Mostrar mensagens com a etiqueta Faithless. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Faithless. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

G. Floy vai editar o terceiro volume de Faithless!




É, também, na próxima quarta-feira, dia 14 de Dezembro, que é lançado pela G. Floy Studio o terceiro volume da série Faithless, dos autores Brian Azzarello e Maria Llovet.

Quer o volume 1 como o volume 2 da série já aqui foram analisadas no Vinheta 2020.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Faithless #3, de Brian Azzarello e Maria Llovet
Faith e o diabo enfrentam-se neste último capítulo da série com grande carga erótica, o best-seller do New York Times de Brian Azzarello (Moonshine, Batman Maldito) e Maria Llovet (Luna, Heartbeat) sobre despertares sexuais e mágicos, e aqueles que são apanhados na mira do bem e do mal.

Depois dos quadros de Faith tomarem o mundo da arte de assalto, Faith desaparece tão depressa quanto apareceu, deixando um rasto de má-língua. Será que o seu desaparecimento é um golpe publicitário louco, um pedido de ajuda de uma artista inexperiente, ou outra coisa demasiadamente sinistra para se imaginar? Com Louis Thorn por detrás da sua catastrófica ascensão ao estrelato... quem sabe?

Reúne os números #1-6 de Faithless III.

“[Faithless III] continua a explorar a habilidade do homem de corromper o amor, acrescentando mais subtileza enquanto expande excepcionalmente as personagens.”
—Comics Bookcase

-/-

Ficha técnica
Faithless #3
Autores: Brian Azzarello e Maria Llovet
Editora: G. Floy Studio
Páginas: 160, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 18 x 27,5 cm
PVP: 22,00€

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Análise: Faithless – Vol. 2



Faithless – Vol. 2, de Brian Azzarello e Maria Llovet

Estão a ver aquela sensação de desilusão? Aquele sentimento de estarem à espera de algo bom e receberem algo mau? Ou, por exemplo, quando depois de descobrirem um novo restaurante que vos agradou, visitarem-no uma segunda vez e ficarem totalmente desapontados? Ou quando estão a conhecer alguma pessoa nova, que vos atrai, ficarem subitamente desiludidos? Foram todos esses sentimentos que experienciei neste segundo volume da série Faithless, publicado recentemente em Portugal, pela G. Floy Studio.

Não vou negar que o primeiro volume, que já aqui foi analisado, me deixou bastante entusiasmado pela série. As personagens apresentavam-se cativantes e misteriosas, o enredo não se abria muito mas cativava o leitor e as abundantes cenas eróticas eram bastante gráficas e audazes. Várias perguntas relevantes foram colocadas pela própria história. Enfim, fiquei com uma boa impressão sobre a série.


Na altura da análise a esse primeiro volume, escrevi que “em Faithless há algumas cenas bastante gráficas, admito, mas há um argumento que as sustenta. Algumas cenas, especialmente aquelas mais psicadélicas, poderão ser um pouco gratuitas, mas, pelo menos até agora, ainda é um livro com bastante potencial. Eventualmente, uma daquelas séries que pode ficar verdadeiramente espetacular num segundo volume. Mas que também pode ser totalmente arruinada.”

Infelizmente, creio que sucedeu o segundo caso. Se havia potencial no primeiro volume para que esta série fosse marcante, este Faithless #2 deixa “cair a máscara” e é francamente inferior ao primeiro volume, revelando-nos um Brian Azzarello desinspirado, que parece ter perdido a noção da própria história, em detrimento da vontade de “querer chocar”. Uma coisa é chocar devido à arte ter elementos que chocam… outra coisa é, na conceção artística, procurar elementos que chocam para depois lhes poder chamar arte. É isso que se passa neste Faithless #2. As perguntas interessantes levantadas previamente, no volume anterior, mantêm-se sem resposta e a trama avança de forma completamente aleatória de momento escabroso, em momento escabroso.


