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terça-feira, 9 de setembro de 2025

TOP 10 - A Melhor BD lançada pela parceria A Seita/Arte de Autor nos últimos 5 anos!


Depois de um período de férias, regresso ao tema que fui desenvolvendo ao longo do mês de agosto: qual a melhor banda desenhada que cada editora lançou nos últimos 5 anos? O período dos 5 anos é apenas escolhido devido a ser o período de atividade aqui do Vinheta 2020. E porque é um número redondo, claro.

Hoje trago-vos algo um pouco diferente: em vez de me focar na banda desenhada editada por uma editora apenas, trago-vos o conjunto de melhores obras editadas pelo esforço conjunto de duas editoras: a Arte de Autor e A Seita. Sei que já publiquei um TOP 10 sobre cada uma destas editoras, mas tendo em conta a muito prolífera parceria editorial entre A Seita e a Arte de Autor, apresento-vos o meu TOP 10 das duas editoras.

Convém relembrar que este conceito de "melhor" é meramente pessoal e diz respeito aos livros que, quanto a mim, obviamente, são mais especiais ou me marcaram mais. Ou, naquela metáfora que já referi várias vezes, "se a minha estante de BD estivesse em chamas e eu só pudesse salvar 10 obras, seriam estas as que eu salvava".

Faço aqui uma pequena nota sobre o procedimento: considerei séries como um todo e obras one-shot. Tudo junto. Pode ser um bocado injusto para as obras autocontidas, reconheço, e até ponderei fazer um TOP exclusivamente para séries e outro para livros one-shot, mas depois achei que isso seria escolher demasiadas obras. Deixaria de ser um TOP 10 para ser um TOP 20. Até me facilitaria o processo, honestamente, mas acabaria por retirar destaque a este meu trabalho que procura ser de curadoria. Acabou por ser um exercício mais difícil, pois tive que deixar de fora obras que também adoro, mas acho que quem beneficia são os meus leitores que, deste modo, ficam com a BD que considero ser a "crème de la crème" de cada editora.

Eis então, as melhores obras que, quanto a mim, a Arte de Autor e A Seita já editaram em conjunto:

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Análise: Na Cabeça de Sherlock Holmes

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor
Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan

Quando, no início deste ano, vos apresentei uma lista com as obras que mais expetativa me estavam a criar para 2024, Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan, apareceu na segunda posição de uma lista de notáveis obras. Por algum motivo, eu sentia que este era um livro especial. Bem, por vários motivos, na verdade: pelas análises estrangeiras positivas da obra que já tinha lido, pelas pranchas do livro que eu já conhecia e pela premissa da história que tinha, quanto a mim, muito potencial.

Talvez por isso, e mesmo que me tenha custado fazê-lo, obriguei-me a esperar pela edição portuguesa da obra, já anunciada pelo esforço conjunto editorial d' A Seita e da Arte de Autor.

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor
E agora que, há poucas semanas, este Na Cabeça de Sherlock Holmes foi lançado no Amadora BD - e já depois de o ter lido duas vezes de seguida - posso dizer-vos, agora a frio, que este é um dos vários livros da minha vida. Uma obra prima! Um livro que reinventa a banda desenhada. Que é inteligente, que é audaz, que é inventivo, que é criativo, que faz diferente. E que é distinto de tudo aquilo que já tenhamos lido - mesmo que já tenhamos lido muita banda desenhada. 

O meu feeling de que este seria um livro especial estava, afinal de contas, certo. Apenas pecou por defeito. Pois achando que seria especial, não pude antever que fosse tão especial. Este é mesmo um daqueles livros que os muitos leitores do Vinheta 2020, a quem agradeço a confiança, podem comprar às cegas. Comprem-no hoje mesmo, peçam-no como prenda de natal, peçam-no emprestado, requisitem-no de uma biblioteca ou leiam-no à socapa numa FNAC... mas leiam-no. Repito: é uma obra prima da banda desenhada, algo que não podem deixar de ler.

Os responsáveis pela autoria de tamanho feito são os franceses Cyril Lieron e Benoit Dahan - que eram perfeitos desconhecidos para mim - que uniram esforços para criar uma história de investigação propícia aos poderes de dedução fantásticos do mais célebre detetive do mundo: Sherlock Holmes.

