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segunda-feira, 24 de março de 2025

Análise: Naturezas Mortas

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor
Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol

Naturezas Mortas é uma daquelas bandas desenhadas lindas que, lamentavelmente, não está - parece-me - a reunir o hype e a aceitação que merecia. Lançada em conjunto pelas editoras A Seita e Arte de Autor - que, aliás, têm vindo a editar várias obras do argumentista Zidrou, como Lydie, Emma G. Wildford, Verões Felizes ou A Fera - este livro é mais um caso de qualidade e uma prova inequívoca do talento de Zidrou enquanto argumentista.

Desta vez, faz dupla com o autor espanhol Oriol, que também se revela uma aposta ganha garantia para este Naturezas Mortas, já que a sua abordagem gráfica e estilo de ilustração parece diferente de tudo aquilo que já vimos e casa que nem uma luva na história idealizada por Zidrou.

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor
A narrativa da obra centra-se nos últimos anos de vida de Vidal Balaguer i Carbonell, um pintor catalão nascido em Barcelona em 1873. Considerado uma das grandes promessas do Modernismo catalão, Balaguer frequenta o lendário café Els Quatre Gats ao lado de prominentes amigos da cena artística da cidade - como Joaquim Mir, entre outros. A sua carreira, no entanto, revela-se marcada por controvérsias e pelo mistério em torno do seu talento e da sua musa inspiradora. ​

Essa musa dá pelo nome de Mar e é uma jovem e bela mulher que já encantou muitos outros pintores. Balaguer não é exceção e persegue-a com uma paixão exacerbada. Até ao dia em que Mar desaparece, sem deixar qualquer rasto. E, logo por acaso, Balaguer foi o último a pintar o seu retrato. A partir deste ponto, a narrativa dá uma reviravolta, assumindo um tom quase policial, pois procura-se encontrar a causa do desaparecimento de Mar. E, entretanto, a própria polícia catalã passa a ter Vidal Balaguer como suspeito número um pelo desaparecimento da bela musa. E pelo desaparecimento de outras pessoas.

Zidrou constrói uma narrativa que explora a genialidade e os tormentos de Balaguer, mergulhando nas complexidades da sua personalidade e nas dificuldades que enfrenta para obter reconhecimento. A história aborda temas como a paixão pela arte, a luta contra a obscuridade e a busca incessante por inspiração.​ Acaba por ser uma abordagem onírica, evocativa e romântica à própria criação artística e ao poder que a mesma pode ter: quer para quem observa uma obra de arte; quer para o seu criador; quer, ainda, para o próprio objeto retratado nessa mesma criação.

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor
A trama não poderia ser mais original, fazendo com que o leitor se interesse e queira responder às inúmeras perguntas que nos surgem à medida que vamos mergulhando na narrativa. Fui remetido, por vezes, para O Retrato de Dorian Gray, o clássico da literatura de Oscar Wilde, mas apenas e só no reflexo entre realidade e meta-realidade contido num retrato de alguém. Depois, parece-me, as duas obras levantam questões diferentes.

Uma breve pesquisa na internet permite-nos saber que, de facto, Vidal Balaguer não existiu. É uma personagem fictícia inventada por Zidrou que, naturalmente, tem em si muito de realidade, já que é inspirada na atmosfera e nos artistas do Modernismo catalão do final do século XIX e início do século XX. E isto leva-me a achar ainda mais fantástica, inusitada, rica e "fora da caixa" a história arquitetada por Zidrou! E o próprio facto dos autores se levarem a sério, nada revelando sobre a não existência na realidade do protagonista, me leva a achar ainda mais incrível e impressionante este Naturezas Mortas

Por favor, não considerem que estou a fazer qualquer tipo de spoiler ao referir esta informação na minha análise. Como referi, bastou-me uma pesquisa rápida na internet para que chegasse à constatação de tal facto. Além disso, o possibilidade de ser uma personagem ficcional ou não, não impacta em nada a leitura da história. Ou, se impacta, é no sentido positivo. Foi quando soube que a personagem era ficcional, que admirei (ainda) mais a história. Se o soubesse de antemão, partiria para a minha leitura com esse ponto a favor.

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor
Balaguer reflete, ainda assim, temas recorrentes e universais na arte e na literatura: o génio incompreendido, o artista em busca de inspiração e o preço da obsessão criativa. Mesmo sendo uma personagem fictícia, a sua história dialoga com a de muitos artistas reais que enfrentaram a efemeridade da fama e os desafios da criação artística.

