade que tanto buscava. Assim, Emma Bovary passa a envolver-se secretamente com outros homens.

Além da história sobre uma mulher adúltera, sonhadora e insatisfeita com o próprio casamento, Madame Bovary é uma obra que também faz críticas ao clero e à sociedade burguesa, temas intoleráveis na década de 1850.

-/-

Ficha técnica
Madame Bovary
Autores: Daniel Bardet e Michel Janvier
Adaptado a partir da obra original de: Gustave Flaubert
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 210 x 285 mm
PVP: 13,90€