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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Análise: Tex - O Homem das Pistolas de Ouro

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra - A Seita

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra - A Seita

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra

Depois da editora A Seita se ter iniciado na publicação de histórias do icónico cowboy Tex, com A Chicotada, que nos ofereceu uma história interessante, e que acabou por ser uma agradável surpresa para muitos, a editora portuguesa volta a lançar mais uma aventura de Tex nesta coleção de cariz muito específico já que, conforme já referido no Vinheta 2020 noutras alturas, é uma coleção que nos traz histórias de Tex auto-contidas, criadas para o formato franco-belga e a cores. Um Tex de cara lavada, portanto, em contraste com o Tex mais clássico que marcou a história dos fumetti italianos, publicados originalmente pela editora Bonelli.

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra - A Seita

Neste segundo Tex desta coleção, que dá pelo nome de O Homem das Pistolas de Ouro, temos novamente Pasquale Ruju aos comandos do argumento. Mas, desta vez, as ilustrações são feitas por r.m. Guéra.

A história desenrola-se poucos anos depois da guerra civil, quando o guerrilheiro Juan Gonzales – que se julgava morto – regressa para se vingar dos Texas Rangers que o perseguiram, nomeadamente Kit Carson que, há 20 anos, era um dos mais jovens rangers do Texas. Assim, um a um, todos os antigos companheiros de Carson começam a jazer, fruto dos tiros certeiros das pistolas de ouro que Gonzales carrega com vista a vingar os seus irmãos. Agora que Kit Carson é o próximo nome a abater na lista de Gonzales, é o momento certo para que o primeiro, acompanhado de Tex Willer, possa parar Gonzales e as suas malditas pistolas de ouro.

Tal como já acontecera em A Chicotada, a personagem que assume um papel mais importante e marcante nesta aventura é, especificamente, o vilão, ou seja Juan Gonzales. Ruju é exímio em desenvolver uma personagem maléfica com carisma, que não nos deixa indiferentes e sobre a qual, gravita todo o enredo. E é assim mesmo este vilão que carrega as pistolas de ouro. Temos até um flashback na história que nos faz retroceder 20 anos no tempo, para melhor compreendermos quais os acontecimentos que alimentaram, desde então, tamanha sede de violência por parte de Gonzales. Tex Willer acaba por representar um papel bastante discreto sendo apenas necessário para os momentos de maior ação em que há o embate final.

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra - A Seita

Isto dá à narrativa uma clareza e uma simplicidade que acabam por funcionar muito bem. Sendo a história bastante linear, parece-me que a mesma está pontuada pela existência de um vilão muito bem construído pelo autor, que acaba por nos prender ao natural desenvolvimento da história.

E depois, temos a arte de r.m. Guéra que faz aqui um ótimo trabalho! Quer na caracterização das expressões das personagens, quer na linguagem corporal dos cavalos e das personagens humanas, Guéra brilha com o seu talento. Nem sempre as suas ilustrações são muito detalhadas mas, quando o são, cada vinheta torna-se espetacular, fazendo-nos querer observar com atenção cada uma das ilustrações. Guéra também brilha na forma como desenha as cenas de ação, conseguindo imprimir aos seus desenhos uma noção de movimento e de urgência nas ações que muito me convenceu. 

Destaque ainda para a planificação bastante dinâmica que altera entre vinhetas de vários tamanhos e que permite incrementar, ainda mais, a tal noção de movimento e dinâmica narrativa que referi atrás. Sem dúvida um excelente trabalho visual e que ainda é sedimentado por uma boa aplicação de cores. A paleta de cores altera para tons mais sépia no flashback temporal que, mais uma vez, oferece à obra dinâmica e beleza.

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra - A Seita

Se há alguma coisa onde, para muitos leitores, eu inclusive, este livro pode pecar, será no facto de ser uma história curta. É o "calcanhar de Aquiles" desta obra como também já o havia sido em A Chicotada. Porque, de facto, as histórias são apelativas e a arte visual – incluindo ilustrações e cores – também o é. Simplesmente, estas aventuras sabem a pouco e acabam por ser histórias algo superficiais que não vão ao âmago de si mesmas. 