A arte de Oriol complementa magistralmente o texto de Zidrou! As ilustrações, que alternam entre técnicas digitais e aguarelas, captam a essência do período modernista catalão e evocam a atmosfera boémia de Barcelona no final do século XIX. A paleta de cores e os detalhes minuciosos transportam o leitor para o universo íntimo de Balaguer, refletindo as suas emoções e conflitos internos.​ Às tantas, já nem sabemos bem o que são as pinturas de Balaguer e o que é a própria ação "real" da história, com as mesmas a fundirem-se simbioticamente numa só. Fabuloso trabalho!

As cores são lindas, os traços são elegantíssimos e a sensibilidade reinante, fazem com que esta obra também seja singular do ponto de vista de abordagem gráfica! É verdade que, por vezes, especialmente na parte da investigação na história, se pode perder alguma da dinâmica narrativa pelo recurso a um tipo de ilustração tão artístico. Mas isso é um detalhe pequeno, dira.

E como nada podia falhar, a edição deste livro também é verdadeiramente fantástica! Quanto a mim, é uma das melhores edições de banda desenhada lançadas em 2024. A capa é dura e apresenta uma textura muito própria, algo áspera ao toque, que faz lembrar as telas de pintura. O que é uma ponte perfeita para o tema da obra. No interior, o papel é baço e de boa qualidade, enquanto que o trabalho de impressão e encadernação também é bom. O livro possui ainda um bastante extenso dossier de extras, inédito, com 16 páginas onde nos são dadas mais informações sobre Vidal Balaguer, bem como as imagens dos seus vários quadros. O que é fantástico nestes textos informativos, é que há uma preocupação em tornar viável o mito da personagem enquanto pintor que existiu realmente. O livro leva-se a sério e isso até está bem patente, portanto, no conteúdo de extras do mesmo.

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor
A Seita e a Arte de Autor optaram por lançar a obra com uma capa diferente da original, que podem ver aqui ao lado. Ainda que eu goste da capa da versão portuguesa, tenho que admitir que preferia a capa da edição original da obra e lamentei que a mesma não fosse aqui utilizada. Compreendo as razões, já que a capa apresenta a nudez total de uma mulher, com a densa região púbica do corpo feminino em grande destaque. Imagino que a capa entrasse na lista negra do ditador algoritmo das redes sociais, o que  impediria que fossem publicados artigos com a mesma. É triste que vivamos num mundo onde a violência e as imagens chocantes abundam por todo o lado, mas que, ao mesmo tempo, se prive a observação de uma coisa tão bela como a nudez de um corpo feminino... mas, enfim, é o que temos. Portanto, ainda que a opção de não incluir a capa original por parte das editoras A Seita e Arte de Autor não me agrade especialmente, tenho que compreender a razão de tal escolha. Se eu fosse editor, teria feito a mesma coisa.

Concluindo, eis-nos perante um livro de qualidade superior com este Naturezas Mortas, que é (mais) uma bela obra extraída da profícua mente de Zidrou que, sendo servida por um trabalho de ilustração magnífico e diferenciado de Oriol, nos oferece uma pertinente reflexão sobre a efemeridade da fama e o valor intrínseco da arte. A obra questiona o que significa ser um artista e os sacrifícios envolvidos na busca pela excelência e reconhecimento.​ É um livro lindo... não deixem de o ler!


NOTA FINAL (1/10):
9.4



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol - A Seita e Arte de Autor

Ficha técnica
Naturezas Mortas
Autores: Zidrou e Oriol
Editoras: A Seita e Arte de Autor
Páginas: 80, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 21 x 28,5 cm
Lançamento: Outubro de 2024

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A Seita e Arte de Autor lançam novo livro de Zidrou!

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Eis um livro que custou a sair, mas que finalmente saiu!

Anunciado ainda em 2022 chega-nos, por fim, o muito aguardado Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol!

Zidrou é um daqueles autores que, livro após livro, me tem deixado sempre agradado. Sou um verdadeiro fã do seu trabalho e considero o autor como um dos melhores argumentistas de banda desenhada.

Por esse motivo, estou muito entusiasmado com este novo lançamento d' A Seita e da Arte de Autor que editam este Naturezas Mortas em parceria!

Aproveito para informar que o ilustrador da obra, o espanhol Oriol, estará presente por cá, em Vila Nova de Gaia, no próximo fim de semana, a propósito do Festival Bang!

Falando desta edição de Naturezas Mortas, merece destaque o facto deste livro incluir quase 30 páginas de material completamente inédito!

Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa das editoras e com algumas imagens promocionais!


Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol

Vidal Balaguer i Carbonell (Barcelona 1873 - ?) foi considerado como um dos prodígios do modernismo catalão, tendo frequentado o cabaret boémio Els Quatre Gats, juntamente com o seu amigo Joaquim Mir. Membro de La Colla del Safrà, um célebre grupo de artistas catalães, Balaguer foi um homem controverso, que nunca conseguiu obter o reconhecimento que merece.

Zidrou e Oriol assinam uma magistral novela gráfica, de uma riqueza visual e narrativa sem igual: um drama, uma busca existencial, uma reconstituição histórica, de uma sensibilidade excepcional, na verdade, um triunfo da Nona Arte.

Mar é uma jovem e bela musa para uma série de pintores que encantou e enfeitiçou, amantes de uma ou poucas noites... Mas o pintor Vidal Balaguer persegue-a com paixão, até ao dia em que ela desaparece misteriosamente, passando a assombrar os pensamentos e as noites daquele que foi o último a pintar o seu retrato, a célebre tela La mujer del mantón. No entanto, o mistério da desaparição de Mar não acaba aqui, e a polícia começa a suspeitar, não só de que ele é responsável pela sua desaparição, mas que terá feito desaparecer outras pessoas na Barcelona do final do século 19 que este álbum evoca.

Entre romance policial, exploração do mundo da pintura modernista espanhola, história de amor, fábula e biografia ficcional, Zidrou e Oriol tecem uma narrativa extraordinária em que a Terceira e a Nona Artes se cruzam de maneira brilhante. Desenhada num estilo que evoca o dos pintores modernistas catalães do grupo histórico La Colla del Safrà, que são os protagonistas desta história, esta obra brilha também pelas cores magistrais que Oriol usa para aumentar ainda mais a expressividade e sensibilidade das ilustrações, fazendo com que o leitor tenha a sensação de ter penetrado e de evoluir numa das pinturas dos mestres daquela época.

A edição d’A Seita e da Arte de Autor inclui um extenso caderno inédito de extras, com cerca de 30 pgs., único em todas as edições deste livro, que regista a magnífica pintura de Vidal Balaguer, tal como redescoberta por Oriol.

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Ficha técnica
Naturezas Mortas
Autores: Zidrou e Oriol
Editoras: A Seita e Arte de Autor
Páginas: 80, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 21 x 28,5 cm
PVP: 23,00€


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

A Seita e a Arte de Autor preparam-se para causar impacto no mercado da BD em Portugal!


E se a Devir tem excelentes propostas para reforçar o seu catálogo editorial, que dizer, também, da parceria entre as editoras A Seita e Arte de Autor?!

As duas editoras anunciaram na passada sexta-feira as novas obras que se preparam para co-editar ao longo dos próximos meses!

E, meus amigos, preparem-se para livros verdadeiramente apetecíveis!!!

Em primeiro lugar, teremos a publicação do segundo - e último - tomo de O Combate Quotidiano, que apresenta, desde já, a capa mais bonita de todas as que conheço dos vários tomos e edições integrais da série.

Teremos também a reedição de Fado Ilustrado, de Jorge Miguel, autor das obras Shanghai Dream e Sapiens Imperium, ambas publicadas por cá, pela parceria A Seita/Arte de Autor, para além da obra O Cavaleiro do Unicórnio, de Stéphane Piatzszek e Guillermo Gonzalez Escalada, que não conheço mas que aparenta ter uma arte ilustrativa verdadeiramente impressionante.

Para além disso, teremos o novo livro, intitulado Noir Burlesque, do autor Marini, um dos meus ilustradores favoritos, e, também, duas obras de Zidrou, um dos meus argumentistas favoritos de banda desenhada: Naturezas Mortas e Emma G. Wildford!

Se todas estas obras me deixam com um apetite de leitura voraz, tenho que confessar que Dentro da Cabeça de Sherlock Holmes é a obra que mais me deixa empolgado! E não falo apenas em relação a este conjunto de fantásticas obras d'A Seita/Arte de Autor. Falo em relação a todos os livros de banda desenhada que foram lançados nos últimos anos. Daquilo que já pude investigar sobre a obra e sobre a edição, este é um daqueles livros que tem tudo para ser "um dos livros da minha vida". Sim, a minha expetativa é tão grande que até tenho medo de sair defraudado. Mas, ou muito me engano, ou tal não vai acontecer. Resta-me esperar para que chegue rapidamente a altura em que me poderei deliciar com esta obra.