Note-se que o problema não são os momentos pornográficos ao longo deste segundo volume. Não me causam nada de negativo e não é nesse sentido que a minha desilusão aparece. O meu problema é que a história passou de interessante a vazia. De cativante a algo completamente insípido. Sinceramente preferia que fosse um livro manifestamente pornográfico e sem as pretensões de ser algo mais profundo do que isso. Porque, na verdade, já vi filmes pornográficos com melhor argumento do que este Faithless #2

Neste segundo volume, Faith viaja para Turim para apresentar a sua criação artística às inteletualidades locais. E começa a sentir a pressão de ser uma artista e de ter muita gente à espera da sua nova criação. Após encontros sexuais com praticamente todas as personagens que gravitam à sua volta, Faith começa a parecer encontrar um caminho artístico em que a cor que dá vida às suas telas é o vermelho presente no sangue que o seu sexo fornece, em quantidades generosas, para pintar telas de grande dimensão. Ou seja, sempre que quer pintar, opta por mergulhar os dedos no seu sangramento vaginal de forma a ter esta "tinta" tão especial. A esta preparação da sua apresentação se junta um acontecimento sobrenatural que parece trazer novamente à tona os poderes psíquicos de Faith, tal como já sucedera no volume anterior.


A ela se junta Poppy, a sua amante, Louis, o pai da sua amante (e que também é amante de Faith), Solomon, o namorado de Faith - que é vocalista de uma banda de rock - e Melchi, um novo amante que a protagonista encontra em Turim, com quem se envolve física e espiritualmente(?). As cenas de sexo são do mais diverso possível, havendo espaço para, praticamente, tudo.

Neste segundo volume, Azzarello apenas consegue levantar uma ideia que, quanto a mim, podia ser muito interessante, mas que, infelizmente, é mais uma “ponta solta”, algo aleatória, que acaba perdida. A de que o poder de Faith pode ser, afinal de contas, o seu sex appeal. Algo que ela possui e que nem controla face aos que a rodeiam. Ora, esta é uma ideia que, bem trabalhada, poderia transformar esta série em algo bem mais apetecível, a meu ver. Mas, ao invés disso, Azzarello perde-se em alegorias algo fáceis do bem contra o mal, do diabo contra o anjo, do negro contra a claridade. E isto já sou eu a ser benevolente nessas ideias avulsas que parecem literalmente "chutadas" para o ar.

Mas se há alguma coisa que salva, de algum modo, todo este guisado de ideias soltas mal-amanhadas na ligação entre si, é a arte de Maria Llovet. Não sendo uma arte que eu considere maravilhosa ou que responda diretamente aos meus gostos pessoais, não há como não admirar o trabalho da autora, especialmente na forma como a mesma utiliza as cores. Portanto, tal como no volume anterior, o meu comentário sobre a arte ilustrativa de Llovet mantém-se inalterado:


“O desenho de Maria Llovet apresenta muita identidade e encaixa que nem uma luva na história. As ilustrações apresentam alguma crueza na sua conceção, tendo-me levado a lembrar o trabalho de Eduardo Risso em 100 Balas, por exemplo. No entanto, algo que distingue bastante a arte ilustrativa de ambas as obras, que contam com argumento de Brian Azzarello, é a utilização em Faithless das cores, muito fortes e garridas, encaixando no psicadelismo e “loucura” que a história pretende passar. As cenas mais eróticas estão muito bem conseguidas pela autora espanhola, revelando uma grande sensibilidade em planos de detalhe e na própria construção das cenas. É um estilo de ilustração audaz, moderno e jovial – quase adolescente –, que dá ao texto as imagens que o mesmo precisa.”

Quanto à edição da G. Floy não me merece nenhum reparo negativo. Capa dura, papel com brilho, algumas ilustrações muito interessantes no final do livro e um grafismo muito bem cuidado. Tudo bem feito.


