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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

TOP 10 - A Melhor BD lançada pela Kingpin Books nos últimos 5 anos!


Hoje apresento-vos os 10 livros mais relevantes que li da editora Kingpin Books e que foram lançados nos últimos 5 anos, período de existência do Vinheta 2020.

A Kingpin Books foi responsável pela produção e lançamento de muita da banda desenhada nacional - e não só - relevante que foi editada em Portugal nos últimos 15 anos. Infelizmente, a cadência editorial da editora portuguesa decaiu um pouco nos últimos anos, embora a qualidade dos livros editados continue a ser muito boa. Dito por outras palavras, são poucos, mas bons os livros que têm saído da fornalha da Kingpin.

Convém relembrar que este conceito de "melhor" é meramente pessoal e diz respeito aos livros que, quanto a mim, obviamente, são mais especiais ou me marcaram mais. Ou, naquela metáfora que já referi várias vezes, "se a minha estante de BD estivesse em chamas e eu só pudesse salvar 10 obras, seriam estas as que eu salvava".

Sem mais demoras, eis aqueles que considero que são os 10 melhores livros de banda desenhada editados pela Kingpin entre 2020 e 2025.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Análise: O Punhal


O Punhal, de Nuno Duarte, João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano

O único lançamento que este ano a Kingpin Books fez no Amadora BD foi este O Punhal, um álbum que marca o regresso de Nuno Duarte ao lançamento de banda desenhada. E, desta feita, o reverenciado autor faz-se acompanhar por um pequeno "exército" de confirmados talentos nacionais nas ilustrações: João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano.

Na prática, o livro é dividido por quatro histórias, cada uma delas ilustrada pelos autores supramencionados, que têm em comum o facto de orbitarem em torno de um objeto físico: o punhal que dá nome à obra.

Cada uma das histórias ocorre em tempos diferentes: em 1916, período em que o mundo estava (mais uma vez) dividido ao meio devido à Primeira Guerra Mundial; em 1974, em vésperas do 25 de Abril num Portugal ainda controlado pela PIDE; em 2001, no exato momento em que as Torres Gémeas, em Manhattan, foram alvo de um ataque terrorista; e em 2222, num futuro relativamente longínquo onde as (des)humanas relações entre os intervenientes são assunto principal. 

Em cada uma destas histórias, constituídas escrupulosamente por 14 pranchas, o mesmo punhal marca presença. Gosto desta ideia de unir várias histórias, no tempo e no espaço, através de um artefacto e lembro-me de ter sido algo que, recentemente, pude especialmente apreciar no livro Go West - Young Man, de Tiburce Oger e vários outros autores, que a Gradiva publicou por cá há pouco mais de um ano, e que também tinha em comum a todas as suas histórias o facto de todas elas serem atravessadas por um objeto físico. Nesse caso, era um relógio de bolso.

Neste O Punhal, devo dizer que, infelizmente, não me parece que Nuno Duarte tenha conseguido explanar todo o potencial que este interessante conector narrativo tinha à partida. Na verdade, a presença do artefacto punhal acaba por parecer mais um engodo, uma interligação forçada entre histórias, do que um real elemento fulcral para o desenvolvimento da obra no seu todo. E é apenas por isso que, de algum modo, este livro fica um pouco aquém de outros trabalhos de Nuno Duarte, como O Baile e, especialmente, A Fórmula da Felicidade, dos quais sou confesso admirador.

Mas não me entendam mal. As histórias e temas trazidos por Nuno Duarte parecem-me interessantes e dignos de nota. A "cola" que os une é que me parece menos espessa, menos credível. E se o livro fosse apresentado como uma simples antologia, um livro de contos de Nuno Duarte, provavelmente não só eu não apontaria esta fraqueza à obra, como ainda enalteceria o facto da quarta história fazer uma ponte direta aos eventos vividos na primeira história. Sim, aí sim, há uma ligação direta entre histórias. Na primeira e na quarta. 

