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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Michel Vaillant está de regresso!



A editora ASA acaba de publicar o novo volume da série Michel Vaillant.

Este novo volume intitula-se Redenção e é assinado pelos autores Lapière, Bourgne e Eillam.

Tem sido, quanto a mim, uma série algo irregular em termos qualitativos. A ver vamos como se sai este novo tomo.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Michel Vaillant - Redenção, de Lapière, Bourgne e Eillam

O cenário é desta feita o Grande Prémio da Indycar, Flórida.

Elsa Tainmont, piloto canadense do Team Vaillant, substitui Michel que deixou a competição para acompanhar Françoise, que sofre de cancro.

Mas o caso do “Senador Warson” mudará tudo... Porque Steve voltará ao volante de um Vaillant pelas famosas 500 milhas! Uma manobra do FBI, que quer forçar o assassino que o persegue a sair das sombras, especialmente porque Michel e Elsa também estarão na corrida. 

Warson não sabe, mas uma terrível revelação o aguarda...

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Ficha técnica
Michel Vaillant - Redenção
Autores: Lapière, Bourgne e Eillam
Editora: ASA
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 294 x 221 mm
PVP: 14,95€

quinta-feira, 28 de março de 2024

Análise: Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo

Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa

Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa
Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau

Se há livros mornos, daqueles que não aquecem nem arrefecem, os da nova coleção de Michel Vaillant são ótimos exemplos dessa estirpe. E dizer isto não é afirmar que estas novas aventuras de Michel Vaillant são livros mal concebidos ou que nos dão uma má experiência de leitura. Nada disso. Cumprem. Mas, cumprindo, parecem fazê-lo com os serviços mínimos.

Toda a premissa da série, já nos tempos de Jean Graton, sempre foi, naturalmente, as corridas de carros. E, para os fanáticos pelo desporto automóvel, nas suas mais diferentes vertentes, esta série acaba por ser apelativa, com desenhos de carros variados a alta velocidade, que conseguem agradar. Mesmo assim, se tirarmos essa valência, encontraremos argumentos bastante simplistas, com histórias muito lineares e personagens que pecam por serem algo unidimensionais.

Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa
Hoje falo-vos dos dois mais recentes volumes da série: Cannonball e O Alvo.

Começando pelo primeiro, Cannonball coloca Michel Vaillant a fazer uma corrida em estrada aberta que atravessa os Estados Unidos. Desde Nova Iorque a Los Angeles. Tudo começa quando POG, um famoso youtuber, desafia Michel para a referida corrida. Primeiro, Michel hesita, mas depois acaba por aceitar fazer parte desta corrida à margem da lei. Mas logo se torna percetível que alguém pretende sabotar o carro de Michel.

Embora tenha apreciado a tentativa de fazer um álbum de Michel Vaillant que não fosse “mais do mesmo”, devo dizer que este livro apresenta bastantes problemas. Em primeiro lugar, a premissa parece-me demasiado fraca e até mesmo forçada. As razões para levarem Michel a fazer parte da corrida Cannonball, bem ao género de um videojogo Need For Speed ou de um filme Velocidade Furiosa, parecem-me completamente despropositadas e que em nada se adequam à personagem de Michel. Nem sei bem como é que esta ideia foi aceite pelos responsáveis pela série.

Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa
Não estou a dizer que as personagens clássicas devem obedecer sempre às mesmas premissas unilaterais que as caracterizam. Uma alteração nos comportamentos e atitudes das personagens até pode ser vantajoso, mas, para tal, é necessário que, em termos de argumento, essa nova premissa se torne sustentada e sustentável. Não me parece que seja o que acontece em Cannonball.

Em O Alvo, já temos uma história que me parece bem mais viável e bem conseguida. A trama segue alguns dos acontecimentos do anterior Cannonball, mas, desta feita, somos remetidos para o universo mais clássico de corridas da série. 

O senador Warson, amigo de Michel, anuncia que deixará a política após as eleições presidenciais para se dedicar totalmente às corridas de automóveis. Talvez por isso, um grupo de extremistas começa a preparar o seu assassinato em plena corrida Le Mans. Aqui o exercício narrativo acaba por ser interessante, pois o leitor sabe de antemão que Warson é o alvo e que se prepara um atentado contra si nos bastidores. E isso torna a leitura mais aliciante. É verdade que o relato, argumento e desenvolvimento das personagens nunca são espetaculares, mas este O Alvo acaba por ser, ainda assim, uma leitura interessante e que remete para alguns dos melhores álbuns da série clássica de Graton. É especialmente melhor, quando comparado com Cannonball.

Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa
Quanto ao desenho, o trabalho apresentado nestes dois álbuns mantém-se fiel aos restantes álbuns da série. É um desenho moderno e eficiente que, não sendo fantástico, tem bons momentos. Especialmente nas cenas em que os carros protagonizam o que se passa nas vinhetas.

Importa dizer que também na questão do desenho, o trabalho de O Alvo supera o de Cannonball. Neste último, o desenho é feito por Marc Bourgne e Olivier Martin, enquanto que em O Alvo, Marc Bourgne volta a ser o desenhador mas, neste caso, une forças aoo trabalho de Benjamin Benéteau.

De resto, e recuperando o que já escrevi para análise a outros volumes da série: “a planificação da história tenta ter alguma dinâmica, com a introdução de vinhetas de vários tamanhos e formas, o que possibilita especialmente que tenhamos a sensação de velocidade e urgência durante as corridas. Em suma, em termos gráficos, é um trabalho que cumpre, mas sem distinção. Está longe de ser mau, mas também lhe falta várias coisas para, a meu ver, ser verdadeiramente especial.”