Se na análise a Faithless #1 referi que “há muito mistério e fantasia que envolve as personagens – muito bem trabalhadas por Azzarello – e que nos deixam sem saber muito bem para onde a história pretende ir” em Faithless #2 tenho que admitir que até o próprio autor Azzarello não parece saber muito bem para onde nos levar. Pelo menos até agora. Gostaria que o terceiro e último volume - que a G. Floy Studio há-de lançar em 2022 - conseguisse “salvar” esta série que até tinha bastante potencial. Mas, infelizmente, creio que tal não acontecerá.

E, tal como eu havia escrito após a leitura do primeiro volume, “o problema [de Faithless] será que a história pode “descambar” em demasia. Seria uma pena porque, regra geral, o interesse do leitor e a pertinência da história é quase sempre mantido (…) , exceto numa ou duas cenas onde “descamba” para lá do aceitável”. E lamentavelmente, depois de lido este segundo volume da série, há que vaticinar que a história “descamba” em demasia. E, quase sempre, de uma forma sem nexo. Parecendo apenas almejar a pretensão de ser uma série erótica que “descamba”. No final, isso é pouco. E não se aproveita o que de bom havia – ou poderia haver em Faithless.


NOTA FINAL (1/10):
5.2


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



-/-


Ficha técnica
Faithless #2
Autores: Brian Azzarello e Maria Llovet
Editora: G. Floy Studio
Páginas: 160, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Maio de 2021

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Lançamento: Faithless #2




A série erótica Faithless está de regresso! 

Depois de um primeiro livro que teve coisas muito interessantes e outras não tão bem conseguidas, posso dizer que estou curioso com o que aí vem. 

A série tem argumento de Brian Azzarello, ilustrações de Maria Llovet e é editada em Portugal pela G. Floy Studio.

O livro estará disponível em banca no dia 28 de Julho.

Abaixo fiquem com algumas imagens promocionais e com a sinopse deste segundo volume.


Faithless #2, de Brian Azzarello e Maria Llovet

O poder tem um preço. E Faith só agora começou a pagar...

Faith embarca numa viagem ao interior do exclusivo mundo da arte com consequências demoníacas. depois de embarcar para Turim, o epicentro da magia negra, com os seus amantes Poppy e Louis.

Enquanto arrisca com novas tintas e novos parceiros, o seu próprio poder começa a mostrar quem ou o que é, e o Diabo estará do seu lado para a conduzir pela mão...

O argumentista e campeão de vendas do New York Times Brian Azzarello (Batman: Maldito, 100 Balas) e a artista Maria Llovet (Heartbeat, Luna) apresentam-nos o próximo capítulo do seu aclamado thriller erótico, onde Faith desce ao mundo da magia negra e aos recantos ainda mais negros da alma humana.
“Ancorada por opções estáticas fortes e uma direcção clara, esta história é uma brincadeira erótica a que vale a pena entregarmo-nos. Desfrutem dos painéis.”
- Multiversity Comics

“A aura de mistério intensificou-se. e parece que cada número é um passo corajoso em direcção a algo muito mais negro.”
- Black Nerd Problems

“...erótico e perturbador em igual medida. De leitura obrigatória.”
- Monkeys Fighting Robots

Ficha técnica
Faithless #2
Autores: Brian Azzarello e Maria Llovet
Editora: G. Floy Studio
Páginas: 160, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 17,00€


 

 




domingo, 21 de junho de 2020

À Conversa Com: G. Floy Studio - Novidades para 2020



Hoje no À Conversa Com: foi a vez de falar com José Hartvig de Freitas, Editor da G. Floy Studio, que amavelmente compartilhou o ambicioso plano editorial da editora, até final do ano.

Para além da continuação de séries em andamento, tais como Harrow County, Descender, Criminal, Gideon Falls ou Novos X-Men, a G. Floy Studio lançará as séries The Old Guard, StumptownBlack Magick. Todas de Greg Rucka. Lançará ainda o volume auto-contido de Jeff Lemire, entitulado Berserker Unbound. 

E há duas novidades que estavam no segredo dos deuses até ao dia de hoje e que foram avançadas ao Vinheta 2020 em primeira mão! Uma delas é uma história que roça o sobrenatural e o erótico, da autoria de Brian Azarello, e que dá pelo nome de Faithless. E a segunda novidade consiste num clássico da banda desenhada, com mais de 500 páginas: Moonshadow, escrito por J. M. DeMatteis.