Lá pelo meio, há duas histórias que me parecem avulsas e desconectadas do suposto tema central mas que, ainda assim, são as mais interessantes do álbum. Falo da história ilustrada por Osvaldo Medina, que nos remete para o ambiente pesado e assustador de uma sala de interrogatório da PIDE, tema sempre atual e que Nuno Duarte resgata muito bem; e da história ilustrada por Rita Alfaiate - de longe, a melhor das quatro - onde, através de um estilo slice of life, o argumentista nos pinta um belo retrato de uma época mais contemporânea - embora ocorrida há mais de 20 anos(!) -  quando, em 2001, o mundo se chocou perante o ataque ao centro nevrálgico financeiro dos Estados Unidos - e do mundo ocidental - que levou à queda das Torres Gémeas de Nova Iorque e à morte de alguns milhares de pessoas. E tal como as torres foram abaixo, também a relação das duas protagonistas desta história parece estar a sucumbir. O paralelismo encetado por Nuno Duarte é muito bem conseguido.

A primeira história assume uma aura mais fantástica e a última, a que é ambientada no futuro, é de ficção científica que, à boa maneira do género, levanta boas questões sob a forma de uma distopia. A escrita de Nuno Duarte é, como habitual, bastante boa e inspirada.

Em termos de ilustração, cada um dos autores nos oferece um bom trabalho. Osvaldo Medina dificilmente entrega um trabalho mal concebido em termos de desenho; João Lemos dá-nos belas e familiares personagens, cuja expressividade cria empatia com o leitor; e André Caetano, num registo de traço "mais cartoonesco" premeia-nos com pranchas muito dinâmicas na planificação e com um desenho que muito me agrada. 

Se os três autores que refiro são bons e competentes, é Rita Alfaiate, com o seu traço fino e inspirado, que utiliza muitas e belas tramas, quem, na minha opinião, mais brilha neste O Punhal. Acho que o leitor português de banda desenhada já não tem dúvidas quanto a isto mas, de facto, Rita Alfaiate é um autêntico tesouro da 9ª Arte em Portugal. Quando penso que a autora já não me pode impressionar mais pela positiva, sou confrontado com algo novo que me surpreende e me faz ser um verdadeiro fã do seu trabalho. E acho até que, depois de outras duas curtas feitas por Nuno Duarte e Rita Alfaiate, igualmente muito boas, a pergunta sacramental que se impõe é apenas esta: quando é que teremos uma história longa da autoria de Nuno Duarte e Rita Alfaiate cuja criação conjunta em banda desenhada é tão boa e tem tanto potencial?

Todas as histórias são a preto e branco, com os autores a explanarem as potencialidades que essa opção dá. Neste tema, considero que a primeira história, aquela que é ilustrada por João Lemos, não funciona tão bem como as demais, já que a sensação que dá é que a mesma foi feita a cores e depois impressa a preto e branco, com demasiados tons a cinza que retiram algumas potencialidades dos bons desenhos do autor, tornando-os escuros em demasia. Tirando isso, Osvaldo Medina, André Caetano e Rita Alfaiate revelam-se muito à vontade com o preto e branco.

A edição da Kingpin é bastante boa, com o livro a apresentar capa dura baça e bom papel baço no miolo. A impressão, encadernação e design do livro também são igualmente bons, bem ao jeito das edições de Mário Freitas que, para além do design, também assegura a boa legendagem da obra.

Em suma, O Punhal prima especialmente por marcar o regresso de Nuno Duarte ao lançamento de nova banda desenhada e por este trazer consigo uma quase mão cheia de ilustradores. Fica um pouco aquém do enorme potencial que a premissa de usar um punhal como elemento agregador das quatro histórias teria, mas é, ainda assim, um interessante livro de BD que vale a pena conhecer.


NOTA FINAL (1/10):
7.4



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Ficha técnica
O Punhal
Autores: Nuno Duarte, João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano
Legendagem e design: Mário Freitas
Editora: Kingpin Books
Páginas: 64, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 19,5 x 27 cm
Lançamento: Outubro de 2024

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Kingpin volta aos lançamentos de BD!


A Kingpin Books volta a trazer-nos uma nova edição de banda desenhada nacional! E desta vez, é um álbum que reúne uma mão cheia de autores portugueses!

Com argumento de Nuno Duarte (autor de A Fórmula da Felicidade ou de O Baile), este novo livro intitula-se O Punhal e conta com ilustrações de João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano. Um belo conjunto de autores, diga-se.

Estive na apresentação deste livro no Maia BD, com a presença de Nuno Duarte e do editor Mário Freitas, e posso dizer-vos que fiquei bastante entusiasmado com esta obra, já que o conceito de ter um artefacto - neste caso um punhal - que atravessa as quatro mini histórias, separadas no tempo e no espaço, me parece uma premissa muito interessante. 