Sei, todavia, que o público-alvo desta coleção será, por ventura, um público que procura uma experiência de bd de western mais suave. E, apontando para esse pressuposto, a verdade é que este O Homem das Pistolas de Ouro funciona muito bem. Acho apenas que, desculpem a minha insistência, com mais páginas para melhor desenvolver as personagens e a trama, o resultado seria ainda mais gratificante. Seja como for, estou bastante agradado com esta incursão de Tex no formato franco-belga e a cores.

A edição d’A Seita mantêm-se excelente tal como em A Chicotada. Capa dura (e diferente em relação à edição original italiana), bom papel, boa qualidade na encadernação e impressão e, para além disso, os extras do livro têm uma ilustração inédita e exclusiva, um texto de Pasquale Ruju e um conjunto de esboços de Guéra. Tudo muito apelativo.

Em suma, este Tex eleva ainda mais a qualidade do anterior A Chicotada! Muito por culpa de um argumento mais bem conseguido e uma arte de Guéra que, em determinados momentos, sobressai pela sua qualidade e talento. Altamente recomendado para todos os fãs do género western. Bem, e quanto aos fãs de Tex, passa de recomendado a obrigatório!


NOTA FINAL (1/10):
8.5


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra - A Seita

Ficha técnica
Tex - O Homem das Pistolas de Ouro
Autores: Pasquale Ruju e r.m. Guéra
Editora: A Seita
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Maio de 2021

terça-feira, 29 de junho de 2021

Lançamento: Tex - O Homem das Pistolas de Ouro




Tex
está de volta! A partir de amanhã já estará disponível nas bancas portuguesas!

Depois de Tex - A Chicotada, este é já o segundo título desta série que nos traz Tex numa abordagem diferente da clássica a que fomos habituados. Neste caso, são histórias auto-contidas, em livros a cores e num formato franco-belga. Ideais para os que querem mergulhar no universo Texiano

Esta segunda aventura, intitulada Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, tem como autores Pasquale Ruju e r.m. Guéra. Uma palavra de apreço à editora A Seita pela capa inédita que conseguiu.

Abaixo fiquem com algumas imagens da obra e respetiva sinopse.

Tex - O Homem das Pistolas de Ouro, de Pasquale Ruju e r.m. Guéra

“Tinha o Kit Carson à minha frente, dava-lhe um tiro no estômago e depois ficava ali a vê-lo morrer. Que belo sonho!”

Durante a guerra com o México, o exército americano pede ajuda aos Texas Rangers contra os guerrilheiros de Juan Gonzales. Vinte anos mais tarde, um fantasma regressado do inferno vai assassinando, um após outro, todos os que o perseguiram, e que mataram os seus irmãos. Um assassino cruel, armado com duas pistolas de ouro, cujo brilho é uma verdadeira sentença de morte. E na sua lista está Kit Carson, que cavalga ao lado de um jovem Tex Willer, num crescendo de sangue e violência.
Um dos maiores argumentistas italianos, Pasquale Ruju, une forças ao desenhador r.m. Guéra (Scalped, Os Malditos) para uma aventura inesquecível!

Criado em 1948 por Gianluigi Bonelli e Aurelio Galleppini, Tex é um dos mais antigos cowboys da banda desenhada europeia, e a mais popular personagem dos fumetti italianos. Nesta colecção, alguns dos maiores desenhadores da BD italiana e mundial têm oportunidade de desenhar Tex em histórias criadas expressamente para a cor e para o formato mais ambicioso dos álbuns de BD franco-belga. Colecção que regressa às bancas e livrarias novamente, com mais uma aventura escrita por Pasquale Ruju, mas desta vez com desenhos da estrela internacional r.m. Guéra, que oferece aqui a sua interpretação pessoal do ranger mais famoso da banda desenhada, servido pelas cores de Giulia Brusco. 
Com O Homem das Pistolas de Ouro, o leitor, tal como no álbum anterior, é transportado até à fronteira do Rio Grande, onde Juan Gonzales parece ter regressado do inferno para acertar umas contas em atraso com um grupo de rangers, entre os quais Kit Carson. Um a um, todos vão caindo, assassinados sem apelo por um homem que não perdoa, e cuja única motivação é a vingança. Mas, ao lado de Carson, segue Tex Willer, e juntos vão perseguir um inimigo venenoso até ao fim. Um belíssimo western que vem provar as inesgotáveis capacidades narrativas que a personagem de Tex pode oferecer, mesmo decorridas mais de sete décadas desde a sua criação. A edição d’A Seita apresenta uma belíssima capa diferente da edição original, e é enriquecida com um caderno de extras onde se destacam desenhos e estudos de r.m. Guéra, expressamente enviados pelo desenhador para este álbum, assim como um artigo sobre a génese desta história, escrito em exclusivo por Pasquale Ruju.
“Ruju confeciona uma pequena jóia que se lê com enorme prazer, apesar das poucas páginas à disposição. Aliás, ao autor é necessário muito pouco para caracterizar um vilão irredutível como Juan Gonzales, um daqueles que, apenas com a sua presença, devora toda uma cena”.
- FumettiAvventura (um dos principais sites de BD de Itália)