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor
A história arranca sem grandes cerimónias, quando o Dr. Watson, o inolvidável companheiro de Sherlock Holmes, presta assistência médica a um outro amigo e colega de profissão, que aparece a contar uma história rocambolesca, aparentemente sem grande sentido, que o levou a perdas de memória, a uma clavícula deslocada e a estranhos acontecimentos. É-lhe encontrado um pó misterioso nas suas roupas, bem como um bilhete para um espetáculo exótico. São estes os ingredientes e a ignição para que, analisando o caso, Sherlock Holmes nos faça mergulhar num intrincado jogo de caça ao rato, uma investigação complexa que nos leva ao sabor da inteligência da personagem, trazida à vida pela própria inteligência da história e, especialmente, do enredo e da forma visual como tudo nos é oferecido.

Acho até que nem vale a pena escrever mais nada sobre a história. Porque parte da diversão da leitura deste livro é mesmo descobri-la. Não só "o quê", como acaba, mas também o "como", o caminho feito até que se desvende o mistério. Diria apenas que um aviso à navegação deve ser feito: este é um livro que dá muito ao leitor, mas que também exige algo do mesmo: uma leitura atenta. Como já referi, a história é complexa e, por vezes, o leitor poderá sentir-se assoberbado ou achar que há demasiada informação para absorver. E há. Mas tendo em conta o livro que temos em mãos, que procura fazer-nos mergulhar numa personagem tão perspicaz como Sherlock Holmes, é natural e até bem-vindo, diria, que o livro exija de nós alguma inteligência e atenção em troca. Porque se a investigação fosse mais simples ou mais linear, toda a premissa do livro seria mais superficial e, consequentemente, menos impactante. 

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor
Mas, afinal de contas, porque é que Na Cabeça de Sherlock Holmes é assim tão especial?

A forma como os autores exploram o universo da banda desenhada é tão diferenciada que quase é justo afirmar que os mesmos criaram um subgénero dentro da própria BD, com algumas regras próprias. É, possivelmente, a planificação mais corajosa e inventiva que já pude encontrar num livro de banda desenhada. Dei-me ao trabalho de contar o número de páginas com uma planificação dita "mais clássica", com seis ou oito vinhetas retangulares por prancha, e sabem quantas páginas eu encontrei que respeitassem esse cânone? Zero. Em cada página há uma prancha que é diferente da anterior e da posterior. 

Dahan faz-nos viajar por pranchas verdadeiramente complexas mas que - qual milagre da BD! - não só são muito belas na conceção do desenho, como conseguem fazer com que não nos percamos, mesmo tendo em conta a complexidade da investigação. Para tal, também conta a inteligente ferramenta visual que não é mais do que uma linha vermelha, que percorre todo o livro, de página a página, e que simboliza o próprio fio condutor das deduções de Sherlock Holmes. Sentimo-nos como se estivéssemos verdadeiramente dentro da cabeça do célebre detetive. Daí que o título da obra também seja muito feliz.

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor
Por falar em ferramentas visuais, há tantos exemplos que o difícil mesmo é referi-las a todas. Mesmo assim, posso apenas assinalar que em várias vezes o leitor se vê compelido a colocar o seu livro contra a luz de um candeeiro, ou de uma janela, para ver o desenho oculto (!) que está naquela página; ou, noutros casos, é-lhe sugerido que dobre as folhas do livro (com cuidado, para não as deixar vincadas, digo eu) para encontrar algo que, à primeira vista, não estava lá. Magnífico, criativo, inovador, genial!

Note-se que, antes de ler o livro, e já sabendo de algumas destas ferramentas visuais interativas, tive algum receio que a obra se perdesse em demasia nestes artifícios, afastando-se do tema principal que é a história e a investigação decorrente. Mas em momento algum isso aconteceu. Há um enfoque total na trama e na narrativa e estes "stunts bedéfilos" procuram apenas servir a obra da melhor forma possível. 

Também o desenho, propriamente dito, de traço caricatural e profundamente estilizado e moderno, captura muito bem a estética vitoriana, ao mesmo tempo que é rico e carregadíssimo de detalhes. A própria capa, assombrosamente bela (mesmo sem contar com o recorte na mesma) nos pede uma observação atenta. Mas esta riqueza de desenho não acontece apenas na capa. Espraia-se por todo livro, com cada vinheta a revelar-se cheia de detalhes e, em alguns casos, de informações que os olhares incautos poderão descurar. Nada parece ter sido deixado ao acaso neste livro e talvez também seja essa a razão da sua concepção magnífica. A própria paleta de cores, de tons a sépia, é perfeita para nos fazer sentir que estamos a ler um livro vintage, de época.

