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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

TOP 10 - A Melhor BD lançada pela Relógio D' Água nos últimos 5 anos!


Termina hoje o ciclo de TOPs 10 em que analisei a melhor banda desenhada editada nos últimos 5 anos em Portugal - período de existência do Vinheta 2020.

O objetivo destes TOPs foi demonstrar, aos cada vez mais seguidores deste site, as principais obras de BD que por cá foram lançadas por aquelas que considero terem sido as principais editoras de BD nos últimos 5 anos, em Portugal.

E hoje é altura de olhar para as melhores BDs que a editora Relógio D'Água editou por cá.

De todas as editoras que analisei, esta será aquela com menor produção em termos de banda desenhada. E também é verdade que, salvo algumas (boas) exceções, a aposta da Relógio D' Água tem sido em adaptações para banda desenhada de obras da literatura. Mesmo assim, essa produção já é grande o suficiente para um TOP 10 e é mesmo isso que hoje vos trago.

Convém relembrar que este conceito de "melhor" é meramente pessoal e diz respeito aos livros que, quanto a mim, obviamente, são mais especiais ou me marcaram mais. Ou, naquela metáfora que já referi várias vezes, "se a minha estante de BD estivesse em chamas e eu só pudesse salvar 10 obras, seriam estas as que eu salvava".

Faço aqui uma pequena nota sobre o procedimento: considerei séries como um todo e obras one-shot. Tudo junto. Pode ser um bocado injusto para as obras autocontidas, reconheço, e até ponderei fazer um TOP exclusivamente para séries e outro para livros one-shot, mas depois achei que isso seria escolher demasiadas obras. Deixaria de ser um TOP 10 para ser um TOP 20. Até me facilitaria o processo, honestamente, mas acabaria por retirar destaque a este meu trabalho que procura ser de curadoria. Acabou por ser um exercício mais difícil, pois tive que deixar de fora obras que também adoro, mas acho que quem beneficia são os meus leitores que, deste modo, ficam com a BD que considero ser a "crème de la crème" de cada editora.

Antes de avançar para o TOP 10 dedicado à Relógio D'Água, convido-vos ainda a (re)lerem os outros TOPs feitos para as restantes editoras:


Relógio D' Água


E agora sim, eis o TOP relativo à melhor BD editada pela Relógio D'Água nos últimos 5 anos.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Análise: Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas

Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água

Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água
Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton

Uma das coisas boas que a arte tem, é aquela que nos faz mudar. Que nos faz pensar. Que nos alarga os horizontes. Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton, editado pela Relógio D’Água, é uma dessas bandas desenhadas que lança luz para um tema que se tem mantido nas sombras. Melhor dizendo, o tema nem tem estado propriamente “nas sombras”, mas talvez não tenha recebido a "iluminação certa", por assim dizer. E uma coisa que acho interessante e curiosa é que, comercialmente falando, esta obra tenha sido apresentada como “um testemunho sobre as Areias Petrolíferas do Canadá”. Sim, é esse o enquadramento. Mas será o enquadramento básico e mais preguiçoso. Porque apresentar Patos apenas como isso, é deveras redutor. Isto porque, e voltando ao tema que considero não estar a ser devidamente “iluminado”, Patos é uma obra onde nos é revelado o quão desagradável e intrusiva pode ser a relação mundana e casual de uma mulher com homens. Especialmente, se for num local onde a maioria da população é do sexo masculino.

Muito se tem dito e escrito sobre o tema e é comum e natural que o mundo esteja, silenciosa e gradualmente a mudar. As mulheres são, nos dias de hoje, mais respeitadas do que eram há 10 anos, há 50 anos, há 100 anos. Ótimo! No entanto, quer parecer-me que o tema do assédio é parcamente explicado. Especialmente o “assédio leve”. Se é que podemos chamar “leve” a qualquer que seja o tipo de assédio. O que é o assédio, afinal de contas? Sei que é um tema que é amplo e que dá pano para mangas. E que, infelizmente, será sempre avaliado através de uma ótica de subjetividade. Por mais objetivos que, enquanto sociedade, tentemos ser. Mas o assédio não é apenas o toque ou o contacto sexual sem permissão do/a outro/a. E é sobre isso que Patos nos convida a refletir. Sempre nas entrelinhas.

Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água
A história é-nos contada na primeira pessoa por Kate Beaton, autora canadiana, natural do Cabo Bretão, onde as oportunidades de acesso a uma vida mais condigna não são tão fáceis como o mundo ocidental gostaria de admitir. E, para complicar a situação, e à boa maneira da realidade norte-americana, Kate contrai um empréstimo para pagar os seus estudos universitários. E agora que os terminou, o seu primeiro objetivo é liquidar essa dívida. Para tal, a proposta mais ajustada parece ser o rumo ao oeste, em busca de um trabalho, que pague bem, nos campos de extração de petróleo de Alberta - as "areias petrolíferas”. Tal como o capitalismo norte-americano tem assumido, desde sempre, os trabalhos em indústrias rentáveis são bem pagos e aceitam o trabalho de qualquer um. Mas, claro, sempre a troco de um trabalho árduo e constante.

Convicta de que esta é a forma de amealhar rapidamente algum dinheiro, a jovem Kate, com apenas 22 anos, parte para as areias petrolíferas, mesmo que os seus pais tenham alguma dificuldade em aceitar a sua escolha. Mas é só quando chega ao oeste canadiano que Kate se depara com as condições duras de trabalho que ali se vivem. As habitações são precárias, o frio é muito e, mais importante que isso ainda, ali leva-se uma existência onde o isolamento é enorme e a solidão é uma constante. E muitos dos que ali trabalham optam pelo recurso às drogas recreativas para fazerem face ao seu duro e solitário quotidiano. Isto já seria um complexo conjunto de privações para ter de enfrentar e, sinceramente, achei que era “apenas” sobre isso que o livro tratava. Porém, e afinal de contas, o tema do assédio constante, gratuito e quase fisiológico por parte dos colegas de Kate é, por ventura, o tema mais premente e subjacente a todos os intentos artísticos da autora. Pelo menos, foi isso que mais me ficou na retina.

E o que achei especialmente curioso não é o tema que, como já referi, até tem sido bastante explorado em criações artísticas (não só em banda desenhada). Não. O que considerei curioso é a forma meramente ilustrativa e referencial que a autora utiliza para nos introduzir a esse tema e a essa experiência pessoal. Não vemos em Patos grandes cenas dramáticas que ilustrem o assédio constante que ali se vive (salvo duas marcantes e amarguradas exceções). Ao invés, o que observamos é um quotidiano onde o assédio, o piropo e a insinuação dos homens é uma constante na rotina diária laboral de Kate. E por dois motivos apenas: só porque ela é uma mulher e porque está num universo laboral onde há 50 homens por cada mulher.

Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água
Poderão dizer-me - e eu confesso já o ter dito algumas vezes, noutras ocasiões - “Ah, mas um piropo é uma coisa assim tão má? Um piscar de olho é assim tão desconfortável? Perguntar a uma mulher se ela tem namorado é assim tão mau?”. Eu tinha uma resposta para estas questões, mas, depois de ler Patos, não tenho pudores em admitir que a minha resposta automática pode ter mudado. Talvez essas perguntas não sejam assim tão más, admito, mas, e é este o ponto que devemos reter: apenas e só quando são ditas de uma forma avulsa e rara. Não quando essas perguntas são ditas constantemente. A toda a hora. Em qualquer ocasião. E foi precisamente nesse ponto que Kate Beaton conseguiu fazer surgir uma mudança no meu entendimento da questão. E no entendimento de muitos outros homens e mulheres, espero.

Com efeito, são tantas e tantas as vezes que, durante as mais de 400 páginas desta obra, vemos este tipo de assédio, chamemos-lhe, com precaução, o “assédio leve”, que, às tantas, se torna enfadonho e chato. Dei comigo a pensar: “mas será que estes homens podem deixar a mulher em paz?”. Mas, imaginem, se ler um livro me fez ficar cansado pelo constante “assédio leve” de que as mulheres são alvo, imaginem o que é ser uma mulher a viver isto durante toda uma vida. É, portanto, nesse ponto que Patos consegue sobressair face às restantes obras que abordam temas semelhantes. Não sei se este exercício narrativo, repetitivo, foi meramente involuntário… mas lá que resultou, disso não há quaisquer dúvidas.