Não percam esta pertinente conversa, onde José Hartvig de Freitas, fala abertamente dos planos da editora, das dificuldades causadas pelo covid-19 e do próprio funcionamento da G. Floy Studio.

Uma entrevista mais do que interessante, que podem ler abaixo. 

1. Como tem a G. Floy superado os constrangimentos sofridos com a pandemia de Covid-19? Quais têm sido as maiores dificuldades e que estratégia tem a Editora adotado?
O principal problema que enfrentámos foi, obviamente, o facto de os nossos principais clientes (Fnac, Bertrand, etc...) terem estado fechados, e agora que se iniciou o desconfinamento, estarmos a assistir a um recomeçar muito tímido em termos de vendas e de encomendas por parte dos clientes.

Fizemos um esforço para manter um fluxo de facturação constante, fazendo promoções para vendas online, e tivemos a satisfação de ver que os nossos fãs corresponderam bem, e encomendaram MUITOS livros, nunca pensámos que conseguíssemos vender tanto directamente. Alguns dos nossos clientes mantiveram o seu trabalho, e nomeadamente a Wook aumentou muito as suas encomendas. Como somos uma editora com poucos custos fixos, as coisas não foram dramáticas, e no geral podemos dizer que passámos bem este período.

Dito isto, se as vendas levarem muito tempo a recuperar para o nível anterior - que já não era particularmente bom - as coisas podem complicar-se. Temos a vantagem de estarmos “acoplados” aos nossos colegas na Polónia, e de lá as coisas terem corrido bastante melhor (quase não perdemos vendas em termos absolutos lá). Esperamos agora que os nossos clientes reabram completamente, e claro, que os leitores recomecem a ir às livrarias comprar. Vamos também continuar a apostar nas vendas online, mas queremos ter algum cuidado na nossa gestão do relacionamento com as livrarias, porque não queremos ganhar essas vendas online à custa da diminuição das vendas nos nossos clientes.

2. Apesar das dificuldades, a Editora lançou já em pleno surto de Covid-19 bastante banda desenhada, como The Wicked + The Divine vol. 4: Escalada; Roughneck - Um tipo duro; Criminal - Livro Três ou os Novos X-Men Vol. 1 - E de Extinção. Podemos por isto concluir que a G.Floy conseguiu manter o seu plano de lançamentos de banda desenhada para o primeiro semestre de 2020? Ou alguns títulos/séries tiveram que ser descartados ou adiados?
Muitos desses livros já tinham sido lançados antes (entre finais de Novembro e Março), simplesmente dado o nosso sistema de distribuição em fases (primeiro em bancas, e só dois a três meses depois em livrarias), alguns desses livros foram cair durante o período da pandemia. Os únicos livros que lançámos na altura como novidade absoluta foram o Roughneck e o Criminal Livro Três, que foram também os nossos motores de venda online durante o confinamento.

O que é preciso ter em conta é isto: nós TEMOS de imprimir junto com os nossos colegas Polacos, e na Polónia o mercado manteve-se mais ou menos estável e não podíamos parar de imprimir os livros. Conseguimos um acordo com a nossa gráfica para espalhar pelo tempo o pagamento da meia-dúzia de livros que imprimimos em português nessa altura, mas continuámos sempre a produzir os livros, porque não podemos prejudicar o ritmo de lançamento dos nossos colegas polacos.

A nossa maior atrapalhação foi que acumulámos uns 6 ou 7 livros para enviar para livrarias agora em Junho (tinham sido distribuídos no início do ano em bancas, e por causa do confinamento não começaram a ir para livrarias quando deviam ter começado a ir, em Abril) e em simultâneo 6 novidades que foram para bancas entre Maio e Junho (ainda estão a sair neste momento).