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Ficha técnica
Tex - O Homem das Pistolas de Ouro
Autores: Pasquale Ruju e r.m. Guéra
Editora: A Seita
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 14,00€

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Análise: Tex - A Chicotada

Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita


Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita
Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano

A aposta da editora A Seita nos lançamentos da editora italiana Bonelli sedimenta-se ainda mais em 2021, com o arranque de uma nova coleção. Depois da coleção Aleph que já reuniu um bom número de títulos de Dylan Dog e Dampyr, é a vez da personagem mais famosa da casa italiana, Tex, ter uma coleção inteiramente dedicada às suas aventuras.

Mas não é uma coleção qualquer. A Seita optou, e a meu ver, muito bem, por publicar uma coleção de histórias auto-contidas, criadas para o formato franco-belga e a cores. É um Tex de cara lavada e mais jovial que, creio, irá conquistar novos fãs das suas aventuras que, de outra forma, poderiam não o ser. E como são histórias auto-contidas, mesmo que se trate de um leitor que nunca leu um livro de Tex, conseguirá apreciar a história facilmente.

Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita
A coleção, originalmente intitulada Tex Romanzi a Fumetti, arranca com este A Chicotada, com argumento de Pasquale Ruju e ilustrações de Mario Milano. E, em poucas palavras, pode dizer-se que é um título que funciona muito bem, não comprometendo negativamente em nenhum cômputo, e oferecendo-nos uma leitura simples, fácil e com um doce travo às aventuras clássicas de cowboys.

A história, que decorre no México, apresenta-se-nos rápida e sem espinhas, de forma linear e sem que se perca tempo com muitas nuances narrativas. O holofote da obra centra-se na personagem de Diego Portela, que foi marcado na cara (e na dignidade) por valentes chicotadas, que lhe deixaram mazelas emocionais para sempre. E o verdadeiro culpado desse martírio foi (?) Don Alvarado. E agora, Diego Portela sente que é a altura certa para a sua vingança. Por coincidência, Tex Willer e Kit Carson também se encontram no México no encalço de um bando de traficantes. E, eventualmente, acabam por se envolver na disputa entre Diego Portela e o clã Alvarado. Sendo uma história clássica de vingança, diria que, pelo menos de forma aparente, não é muito imaginativa. No entanto, há alguns twists na narrativa que surpreendem o leitor e que tornam a história mais interessante de ler.

Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita
Como ponto menos positivo, pareceu-me que a obra beneficiaria se tivesse mais algumas páginas para melhor desenvolver a trama. Claro que compreendo que talvez não fosse esse o objetivo prévio. Nem da editora, nem dos autores. Não obstante, teria sido bom desenvolver melhor as personagens de Diego Portela e de Blanca Alvarado. Personagens essas que, mesmo sendo abordadas “ao de leve”, são as verdadeiras estrelas deste A Chicotada. É óbvio que a presença de Tex Willer, acompanhado pelo seu fiel amigo Kit Carson, ajuda a moldar os acontecimentos da história. No entanto, é na negritude de Diego Portela e no ar misterioso de Blanca que o trabalho do argumentista Pasquale Ruju mais brilha.