O tema do assédio não se fica por aqui. Kate Beaton vai mais longe, ao chamado “assédio pesado”, e retrata-nos duas violações de que é vítima por parte de colegas. Estava embriagada, sim. Mas, na hora da verdade, a sua mente e o seu corpo disseram-lhe que não queria envolver-se sexualmente com aquelas pessoas. E referiu que não queria avançar no ato. Mas os homens com quem estava naqueles momentos não quiseram saber disso. Aqui o relato torna-se, expetavelmente, mais chocante, deixando o leitor com um nó na garganta. E o trabalho narrativo-visual da autora nestes dois momentos é muito bem conseguido, procurando não ser gráfico, mas sim deixar nas entrelinhas, naquilo que não é dito nem é desenhado, o drama vivido. Além de que não é todos os dias que vemos um autor a contar na primeira pessoa um trauma semelhante a este. Tiro o chapéu à forma corajosa com que a autora se expõe em Patos.

Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água
De resto, e falando da história, vão-nos sendo dados vários momentos do dia-a-dia da autora. Em termos de narrativa, não gostei muito que a história avançasse, de vez em quando, em saltos temporais, sem mais nem menos. Pareceu-me algo abrupto. Não é grave, mas esses saltos temporais poderiam ser dados de forma mais orgânica.

Falando nos desenhos, o trabalho de Kate Beaton não me deixou especialmente cativado, embora tenhamos que admitir que as ilustrações que nos são dadas têm a eficiência necessária para contar a história. Contudo, devo admitir que como são várias as personagens com quem Kate se vai cruzando ao longo da sua estadia de mais de dois anos nas areias petrolíferas, por vezes torna-se difícil para o leitor perceber que personagem é aquela, dado que todas elas são tão semelhantes, talvez pelo facto de a autora não dispor da capacidade de, visualmente falando, conseguir diferenciar suficientemente bem as várias personagens com o seu desenho simples, “cartoonesco” e linear. Talvez até seja por isso que, no início de cada capítulo, a autora nos presenteia com uma página com uma legenda de “quem é quem” no capítulo que se segue.

Mesmo assim, com uns desenhos que não são propriamente belos, a autora conseguiu dois pontos que considero bastante positivos: por um lado, a opção por uma bicromia, com uma paleta em tons de azul, foi uma boa escolha, dando unidade visual à obra e conseguindo aquele efeito gelado que nos remete bem para o frio experienciado pelas personagens; por outro lado, na parte das ilustrações dos cenários, a autora conseguiu revelar um bom talento técnico, sendo capaz de transpor para os seus desenhos a grandeza, solitude e aridez das areias petrolíferas, bem como a sensação de pequenez do homem - ou, neste caso, da mulher - face à maquinaria industrial de proporções gigantescas com que estas empresas de extração de petróleo operam.

Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água
A edição da Relógio D’Água é em capa mole, com badanas, e com um belo papel que aumenta a espessura e robustez da obra. A impressão e a encadernação são boas, embora eu recomende que os leitores tenham cuidado a manusear o livro quando o lerem. Como é um livro muito espesso e em capa mole, se, durante a leitura, o abrirem muito, ficarão com a lombada carregada de vincos. Tive muito cuidado com o meu exemplar e, mesmo assim, não pude evitar que o mesmo não ficasse com alguns vincos. A edição desta obra é ainda complementada com a introdução de um posfácio por parte da autora.

Permitam-me que vos deixe com a nota de que as imagens promocionais partilhadas pelo site da editora para este livro, que eu trambém partilhei aqui no Vinheta 2020 há uns dias, não correspondem à impressão do trabalho. Por alguma razão, essas páginas promocionais não apresentavam os contornos nos desenhos mas, felizmente, isso não acontece na impressão do livro, que é boa. Como tal, permitam-me sossegar-vos quanto a isso. Podem comprar o livro à confiança, sem medo desta questão.

Esta é, pois, uma obra bastante completa em todos os pressupostos que traz consigo. Por um lado, é um livro sobre o “assédio leve” dos homens perante as mulheres, que dura uma vida e com o qual as mulheres têm de viver. Por outro lado, a obra oferece-nos outro tipo de reflexões relevantes. Sendo que uma delas é a constatação que, mesmo num país tão desenvolvido como o Canadá, que é porta de entrada para uma multiplicidade de etnias e onde todos são bem-vindos e bem acolhidos, atualmente ainda são dadas condições de trabalho muito precárias aos cidadãos e continua-se a apostar em indústrias com uma pegada ambiental tão grande e tão devastadora. Portanto, quer queiramos, quer não, acaba por ser o capitalismo o grande ditador do modus vivendi do país.