O livro terá lançamento no Amadora BD, no próximo sábado, dia 19 de Outubro, às 17h.

Por agora, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.

O Punhal, de Nuno Duarte, João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano

Pode um punhal ser mais que um punhal? Ao longo de quatro épocas diferentes, um único objecto misterioso entrelaça destinos e revela segredos profundos. Um amor fatídico e uma mente fragmentada, em 1916; a tensão opressiva de uma cela da PIDE, em 1974; um casal à beira do colapso emocional, durante o caos de 2001; um futuro onde a humanidade e a identidade são questionadas, em 2222.

Cada história tece fios de dor, desespero e desejo, orbitando em torno do mesmo punhal, cujos ecos atravessam o tempo. Mas será o punhal símbolo de destruição? De libertação? Ou algo muito mais profundo, ligado à essência humana e aos nossos destinos mais sombrios? À medida que a sua lâmina corta gerações, cada protagonista é confrontado com decisões que mudam não só as suas vidas, mas o próprio tecido do tempo.

Uma viagem ao âmago das escolhas e mentiras que contamos a nós próprios, e dos sacrifícios que fazemos em nome do amor, da lealdade e da sobrevivência, num épico que atravessa séculos, que conecta o passado ao futuro — e o que nos une a todos, além do tempo.

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Ficha técnica
O Punhal
Autores: Nuno Duarte, João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano
Legendagem e design: Mário Freitas
Editora: Kingpin Books
Páginas: 64, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 19,5 x 27 cm
PVP: 16,99€


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Comparativo: A Fórmula da Felicidade - Nova e Antiga Edição

Hoje é oportunidade para mais um comparativo entre diferentes edições para a mesma obra.

E, desta vez, trago-vos uma das minhas bandas desenhadas portuguesas preferidas de sempre: A Fórmula da Felicidade, de Nuno Duarte e Osvaldo Medina.

Lançado originalmente em 2009, depressa este trabalho absolutamente soberbo, se tornou um clássico da banda desenhada nacional, quanto a mim. Por essa altura, a obra foi lançada em dois volumes pela Kingpin Books. E é essa mesma Kingpin Books que, passada mais de uma década, volta a colocar no mercado esta obra que há muito se encontrava esgotada e virtualmente impossível de encontrar à venda.

Só por isso, já há mérito e sentido de oportunidade por parte da Kingpin Books. Há livros que, na minha opinião, e na medida do possível, devem estar sempre disponíveis no mercado. A Fórmula da Felicidade é um desses livros.

Já não o lia há muito tempo e, agora que voltei a ler este livro, posso dizer que a obra envelheceu muito bem e continua obrigatória. A escrita e argumento de Nuno Duarte continuam profundos e marcantes; e as ilustrações de Osvaldo Medina - que aqui nos dá, à boa maneira de Blacksad, um mundo com personagens antropomorfizadas - continuam um deleite para os olhos. Muito aprecio o trabalho de ambos os autores noutras das suas obras mas, a meu ver, esta continua a ser a melhor BD escrita por Nuno Duarte e a melhor BD desenhada por Osvaldo Medina. Já para não falar na própria premissa da história que é verdadeiramente inteligente e bem explanada por Nuno Duarte. Enfim, se estão a ler este artigo e não conhecem este livro, façam um favor a vós mesmos e vão comprá-lo... agora! Thank me later.

Olhando, então, para a nova edição, há bastante a dizer.

Em primeiro lugar, e já o referi, o facto de uma obra de referência que estava esgotada voltar a estar novamente disponível justifica, por si só, a existência desta reedição.


Mas há mais coisas boas para além disso. A obra que antigamente era formada por dois volumes, passou a estar disponível neste volume integral, que reúne os dois tomos e, adicionalmente, acrescentou-lhe uma nova história curta que serve como complemento à história principal e onde, novamente, a escrita de Nuno Duarte é um verdadeiro sopro de leveza e beleza. E, quanto a Osvaldo Medina, este volta a não desiludir.

Esta história adicional que se intitula "Era uma vez um Epílogo que era um Prólogo" contém 16 páginas e funciona como uma prequela da história ao permitir explorar melhor duas das personagens d' A Fórmula da Felicidade. É um extra muito bem-vindo e que acrescenta bastante à história.

