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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Análise: A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque

A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h - ASA - Leya

A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h - ASA - Leya
A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h

Foi já no final do ano passado que a ASA nos trouxe aquele que é o mais recente álbum da série Blake e Mortimer. Bom, julgo que considerá-lo da série Blake e Mortimer não será a afirmação mais correta da minha parte, visto que este livro se trata, na realidade, de um “Blake e Mortimer de Autor”, não pertencendo, portanto, à série canónica. Algo como foi feito pelos autores Jaco Van Dormael, Thomas Gunzig, François Schuiten e Laurent Durieux, com Uma Aventura de Blake e Mortimer - O Último Faraó, vá. Mesmo assim, estamos perante um Blake e Mortimer, naturalmente.

O argumento foi escrito pelos autores Jean-Luc Fromental e José Louis Bocquet, que já tinham sido os argumentistas responsáveis pelo recente Oito Horas em Berlim.

Desta feita, a ação toma lugar nos Estados Unidos, em Nova Iorque. Philip Mortimer e Francis Blake viajam para a “Big Apple”, pois Blake tem como missiva um discurso, em nome do Reino Unido, na Conferência Internacional da Paz, na sede da ONU. Esta Conferência tem como intuito primordial a diminuição da tensão que se faz sentir entre o Oriente e o Ocidente. Importa a todo o custo conservar a paz mundial que se encontra ameaçada.

Porém, logo na primeira noite em que Blake e Mortimer chegam a Nova Iorque, um evento que aparenta ser de cariz político, causa tumulto quando um homem é preso por vandalizar, no MET- Metropolitan Museum of Art, o famoso artefacto egípcio Cippus of Horus, deixando inscrita na peça a enigmática mensagem “Par Horus Dem”.

A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h - ASA - Leya
Ora, devido ao envolvimento de Blake e Mortimer no caso da Grande Pirâmide, estes são chamados pelas autoridades locais para darem o seu apoio ao caso. E é então que descobrem que o homem que invadiu o MET é um velho conhecido. A partir deste ponto, a trama desenvolve-se numa narrativa plena de ação onde, curiosamente, não há muito texto, como é apanágio da série canónica. O que acaba por ser refrescante, permitindo ao leitor focar-se noutras questões que, normalmente, não consegue apreciar na série clássica.

Não me canso de dizer que sou bem mais adepto da vertente mais policial da série Blake e Mortimer – daí o meu álbum preferido de sempre ser, de longe, O Caso do Colar – do que da vertente de ficção científica que, quanto a mim, é demasiado kitsch e sensaborona. Mas é uma opinião muito pessoal, claro. E partindo deste pressuposto, devo dizer que até apreciei que a trama montada por Fromental e Bocquet não tivesse nada de ficção científica –ou quase nada - e que tentasse ser, de facto, um policial clássico, com suspense e conspiração polícia à mistura.

Mas se isso é uma boa notícia para os meus gostos, e admitindo que a história tem alguns méritos, esta história acaba por ser um pouco “sem sal”. Os autores tentam colocar na narrativa um certo sentido de urgência, próprio do género thriller, mas para que isso pudesse ser bem sucedido, seria necessária uma maior dinâmica no relato ou no texto. A história não é má, mas também está longe de ser fantástica. Já para não dizer que o final e o caminho para que a história caminha, começa a adivinhar-se várias dezenas de páginas antes.

Quanto às ilustrações, este é um álbum em tudo diferente dos álbuns da série canónica que todos conhecemos. A componente visual poderá ser chocante para leitores experienciados na série e, de facto, tomei conhecimento que foi partilhada viralmente na web, não só em Portugal, como em vários países europeus, uma certa insatisfação perante a arte do autor Floc'h. Porém, estas reações negativas parecem-me exageradas. Até porque, sendo os desenhos de Floc'h diferentes daquilo que encontramos habitualmente na série Blake e Mortimer, são, ainda assim, muito mais próximos e parecidos do que o álbum desenhado por François Schuiten que, se bem me lembro, não chocou ninguém.

A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h - ASA - Leya
Mas também depreendo que pode ser por esta mesma razão que a arte de Floc'h tem sido pouco aceite. É que a mesma é bastante diferente, mas, ao mesmo tempo, talvez não seja demasiado diferente. E, com efeito, a sua linha clara simplificada ao extremo, onde cada traço é limpo e sem espaço para sombras, parece um Blake e Mortimer normal, mas com menos detalhes.

É o estilo do autor e, como tal, é completamente legítimo. E esta opção do autor traz algumas coisas positivas e outras negativas. Por um lado, dá uma certa frescura à série – que se tem tornado bastante repetitiva nos últimos anos, temos que admitir. O estilo do autor, com vinhetas grandes e onde há pouco espaço para os célebres balões de fala carregados de texto, permitem um maior enfoque na ação e na própria componente visual da obra.