Em suma, é um livro que acabou por me encher as medidas. Não fiquei logo tocado ou impressionado com aquilo que Kate Beaton parecia ter para nos oferecer, mas, à medida que ia progredindo nas mais de 400 páginas deste colosso, acabei por me render à evidência que este será um dos grandes livros (no sentido qualitativo) de banda desenhada, lançados em Portugal, em 2024. Dou os parabéns à Relógio D’Água pela proposta. Este passou a ser o melhor livro de banda desenhada do catálogo da editora.


NOTA FINAL (1/10):
9.0


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton - Relógio D' Água

Ficha técnica
Patos - Dois Anos nas Areias Petrolíferas
Autora: Kate Beaton
Editora: Relógio D'Água
Páginas: 440, a cores (em tons de azul)
Encadernação: Capa mole
Formato: 17,15 x 22,86 cm
Lançamento: Fevereiro de 2024

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Relógio D'Água lança BD multipremiada!



É um dos mais esperados lançamentos de banda desenhada do ano e, sem dúvida, a grande aposta da editora Relógio D'Água no que à BD diz respeito!

Falo de Patos, de Kate Beaton, da qual já muito foi escrito. Esta é uma obra que, desde que foi originalmente lançada em 2022, conquistou a crítica mundial e milhares de leitores, e chega, finalmente, a Portugal!

Quando lancei, aliás, um artigo com as 15 obras anunciadas (à data) para 2024 que mais me expetativa me estavam a deixar, este Patos foi uma das obras que figurou no meu top.

Como tal, estou muito curioso em ler este livro que chega às livrarias na próxima quarta-feira!

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.

Patos, de Kate Beaton

Vencedor de dois Will Eisner Comic Industry Awards 2023, nas categorias de Melhor Livro de Memórias Gráfico e de Melhor Escritor/Artista.

“Uma obra-prima pungente, uma luz brilhante na escuridão.” [Patricia Lockwood, autora de Priestdaddy]

“Um livro excecional sobre solidão, trabalho e sobrevivência. Kate Beaton é uma guia atenciosa através de um complexo panorama de classe e género, e estas páginas estão cheias de preocupação e encanto.” [Carmen Maria Machado, autora de In the Dream House]

“Em Patos, Beaton não nos conta como o capitalismo extrai e explora os mais diversos produtos. Nem nos mostra como isso acontece. Ela recria a vida nos campos petrolíferos.” [Alison Bechdel, autora de O Segredo da Força Sobre-Humana]

“Complexo e inesquecível.” [TIME]

“Um livro belo e humano.” [The Guardian]

Antes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. 
Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido.

A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e florestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.

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Ficha técnica
Patos
Autora: Kate Beaton
Editora: Relógio D'Água
Páginas: 440, a cores (em tons de azul)
Encadernação: Capa mole
Formato: 17,15 x 22,86 cm
PVP: 26,00€


sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Relógio D'Água anuncia 3 novas BDs para 2024!


Não vos trago uma entrevista com a Relógio D'Água, pois são poucos os livros de banda desenhada que a editora tem, por agora, para anunciar para 2024.

Mesmo assim, já vos posso dar a conhecer as tês bandas desenhadas que a editora me confirmou que lançará em 2024. Logo no primeiro trimestre. Portanto, é possível (e expetável) que, entretanto, surjam ao longo do próximo ano mais BDs pelas mãos da editora. Mas, por ora, são estas as confirmações.

Sendo, para muitos leitores, imagino, poucas obras, são bastante interessantes, pelo menos quanto a mim.

Gostei particularmente do trabalho de Fred Fordham em Mataram a Cotovia (também publicado pela Relógio D'Água) e estou especialmente interessado em conhecer a obra de Kate Beaton que tem sido tão aclamada. 

Quanto a Duna, é um clássico da ficção científica. Não está entre as minhas preferências pessoais, mas acredito que interesse a muita gente, tendo em conta que é uma obra de culto.

Portanto, as obras em causa, são:


Patos
de Kate Beaton
(Vencedor Eisner Award, Best Graphic Memoir)




Duna II
de Brian Herbert, Kevin J. Anderson, Raúl Allén e Patricia Martín



Admirável Mundo Novo
 de Fred Fordham