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor
Em termos de edição, temos um trabalho notável das editoras A Seita e Arte de Autor. O livro apresenta capa dura com um recorte na mesma, no formato da cabeça da personagem Sherlock Holmes, o que não só dá um aspeto diferenciado e original à capa do livro, como tem o significado adjacente de ser um convite para que entremos literalmente dentro da cabeça de Sherlock Holmes. Um verdadeiro "rebuçado". 

E não é só isto que torna a edição boa. O papel baço utilizado é de excelente qualidade e a impressão e encadernação são impecáveis. No final, ainda é incluído um pequeno caderno de extras com quatro belíssimas ilustrações que não aparecem na edição original da obra, o que é prova do esforço conjunto d' A Seita e da Arte de Autor para uma edição especial. A própria opção por lançar a obra enquanto um volume integral que, relembro, originalmente tinha sido lançada enquanto díptico, com dois volumes, foi bastante acertada.

Do ponto de vista editorial, poderemos apenas objetar que entre a altura em que o livro foi primeiramente anunciado, para o início de 2023, até ao momento em que, finalmente, foi efetivamente editado, passou demasiado tempo. Sei que nós, leitores, não gostamos de esperar, mas, lá está, vale mais esperar um pouco mais se isso for a garantia de que a obra chegará mesmo até nós e numa bela edição. E foi exatamente isso que aconteceu.

Em suma, Na Cabeça de Sherlock Holmes parece ser um festim de criatividade em esteroides. É diferente de tudo o que já lemos em banda desenhada e tem um charme irresistível, que revela que os limites da banda desenhada enquanto género estão longe de estarem encontrados. "Porno para admiradores de banda desenhada", poderia ser o seu subtítulo. Ainda tenho muita coisa para ler que também aparenta ter enorme qualidade, mas é bem provável que a minha premiação mental para melhor BD do ano, publicada em Portugal, fique agora atribuída. Numa palavra: imperdível!


NOTA FINAL (1/10):
10.0



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan - A Seita e Arte de Autor

Ficha técnica
Na Cabeça de Sherlock Holmes
Autores: Cyril Lieron e Benoit Dahan
Editoras: A Seita e Arte de Autor
Páginas: 104 páginas, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Outubro de 2024

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

A Seita e a Arte de Autor preparam-se para causar impacto no mercado da BD em Portugal!


E se a Devir tem excelentes propostas para reforçar o seu catálogo editorial, que dizer, também, da parceria entre as editoras A Seita e Arte de Autor?!

As duas editoras anunciaram na passada sexta-feira as novas obras que se preparam para co-editar ao longo dos próximos meses!

E, meus amigos, preparem-se para livros verdadeiramente apetecíveis!!!

Em primeiro lugar, teremos a publicação do segundo - e último - tomo de O Combate Quotidiano, que apresenta, desde já, a capa mais bonita de todas as que conheço dos vários tomos e edições integrais da série.

Teremos também a reedição de Fado Ilustrado, de Jorge Miguel, autor das obras Shanghai Dream e Sapiens Imperium, ambas publicadas por cá, pela parceria A Seita/Arte de Autor, para além da obra O Cavaleiro do Unicórnio, de Stéphane Piatzszek e Guillermo Gonzalez Escalada, que não conheço mas que aparenta ter uma arte ilustrativa verdadeiramente impressionante.

Para além disso, teremos o novo livro, intitulado Noir Burlesque, do autor Marini, um dos meus ilustradores favoritos, e, também, duas obras de Zidrou, um dos meus argumentistas favoritos de banda desenhada: Naturezas Mortas e Emma G. Wildford!

Se todas estas obras me deixam com um apetite de leitura voraz, tenho que confessar que Dentro da Cabeça de Sherlock Holmes é a obra que mais me deixa empolgado! E não falo apenas em relação a este conjunto de fantásticas obras d'A Seita/Arte de Autor. Falo em relação a todos os livros de banda desenhada que foram lançados nos últimos anos. Daquilo que já pude investigar sobre a obra e sobre a edição, este é um daqueles livros que tem tudo para ser "um dos livros da minha vida". Sim, a minha expetativa é tão grande que até tenho medo de sair defraudado. Mas, ou muito me engano, ou tal não vai acontecer. Resta-me esperar para que chegue rapidamente a altura em que me poderei deliciar com esta obra.