Todavia, por outro lado, com esta opção estético-visual, nem tudo são rosas. O facto de as ilustrações apresentarem um estilo bastante simplista e serem, ao mesmo tempo, grandes em dimensão, faz com que haja, quanto a mim, uma certa pobreza visual. Em particular nas expressões faciais das personagens – que parecem sempre muito sorumbáticas e algo artificiais – e nos cenários que são limitados às suas linhas de contorno. Também nas cenas de ação, quer os veículos, quer as personagens me parecem sempre muito estáticos, sem que haja a dinâmcia necessária. Normalmente sou adepto de formatos de livros de BD tão grandes quanto possível, mas, neste caso, talvez um formato menor tivesse funcionado melhor. Ou, mantendo o mesmo formato, talvez a utilização de vinhetas menores ou em maior número, fosse uma melhor opção.

Em termos de edição, este é um bom trabalho da ASA. O livro apresenta capa dura baça, com uma boa espessura. No miolo, encontramos bom papel baço e um bom trabalho ao nível da impressão e da encadernação. Destaca-se também o facto de o lançamento nacional ter sido feito praticamente em simultâneo com o lançamento mundial da obra. Isso é sempre algo que merece os meus louvores, pois é bom sabermos que não estamos sempre em atraso em relação ao que vai sendo lançado na Europa.

Em suma, se visto como um álbum de respeitosa homenagem ao melhor que a série Blake e Mortimer, de Edgar P. Jacobs, nos ofereceu, este A Arte da Guerra até tem os seus méritos. Respeita o legado da série e sabe, ao mesmo tempo, inovar. Contudo, e olhando a frio, quer em termos de história, quer em termos de ilustração, este é um álbum olvidável em poucos dias.


NOTA FINAL (1/10):
6.9



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h - ASA - Leya

Ficha técnica
A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque
Autores: Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h
Editora: ASA
Paginas: 124, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Novembro de 2023

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

ASA lança novo Blake e Mortimer de autor!



A ASA prepara-se para lançar um novo Blake e Mortimer da autoria de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h!

Para que conste, este não é um Blake e Mortimer típico da série canónica. Trata-se de um Blake e Mortimer "de autor" que, à semelhança do que já foi feito para a mesma série pelos autores Jaco Van Dormael, Thomas Gunzig, François Schuiten e Laurent Durieux, com Uma Aventura de Blake e Mortimer - O Último Faraó, desta feita é a vez de os autores Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h darem-nos a sua versão mais alternativa para a série.

Note-se que os argumentistas desta empreitada, José-Louis Bocquet e Jean-Luc Fromental, também foram os responsáveis pelo argumento do mais recente álbum da série principal, Oito Horas em Berlim.
Nota de louvor para a ASA por acompanhar, praticamente em simultâneo, o lançamento mundial da obra. O livro deverá chegar às livrarias no próximo dia 21 de Novembro.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, de Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h

Philip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. 

O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. 

O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano.

O lema "PAR HORUS DEM", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.


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Ficha técnica
A Arte da Guerra - Uma Aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque
Autores: Jean-Luc Fromental, José Louis Bocquet e Floc'h
Editora: ASA
Paginas: 124, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 20,90€

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Análise: Blake & Mortimer #39 - Oito Horas em Berlim

Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin - ASA - Leya

Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin - ASA - Leya
Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin

Assim dito de rajada, considero que os leitores que compram Blake e Mortimer têm todos mais de 40 anos. É bem verdade que esta série, originalmente criada por Edgar P. Jacobs, ainda é das que mais vende no mercado franco-belga, mas, ainda assim, e perdoem a minha teimosia, custa-me muito a crer que seja uma série que apela a um público jovem. Parece fechada no seu próprio tempo. Ao contrário de outras séries de banda desenhada franco-belga, que ainda conseguem ter, de uma forma melhor ou pior, relevância para algumas camadas mais jovens, como Astérix, Lucky Luke ou Spirou, Blake e Mortimer parece não ter esse appeal. Será o público mais maduro aquele que compra esta série, estou certo.

Mas porquê esta minha introdução? Bem, porque a obra mais recente de Blake e Mortimer, intitulada Oito Horas em Berlim, é o álbum mais recente da série, tendo sido editado pela editora ASA, no final de 2022. E, portanto, mesmo admitindo que é uma série com poucas armas para apelar a um público jovem, tem vindo a alcançar uma qualidade bastante aceitável nos últimos dois volumes. Falo deste Oito Horas em Berlim e de O Último Espadão, já que O Grito do Moloch foi dos álbuns mais fracos da série, quanto a mim.

Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin - ASA - Leya
Em Oito Horas em Berlim, da autoria de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin, somos colocados na Primavera de 1963 onde, algures no território soviético, uma missão arqueológica descobre sete caixões que albergam cadáveres cuja pele do rosto foi arrancada. Nesse mesmo instante, em Berlim, um homem é assassinado por tentar atravessar o muro que divide o mundo ocidental do mundo oriental. Antes de jazer morto, o homem pronuncia a estranha palavra: "Doppelgänger". Os dois acontecimentos, que parecem independentes entre si, acabam por se revelar relacionados, por estarem ligados a Julius Kranz, um cirurgião alemão, que se ocupa com experiências e manipulações eletrocirúrgicas no cérebro humano. E - adivinhem só! - os nossos velhos conhecidos Mortimer e Blake vão acabar por se cruzar com este cientista maquiavélico.