Em termos de arte ilustrativa, este é um álbum muito bonito e bastante bem executado, com um excelente trabalho do autor Mario Milano, cujo traço aparenta ter semelhanças com o de Jean Giraud na clássica série Blueberry. Os grandes planos que desenha das personagens – especialmente de Diego Portela –, bem como várias cenas de ação, estão extremamente cinematográficos e impactantes.

Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita
Um destaque merece ser dado à planificação das pranchas que será, possivelmente, aquilo que mais salta aos olhos quando comparamos um álbum clássico de Tex com este A Chicotada. Neste caso, o fomato maior permitiu que a componente gráfica tenha adquirido um cariz muito mais cinematográfico, com uma dinâmica mais volátil, que proporciona vários tipos e tamanhos de vinhetas diferentes e um ritmo mais desenfreado da história.

O facto da planificação ser mais dinâmica, com ilustrações que saem dos limites das vinhetas ou com vinhetas que se sobrepõem umas às outras, permite a tal sensação de frescura e a tal modernidade que Tex, na sua forma mais clássica, (já) não consegue ter. Ou melhor, já não conseguia. Porque este novo Tex está mais atual que nunca.

E para que a série se apresente de cara lavada, muito contribuem as cores muito bem conseguidas de Matteo Vattani, que melhoram ainda mais a arte de Mario Milano, oferecendo-lhe a luz e a cor certas, e tornando o ambiente e as personagens mais verossímeis e esteticamente mais apelativas. É um álbum bonito, cujas ilustrações são agradáveis para observar.

Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita
Embora o formato seja maior quando comparado com o formato a que Tex nos habituou, confesso que ainda gostava que fosse maior. Dentro do universo franco-belga ainda é um pouco “pequeno”. Mas, claro, há que reconhecer que já é um formato que permite muito mais, em termos de possibilidades narrativas e de planificação da história.

A meu ver, este formato clássico franco-belga funciona muitissimo bem neste Tex, tornando-o mais atual e mais em linha com outros grandes westerns que a bd franco-belga nos tem dado. Parece-me que é uma aposta ganha. Por parte da editora italiana, claro, que conseguirá alcançar novos mercados, mas também por parte da editora portuguesa A Seita que, inteligentemente, aposta nesta vertente de Tex, apontando para um maior número potencial de leitores: 1) os que já são fãs do famoso ranger mas, também, 2) aqueles que, gostando do género western franco-belga, se têm mantido um pouco à margem de Tex. Esta linha editorial parece reunir consenso junto dos dois públicos.

Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita
Quanto à edição da obra, o trabalho é muito bem conseguido por parte d' A Seita. E é com alegria que vejo que as editoras portuguesas têm cada vez mais cuidado com o objeto-livro que põem cá fora. Aos leitores de bd isso também importa. Assim, para além de um bom trabalho de encadernação, com capa dura e bom papel, destacam-se as entrevistas com os autores, os estudos de capa e um desenho original de Tex, feito propositadamente por Mario Milano para a edição portuguesa. Assinale-se ainda o bom sentido de oportunidade da editora portuguesa que edita este livro para o mercado português passados apenas alguns meses do seu lançamento original em Itália.

Em conclusão, este é o Tex certo para que todos aqueles que sempre olharam de soslaio para a série possam, finalmente, mergulhar nela. De forma simples, rápida, despretensiosa e agradável. Pode não ser um livro que marque uma vida mas é um livro bem conseguido de uma ponta à outra. Para os fãs de western? Recomenda-se! Para os fãs de Tex? Recomenda-se! Para os fãs do franco-belga? Recomenda-se também!


NOTA FINAL (1/10):
8.4



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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Tex - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano - A Seita

Ficha técnica
Tex - A Chicotada
Autores: Pasquale Ruju e arte de Mario Milano
Editora: A Seita
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Fevereiro de 2021

segunda-feira, 15 de março de 2021

Lançamento: Tex #1 - A Chicotada




E aqui está ela!... A primeira grande novidade da editora A Seita para 2021 chegará às livrarias a partir de 18 de Março. E já se encontra disponível em armazém.