Outra das novidades desta nova edição, é a nova capa que apresenta uma linda ilustração de Osvaldo Medina. Eu gostava das capas dos dois volumes originais, especialmente da capa do primeiro volume, mas acho que esta nova ilustração ainda é mais bonita e impactante. E é colorida com belas cores, também. E o próprio lettering utilizado para o título está inspirado, cativante e faz uma ponte clara para os temas matemáticos que encontramos na história. Esta nova capa é lindíssima!


Além disso, os livros originais tinham capa mole e esta nova reedição é em capa dura, o que atribui à obra o requinte que ela merece.

Tudo muito bem feito, portanto.

Se, no que mais importa, tudo foi feito para melhor, nos detalhes há algumas questões que, quanto a mim, poderiam ter sido feitas de uma outra forma.

O novo formato é mais pequeno do que o formato original. Não consigo perceber muito bem o porquê desta opção. Talvez tenha que ver com a tentativa de não encarecer os custos de produção ou de, comercialmente falando, tentar aproximar o livro do posicionamento mais de "novela gráfica" do que de "banda desenhada" - mas este tema daria pano para mangas e não me quero alargar muito nesta questão. Seja como for, lamento que o formato tenha sido reduzido, embora também não ache que seja algo que destrua o prazer da leitura.


A legendagem e as fonts escolhidas para o texto também sofreram alterações nesta nova edição. Na colocação das legendas e balões parece-me que a nova edição está mais bem feita e profissional. E parece-me também que a font utilizada nos balões de fala funciona melhor do que a font original. No entanto, na font das legendas utilizadas para os monólogos e narração de Victor, a personagem principal da obra, não apreciei tanto a nova font utilizada. Parece-me que a anterior trazia mais familiaridade e aconchego ao texto que nos era dado. 

Também em termos de papel houve alterações. Passámos de um papel baço (mate) para um papel brilhante (couché). Não tem muito brilho, mas tem algum. Ora, bem sei que esta escolha do acabamento do papel é algo muito subjetivo. Mas devo dizer que prefiro o papel baço utilizado na versão original da obra que se coadunava bem mais ao estilo de traço e cores da obra em questão. Basta folhear um e outro livro e a sensação é inequívoca. Mas subjetiva, concedo. 

Por fim, e imagino que isto aconteça por algum tipo de dificuldade em ter disponíveis (ou digitalizados) os ficheiros originais da obra, algumas das cores da nova versão da mesma parecem-me algo garridas e com saturação a mais. Mais uma vez, não é nada que belisque a qualidade da obra ou a fluidez da leitura, mas, lá está, tendo as duas versões em mãos, sente-se a diferença.


De resto, é pena o lapso na página 55 - que nos dá uma legenda em polaco em vez da mesma estar em português - e o estranho desaparecimento, na página 47, do quadro afixado na parede da casa de Victor que, miraculosamente, volta a aparecer na página 82 do livro.

Como nota final, acho que teria sido pertinente a inclusão de algum tipo de material de extras nesta edição, de forma a torná-la ainda mais definitiva, como esboços do autor (que no primeiro livro original até apareciam) e - porque não? - um texto de análise à obra ou alguma entrevista com os autores. Lamento ainda a ausência dos prefácios de Nuno Artur Silva e Filipe Homem da Fonseca que os volumes 1 e 2, respetivamente, continham. Mesmo não querendo repetir-se os mesmos textos para o prefácio, poder-se-ia ter criado um novo prefácio. A obra merecia-o.

No entanto, foi com satisfação que vi que, nesta nova versão da obra, as duas páginas com o estudo para a fórmula matemática da felicidade tenham sido mantidas. Como gostei da página com as biografias dos autores.


Em suma, e apesar de alguns pequenos detalhes que poderiam ter tornado a edição perfeita, volto ao que já disse no início: o simples facto desta nova edição de A Fórmula da Felicidade (re)colocar uma obra tão relevante como esta no mercado nacional, já é motivo de regozijo! Além disso, a inclusão de uma nova história curta - com real valor e não apenas com o objetivo de ser um mero filler - bem como a belíssima nova ilustração da capa e a opção pela capa dura, fazem desta edição um trabalho verdadeiramente meritório.

Deixando o tema da edição de lado, o importante a manter presente é o seguinte: se não conhecem esta obra ou se já ouviram falar dela mas não a leram... o meu conselho é muito simples: não deixem de a adquirir!

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Kingpin Books relança A Fórmula da Felicidade!