Abaixo, deixo-vos a nota emitida pelas editoras que explica melhor quais as novidades editoriais do seu esforço conjunto:


Plano editorial Arte de Autor e A Seita

Como muitos fãs de banda desenhada portugueses sabem, a Arte de Autor e A Seita iniciaram há um pouco mais de um ano uma colaboração algo inédita no mercado português, para co-editar livros de BD, principalmente de franco-belga. Essa cooperação nasceu de uma conversa fortuita durante o Festival de BD de Angoulême, em Janeiro de 2020, em que nos demos conta de que estávamos a tentar comprar os direitos dos mesmos livros. Dessa conversa surgiu a ideia de, em vez de competirmos e entrarmos numa espécie de leilão, podíamos colaborar e co-editar esse livro. E nasceu o nosso primeiro livro em conjunto, “Shanghai Dream”, de Jorge Miguel e Philippe Thirault, e a intenção de editar outros livros, consoante os projectos editoriais de cada uma das editoras. Em 2021 continuámos essa colaboração: mais um livro do Jorge Miguel, desta feita “Sapiens Imperium” (com Sam Timel), bem como “Os Olhos do Gato”, de Moebius e Jodorowsky, e “O Combate Quotidiano” de Manu Larcenet (o primeiro volume).

Esta colaboração vai continuar este ano, a experiência foi boa e tem havido um bom entendimento entre as duas editoras. Queremos continuar os projectos que nos propusemos começar, claro: continuar a editar a obra de Jorge Miguel em Portugal, e concluir “O Combate Quotidiano”, mas decidimos juntar forças para mais uma série de livros em 2022 e 2023!

E o nosso primeiro anúncio vai para “Noir Burlesque” de Marini, um policial negro e pulp, ambientado nos anos 1950, que junta paixão, crime, ciúme e vingança numa história que é, como o diz o Le Figaro, “a sua homenagem pessoal ao cinema de Hollywood dos anos 50”. Um álbum magnífico a preto e branco e… vermelho! Antecipamos o lançamento do primeiro álbum (de dois) durante o último trimestre do ano.

Noir Burlesque, de Marini

E a verdade é que somos todos fãs de Zidrou, os (muitos!) sócios d’A Seita, e a Vanda da Arte de Autor, e entre “Verões Felizes” e “A Fera” já temos editados alguns livros escritos por este fabuloso argumentista belga. E então... porque não uma colecção Zidrou? Pois bem, foi o que decidimos fazer. Zidrou tem inúmeras histórias completas, pequenos (ou não tão pequenos) romances gráficos, e já no final do ano lançaremos “Naturezas Mortas”, com arte do espanhol Oriol,

Naturezas Mortas, de Zidrou e Oriol


(...) a que se seguirá em inícios de 2023 “Emma G. Wildford”, ilustrado por Edith. São duas histórias maravilhosas, e um convite a que mais leitores portugueses descubram a obra de Zidrou.

Emma G. Wildford, de Zidrou e Edith

Temos também para o final do ano um álbum completo, uma história fechada, “O Cavaleiro do Unicórnio”, uma saga medieval com toques de fantástico e em tons de alegoria sobre a violência, com argumento de Stéphane Piatzszek e arte (deslumbrante!) de Guillermo Gonzalez Escalada.

O Cavaleiro do Unicórnio, de Stéphane Piatzszek e Guillermo Gonzalez Escalada 


E, finalmente, com lançamento previsto para inícios de 2023, temos um álbum que foi um dos grandes sucessos em França nos anos mais recentes, e que é um dos livros de BD mais originais que já vimos: “Na Cabeça de Sherlock Holmes” de Cyril Liéron e Benoit Dahan, um álbum que reúne os dois primeiros volumes da série num livro com mais de 100 páginas que apresenta “O Caso do Bilhete Escandaloso” numa integral com a qual mergulhamos (literalmente!) na cabeça do detective de Conan Doyle.

Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Liéron e Benoit Dahan


Como já dissemos acima, a estes livros juntam-se “O Fado Ilustrado”, a re-edição de uma interessante obra de Jorge Miguel, que segue a história e os meandros da Lisboa do fim do século 19 no célebre através do quadro “O Fado” de Malhoa; 

O Fado Ilustrado, de Jorge Miguel
(Provavelmente a capa será diferente da edição original da Plátano Editora)


(...) e, claro, o segundo volume (e final) “O Combate Quotidiano” de Manu Larcenet, uma das obras-primas deste grande autor franco-belga contemporâneo.

O Combate Quotidiano - Volume Dois (de dois), de Manu Larcenet


São sete livros, distribuídos entre o segundo trimestre do ano (o “O Fado Ilustrado” e “O Combate Quotidiano” serão editados entre Abril e Junho) e o último trimestre de 2022 e primeiro de 2023 (para os outros), que esperamos possam satisfazer os nossos leitores e fãs com mais e melhor BD!