E, infelizmente, e para preservar a tesouraria da empresa, e dado também que as vendas em Portugal estavam já numa trajectória descendente, há séries que acabaram por ser canceladas e que só sairão na Polónia. Porque não nos podemos dar ao luxo de estar a imprimir livros que vão levar um ano a pagar-se, e a ter o dinheiro empatado sob a forma de paletes no armazém, nesta altura. Assim, 2 ou 3 coisas que sairão na Polónia, não sairão cá, títulos que achámos que cá iriam vender mais devagar.

3. Quais são os novos lançamentos que os leitores de banda desenhada poderão esperar no segundo semestre de 2020?
Iremos publicar em breve o nosso plano para a segunda metade do ano, mas obviamente, iremos continuar as séries que temos em curso. Descender e Harrow County terminarão entre Julho e Setembro, nos seus volumes 6 e 8, respectivamente, que vai marcar mais uma série de colecções nossas terminadas, e continuaremos também com Criminal, Gideon Falls e Novos X-Men. Como séries novas posso confirmar que se resolveram finalmente os problemas contratuais com os agentes do Greg Rucka, e que The Old Guard e Black Magick estão ambos a caminho, mas vamos dar prioridade a The Old Guard, cujo filme estreia para o mês na Netflix. Vamos estrear também a série Stumptown (também de Rucka), que deu origem à série de TV que está neste momento a passar na Fox. E teremos também um volume auto-contido de Jeff Lemire, com arte de Mike Deodato, Berserker Unbound. Contamos lançar um total de cerca de mais 15 a 17 livros este ano. Para mais novidades, vejam a última pergunta!

4. Há alguma série ou livro que possa ter ficado para o próximo ano, devido ao estado pandémico que atingiu Portugal?
Exceptuando aqueles livros que decidimos simplesmente não fazer cá, os atrasos ou adiamentos têm mais que ver com a situação nos EUA do que cá. Em primeiro lugar, porque tem levado muito tempo a negociar séries e títulos, os agentes estiveram em layoff ou fora dos escritórios, e muita coisa está a levar muito tempo. É o caso, p.ex. do terceiro volume de Moonshine, que estávamos quase certos de conseguir lançar este ano, mas que talvez deslize para o próximo porque ainda não recebemos os contratos. E o outro factor tem que ver com séries que viram a sua edição suspensa durante alguns meses nos EUA, e que por causa disso atrasarão cá também. É nomeadamente o caso da conclusão de Outcast, que tínhamos esperança de lançar este ano, e de Saga cujo relançamento está atrasado por causa disso (mas Saga provavelmente teria sido sempre um lançamento para 2021). Possivelmente, Black Magick de Greg Rucka será também apenas agendado para o início de 2021.

5. Por último, há alguma série surpresa que ponderem lançar ainda este ano e que queiram dar a conhecer, em primeira mão, aos leitores do Vinheta 2020, através desta entrevista?
Temos duas novidades que ainda não estavam anunciadas e estavam no “segredo dos Deuses”. Em primeiro lugar, iremos lançar Faithless, uma história entre o sobrenatural e o erótico, escrita por Brian Azzarello, e desenhada pela artista catalã Maria Llovet, uma série que teve bastante impacto nos EUA.

E iremos lançar um grande clássico, numa edição ENORME de mais de 500 pgs, o integral de Moonshadow, escrito por J. M. DeMatteis no final dos anos 80, o primeiro comic US que foi integralmente pintado, com arte de Jon J. Muth, e Kent Williams e George Pratt. É uma das primeiras “novelas gráficas” dos comics americanos - ou mega-romance gráfico, dado o tamanho! - e teve um imenso impacto. É uma espécie de clássico esquecido, que recebeu recentemente uma nova edição, que é a que vamos editar nós também. Originalmente saiu na Epic, o selo editorial da Marvel em que saíam os comics que não eram de super-heróis, e onde foram publicadas algumas das BDs mais arrojadas dessa época, e passou mais tarde para Vertigo, onde atingiu enorme popularidade. Um romance gráfico poético e filosófico, e visualmente inovador, que marcou uma época.