A Kingpin Books vai lançar, durante o próximo Amadora BD, a edição definitiva e integral d' A Fórmula da Felicidade, de Nuno Duarte e Osvaldo Medina!

Este é, quanto a mim, um dos melhores livros da banda desenhada nacional de sempre e merece, portanto, figurar em qualquer boa coleção de banda desenhada!

Originalmente lançada em dois volumes, esta edição integral inclui ainda 16 novas páginas que prometem ser um epílogo (ou será um prólogo?) para melhor entendimento do belíssimo argumento de Nuno Duarte, que é servido com as maravilhosas ilustrações de Osvaldo Medina.

A apresentação do livro decorrerá no próximo sábado, às 17h40, no auditório do Amadora BD. Haverá ainda sessões de autógrafos no mesmo dia, entre as 18 e as 19h e, no dia seguinte, domingo, entre as 15 e as 16h.
Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


A Fórmula da Felicidade - Edição Integral, de Nuno Duarte e Osvaldo Medina

E se Deus, o universo, os sonhos e as emoções se pudessem quantificar em fórmulas matemáticas? Esta é a história de Victor, um prodígio matemático enclausurado entre os segredos obscuros da sua origem e a sua forma de ser. Marginalizado e humilhado, busca nos números o refúgio e o consolo que as pessoas lhe negam, até que descobre a fórmula matemática que confere a todos felicidade instantânea. A todos, excepto a si próprio.

Perdido, e descobrindo ser o vilão da própria história, resta a Victor encontrar-se a si e à sua felicidade, numa fábula densa e provocativa, sobre tempos incertos e falsos profetas, e onde a verdadeira felicidade é a mais rara das equações.

Criada pela multi galardoada dupla de Nuno Duarte e Osvaldo Medina,“A Fórmula da Felicidade” é uma das mais tocantes, audazes e íntimas obras de Banda Desenhada portuguesa, mui estimada pela crítica e pelo público. 

Esta reedição integral, há muito ansiada, inclui 16 páginas totalmente novas; porque era uma vez um epílogo que era um prólogo.


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Ficha técnica
A Fórmula da Felicidade
Autores: Nuno Duarte e Osvaldo Medina
Editora: Kingpin Books
Páginas: 112, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 20,2 x 27,5 cm
PVP: 21,50€

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Lançamento: O Jogo das Alterações Climáticas


A editora Polvo está a preparar um regresso aos lançamentos de banda desenhada com um conjunto de obras interessantes. A primeira delas é o livro O Jogo das Alterações Climáticas, uma proposta didática que procura ser um meio de divulgação científica e comunicação de ciência, da autoria de Bruno Pinto, no argumento; Quico Nogueira, nas ilustrações; e Nuno Duarte nas cores. Conta ainda com um prefácio de Filipe Duarte Santos, reconhecido especialista no tema das alterações climáticas.

Saliente-se ainda que amanhã, dia 07 de Outubro, pelas 18h00, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ocorrerá uma sessão de lançamento do livro, seguida de sessão de autógrafos. Mais informações sobre o evento aqui.

Abaixo, fiquem com a sinopse da obra.


O Jogo das Alterações Climáticas, de Bruno Pinto, Quico Nogueira e Nuno Duarte

Um jovem portuguesa chamada Sofia foi contratada para desenvolver um jogo de tabuleiro sobre a mitigação às alterações climáticas e a adaptação às suas consequências. 

Com o intuito de recolher material e ideias, ela parte à descoberta com o seu irmão mais novo Gabriel - que é um pouco mais alto que ela - numa viagem pela Europa. 

É assim que conhecem alguns dos efeitos atuais das alterações climáticas: secas, incêndios florestais e inundações. 

Mas também descobrem o que estão a fazer os ativistas do clima, as autoridades locais e até as escolas para promover mudanças. Por exemplo, iniciativas para reduzir o consumo de combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, preparar setores como a agricultura, a floresta e o desenvolvimento urbano para se tornarem mais resilientes aos impactos do clima. 

No final desta viagem, Sofia percebe como é que o seu jogo deve funcionar: não como uma competição, mas sim como um jogo cooperativo. É que as alterações climáticas são um desafio para todos nós e só juntos conseguiremos enfrentá-lo.

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Ficha técnica
O Jogo das Alterações Climáticas
Autores: Bruno Pinto, Quico Nogueira e Nuno Duarte
Editora: Polvo
Páginas: 80, a cores
Encadernação: Capa mole
PVP: 13,95€