Abaixo, deixo-vos a nota emitida pelas editoras que explica melhor quais as novidades editoriais do seu esforço conjunto:


Plano editorial Arte de Autor e A Seita

Como muitos fãs de banda desenhada portugueses sabem, a Arte de Autor e A Seita iniciaram há um pouco mais de um ano uma colaboração algo inédita no mercado português, para co-editar livros de BD, principalmente de franco-belga. Essa cooperação nasceu de uma conversa fortuita durante o Festival de BD de Angoulême, em Janeiro de 2020, em que nos demos conta de que estávamos a tentar comprar os direitos dos mesmos livros. Dessa conversa surgiu a ideia de, em vez de competirmos e entrarmos numa espécie de leilão, podíamos colaborar e co-editar esse livro. E nasceu o nosso primeiro livro em conjunto, “Shanghai Dream”, de Jorge Miguel e Philippe Thirault, e a intenção de editar outros livros, consoante os projectos editoriais de cada uma das editoras. Em 2021 continuámos essa colaboração: mais um livro do Jorge Miguel, desta feita “Sapiens Imperium” (com Sam Timel), bem como “Os Olhos do Gato”, de Moebius e Jodorowsky, e “O Combate Quotidiano” de Manu Larcenet (o primeiro volume).

Esta colaboração vai continuar este ano, a experiência foi boa e tem havido um bom entendimento entre as duas editoras. Queremos continuar os projectos que nos propusemos começar, claro: continuar a editar a obra de Jorge Miguel em Portugal, e concluir “O Combate Quotidiano”, mas decidimos juntar forças para mais uma série de livros em 2022 e 2023!

E o nosso primeiro anúncio vai para “Noir Burlesque” de Marini, um policial negro e pulp, ambientado nos anos 1950, que junta paixão, crime, ciúme e vingança numa história que é, como o diz o Le Figaro, “a sua homenagem pessoal ao cinema de Hollywood dos anos 50”. Um álbum magnífico a preto e branco e… vermelho! Antecipamos o lançamento do primeiro álbum (de dois) durante o último trimestre do ano.

Noir Burlesque, de Marini

E a verdade é que somos todos fãs de Zidrou, os (muitos!) sócios d’A Seita, e a Vanda da Arte de Autor, e entre “Verões Felizes” e “A Fera” já temos editados alguns livros escritos por este fabuloso argumentista belga. E então... porque não uma colecção Zidrou? Pois bem, foi o que decidimos fazer. Zidrou tem inúmeras histórias completas, pequenos (ou não tão pequenos) romances gráficos, e já no final do ano lançaremos “Naturezas Mortas”, com arte do espanhol Oriol,

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol


(...) a que se seguirá em inícios de 2023 “Emma G. Wildford”, ilustrado por Edith. São duas histórias maravilhosas, e um convite a que mais leitores portugueses descubram a obra de Zidrou.

Emma G. Wildford, de Zidrou e Edith

Temos também para o final do ano um álbum completo, uma história fechada, “O Cavaleiro do Unicórnio”, uma saga medieval com toques de fantástico e em tons de alegoria sobre a violência, com argumento de Stéphane Piatzszek e arte (deslumbrante!) de Guillermo Gonzalez Escalada.

O Cavaleiro do Unicórnio, de Stéphane Piatzszek e Guillermo Gonzalez Escalada 


E, finalmente, com lançamento previsto para inícios de 2023, temos um álbum que foi um dos grandes sucessos em França nos anos mais recentes, e que é um dos livros de BD mais originais que já vimos: “Na Cabeça de Sherlock Holmes” de Cyril Liéron e Benoit Dahan, um álbum que reúne os dois primeiros volumes da série num livro com mais de 100 páginas que apresenta “O Caso do Bilhete Escandaloso” numa integral com a qual mergulhamos (literalmente!) na cabeça do detective de Conan Doyle.

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Liéron e Benoit Dahan


Como já dissemos acima, a estes livros juntam-se “O Fado Ilustrado”, a re-edição de uma interessante obra de Jorge Miguel, que segue a história e os meandros da Lisboa do fim do século 19 no célebre através do quadro “O Fado” de Malhoa; 

O Fado Ilustrado, de Jorge Miguel
(Provavelmente a capa será diferente da edição original da Plátano Editora)


(...) e, claro, o segundo volume (e final) “O Combate Quotidiano” de Manu Larcenet, uma das obras-primas deste grande autor franco-belga contemporâneo.

O Combate Quotidiano - Volume Dois (de dois), de Manu Larcenet


São sete livros, distribuídos entre o segundo trimestre do ano (o “O Fado Ilustrado” e “O Combate Quotidiano” serão editados entre Abril e Junho) e o último trimestre de 2022 e primeiro de 2023 (para os outros), que esperamos possam satisfazer os nossos leitores e fãs com mais e melhor BD!