O argumento bem que podia ser de um filme de Indiana Jones, pois reúne história, espiões, aventura, mistério, ação, misticismo e ficção científica. Devo dizer que achei bastante satisfatória a forma como o argumento é pensado e desenvolvido, mesmo que, tenho que dizer, haja depois um conjunto de facilitismos para tornar a história acessível a todos e para melhor caber nas 64 páginas que compõem o livro. Havendo possibilidade para mais umas 20 páginas, onde certas mudanças de cena poderiam ser feitas de forma menos abrupta, ou onde certos elementos da história poderiam ser melhor explicados, estaríamos perante um livro ainda melhor. Mesmo assim, a obra cumpre bem. Para que a história não se perca em si mesma, também ajudam o (sempre presente) excesso de texto e balonagem. Mas, lá está, também é algo comum aos livros da série e, portanto, não é nada que surpreenda.

Como o álbum é mais sobre espiões do que sobre questões do foro fantástico – embora as mesmas também cá estejam, mesmo que de forma mais tímida – acaba por funcionar bastante bem e ser um dos melhores Blake e Mortimer dos últimos anos. A par do último volume, O Último Espadão, que já mencionei, que também me agradou bastante.

Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin - ASA - Leya
Em termos de desenho, estamos perante um excelente trabalho, que faz jus à célebre linha clara de Jacobs, onde há espaço para inúmeros detalhes que agradam ao olhar e dão personalidade ao universo gráfico da série. Não sendo eu, presumivelmente, um leitor tão exigente como certos puristas nesta questão, considero que o trabalho do ilustrador Antoine Aubin (mais que) dá conta do recado. Não foi Jacobs quem desenhou este livro, mas bem que poderia ter sido.

Gostei particularmente das cores, também, que são asseguradas por Laurence Croix.

Quanto à edição, este é um típico livro da ASA. A capa é dura e brilhante, o papel é bom e baço, e a encadernação e impressão são de boa qualidade, também. As lojas FNAC tiveram direito a uma capa exclusiva, como já tem vindo a acontecer nos álbuns passados da série. É sempre, na minha opinião, uma boa iniciativa e que aumenta o cariz colecionável dos livros, mesmo que, neste caso concreto, a capa alternativa da FNAC me tenha parecido mais fraca do que a capa dita “normal”.

E por falar em capa, li várias críticas à capa “normal” e como a mesma é mal conseguida e desinspirada, mas não partilho da mesma opinião. Acho que é uma capa bem conseguida e equilibrada, que nos remete para o universo de Blake e Mortimer. Não vou dizer que é uma capa espetacular, mas considero que está longe de ser má. Muito piores capas tiveram outros álbuns da série como A Armadilha Diabólica, S.O.S. Meteoros, As 3 Fórmulas do Professor Sato ou O Grito do Moloch. Mas, enfim, são gostos.

Em suma, Oito Horas em Berlim é um álbum bastante aceitável, que se lê bem, e uma agradável surpresa se tivermos em conta que, para muita gente, Blake e Mortimer é uma série que não tem caído em graça há já vários anos. Não é o melhor álbum da série, claro, mas está longe de ser o pior e recomenda-se para os adeptos de banda desenhada europeia.


NOTA FINAL (1/10):
8.3



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin - ASA - Leya

Ficha técnica
Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim
Autores: José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin
Editora: ASA
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 16 x 23,6 cm
Lançamento: Novembro de 2022

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Novo Blake e Mortimer já está à venda!




Saiu, na semana passada, juntamente com o lançamento mundial, o novo álbum da clássica série de Blake e Mortimer, que continua a ser publicada em Portugal pela ASA.

Desta vez, os autores ao comando desta nova aventura, intitulada Oito Horas em Berlim, são José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin.

Destaque para o facto de, tal como tem vindo a ser feito nos álbuns anteriores, haver uma capa exclusiva para as lojas FNAC.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais da mesma.

Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim, de José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin

Primavera de 1963.

Algures nos montes Urais, no coração do Império Soviético, uma missão arqueológica descobre sete caixões, no interior dos quais jazem cadáveres cuja pele do rosto foi arrancada. 

Na mesma altura, em Berlim, um homem é morto ao atravessar o Muro que divide a cidade ao meio. Antes de sucumbir, consegue pronunciar uma estranha palavra: Doppelgänger. 

Em princípio, estes dois acontecimentos não estão relacionados. 

Mas a verdade é que existe uma ligação entre a macabra descoberta e o desertor abatido, e essa ligação dá pelo nome de Julius Kranz, um cirurgião da Alemanha de Leste especialista em manipulações eletrocirúrgicas no cérebro humano. 

Mortimer e Blake vão ambos cruzar-se com este cientista maquiavélico e terão a desagradável surpresa de se depararem com um aventureiro sem escrúpulos, que se prepara para montar a maior mistificação da história da humanidade…

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Ficha técnica
Blake & Mortimer #39 - Oito horas em Berlim
Autores: José-Louis Bocquet, Jean-Luc Fromental e Antoine Aubin
Editora: ASA
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 16 x 23,6 cm
PVP: 15,90€