Trata-se do primeiro álbum da nova coleção de Tex que a editora inaugura. Convém informar que esta coleção do famosíssimo cowboy dos fumetti terá um cariz algo diferente dos Tex a que os leitores portugueses estão mais habituados. Nesta coleção, cada livro traz-nos sempre uma história auto-contida, em formato franco-belga e a cores. Algo refrescante e que, desconfio, será uma iniciativa com sucesso em Portugal.

Este primeiro álbum dá pelo nome de A Chicotada e tem argumento de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano.

Abaixo, fiquem com a nota de imprensa e imagens promocionais.


Tex #1 - A Chicotada, de Pasquale Ruju e arte de Mario Milano

"Ninguém me privará da minha vingança!"

No rosto e nas memórias de Diego Portela, encontram-se cravadas as marcas do suplício sofrido às mãos de Don Alvarado. Agora que chegou a hora da vingança, o seu caminho vai cruzar-se com o de Tex Willer que, acompanhado por Kit Carson, se encontra no México no rastro de um grupo de traficantes.

Criado em 1948 por Gianluigi Bonelli e Aurelio Galleppini, Tex é um dos mais antigos cowboys da banda desenhada europeia, e a mais popular personagem dos fumetti italianos da editora Bonelli. 
Nesta colecção, alguns dos maiores desenhadores da BD italiana e mundial têm oportunidade de desenhar Tex em histórias criadas expressamente para a cor e para o formato mais ambicioso dos álbuns de BD franco-belga.

Sempre com o objectivo de trazer o que de melhor a Nona Arte tem para oferecer, A SEITA orgulha-se de publicar Tex em Portugal, juntando-se assim a outras prestigiadas editoras que já editam as aventuras do mítico ranger em língua portuguesa. E, para isso, nada melhor do que esta coleção constituída por álbuns em formato franco-belga, que tem vindo a conquistar a adesão dos leitores e a recolher os favores da crítica. Histórias essencialmente auto-contidas, que podem ser lidas e apreciadas por todos, quer os mais familiarizados com a série, quer os que não a conhecem, e que, desta forma, têm a oportunidade de mergulhar no universo fascinante do maior herói do fumetto italiano, que preenche o imaginário de milhões desde 1948.

As histórias desta colecção seguem o ideário essencial de Tex como personagem, mas são apresentadas em aventuras extremamente dinâmicas e de uma qualidade gráfica excepcional, que se afastam dos cânones habituais da série. A dimensão épica das aventuras de Tex encontra-se nas longas viagens e cavalgadas, nos saborosos diálogos entre os protagonistas, com as sequências a estenderem-se página após página, mas nesta nova coleção existe outro ritmo narrativo e uma estrutura gráfica em tudo diferente (mais alta e ampla), com uma planificação menos rígida que privilegia uma maior velocidade dos acontecimentos, tudo com o firme objectivo de conquistar um público mais moderno e captar os leitores mais habituados a uma narração cinematográfica e televisiva.

E começamos com este A Chicotada, um álbum que estava previsto ter sido lançado em Fevereiro de 2020 em Itália, mas que acabou por ser adiado para o Verão e que, menos de um ano depois, A SEITA traz para Portugal. 
Uma aventura escrita por Pasquale Ruju, um dos autores fixos da equipa de Tex, e desenhada por Mario Milano, autor que os mais habituados já puderam apreciar num par de histórias do herói, mas que, desta vez, e nas palavras do editor Davide Bonelli “…pode exprimir ao máximo o seu talento na construção visual, com um estilo digno do grande Jean Giraud de Blueberry…”, sem esquecer as magníficas cores do veterano Matteo Vattani.

Sejam então bem-vindos ao universo de Tex Romanzi a Fumetti e desfrutem da edição portuguesa de A Chicotada, enriquecida, no seu interior, com um desenho original de Tex, feito propositadamente por Mario Milano para a edição portuguesa, bem como entrevistas aos autores e estudos de capas.

“…uma história amarga que se inclui na mais clássica tradição texiana. No centro da trama, seca e concisa, está o tema da vingança, um dos mais caros na literatura do western, especialmente a da Fronteira”.

- MangaForever (um dos principais sites de BD de Itália)


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Ficha técnica
Tex #1 - A Chicotada
Autores: Pasquale Ruju e arte de Mario Milano
Editora: A Seita
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 14,00€