Falando da edição, ambos os livros apresentam capa dura brilhante, bom papel brilhante, boa encadernação e boa impressão. Tudo feito à imagem do que a editora ASA nos tem habituado nesta coleção.

Concluindo, Cannonball e O Alvo são mais dois álbuns para a nova série de Michel Vaillant que apresentam uma diferença qualitativa entre si, sendo que o primeiro é bastante mais fraco - a todos os níveis - do que o segundo, que se apresenta mais em linha com aquilo (de bom) a que esta série clássica da banda desenhada europeia nos habituou.


NOTAS FINAIS (1/10):

Michel Vaillant – Cannonball: 6.5
Michel Vaillant – O Alvo: 7.6



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa

Fichas técnicas
Michel Vaillant - Cannonball
Autores: Denis Lapière, Marc Bourgne e Olivier Marin
Editora: ASA
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Outubro de 2022

Michel Vaillant - Cannonball e O Alvo, de Lapière, Bourgne, Marin e Benéteau - ASA - LeYa

Michel Vaillant – O Alvo
Autores: Denis Lapière, Marc Bourgne e Benjamin Benéteau
Editora: ASA
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Outubro de 2023

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

ASA lança novo livro de Michel Vaillant!


A ASA lançou já há uns dias o novo volume de Michel Vaillant.

Este novo tomo - que é o 11º da chamada Nova Temporada - intitula-se Cannonball e é assinado pelos autores Denis Lapière, Marc Bourgne e Olivier Marin.

Mais abaixo, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Michel Vaillant - Cannonball, de Denis Lapière, Marc Bourgne e Olivier Marin

Quando POG, um famoso youtuber e colecionador de carros de corrida, desafia publicamente Michel Vaillant para uma corrida em estrada aberta, de Nova Iorque a Los Angeles, este a princípio fica cético.
Mas, aconselhado pela sua equipa, não resiste a, também ele, deixar o seu nome associado à mítica aventura sem regras conhecida como Cannonball. Iniciada a corrida, cedo se percebe que alguém está determinado a que o novo modelo de Vaillant, o MontlHéry, nunca a termine. Irão as centenas de milhares de fãs que seguem Michel Vaillant e POG nas redes sociais assistir, em direto, ao canto do cisne de duas das maiores estrelas do mundo automóvel? Aviso: emoções impróprias para cardíacos!

Criado em 1957 por Jean Graton, Michel Vaillant incorpora um ideal: o de um campeão do desporto automóvel que é simultaneamente honesto, leal e corajoso. Membro da equipa Vaillante, fundada pelo seu pai, ele é um piloto excecional que não hesita em colocar-se em perigo para ajudar os outros, denunciar uma injustiça ou desmascarar fraudes e vigaristas.

Michel Vaillant é uma das mais populares séries da banda desenhada franco-belga, com cerca de 80 álbuns publicados até à data e mais de 6 décadas de sucesso!

Exaustivamente documentada, sempre na vanguarda da atualidade e desenhada com uma excecional precisão, esta série dá a conhecer o vibrante mundo do desporto automóvel, ao mesmo tempo que evidencia, com realismo e muita sensibilidade, as relações familiares no seio do clã Vaillant.

Em 2012, após uma profunda reflexão sobre a personagem, Philippe Graton (filho de Jean Graton, o criador) dá início a uma nova temporada da série Michel Vaillant, de que este é o décimo primeiro volume.



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Ficha técnica
Michel Vaillant - Cannonball
Autores: Denis Lapière, Marc Bourgne e Olivier Marin
Editora: ASA
Páginas: 56, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 11,90€

quinta-feira, 31 de março de 2022

Análise: O Último dos Moicanos

O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo - Levoir e RTP

O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo - Levoir e RTP
O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo

O Último dos Moicanos, a adaptação para bd da célebre obra de James Fenimore Cooper, é o livro da Coleção Clássicos da Literatura em BD, que a Levoir lançou em parceria com a RTP, que faltava analisar aqui no Vinheta 2020. Todas as restantes 13 obras da coleção, já receberam o seu próprio artigo por aqui. Relembro também que, para todos os que gostaram de colecionar esta coleção, há boas notícias, já que a editora Levoir anunciou recentemente que se prepara para lançar uma segunda série para esta Coleção dos Clássicos da Literatura em BD.

Esta adaptação de O Último dos Moicanos é da autoria de Marc Bourgne e Marcel Uderzo. São dois autores com algum currículo na banda desenhada franco-belga. Marc Bourgne é o autor responsável pela Nova Temporada da série Michel Vaillant, cujo último volume, curiosamente, aqui analisei há poucos dias. O prolífico ilustrador é Marcel Uderzo que, embora tenha na sua carreira um considerável número de livros de banda desenhada, talvez seja mais famoso por ter sido irmão do célebre Albert Uderzo, um dos criadores de Astérix. Ambos os irmãos faleceram recentemente.

O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo - Levoir e RTP
Mas se os autores que adaptam a célebre obra de O Último dos Moicanos têm um vasto currículo e experiência na banda desenhada, isso não faz com que este livro tenha a qualidade que poderia (deveria?) ter. Há aqui algumas coisas interessantes, especialmente ao nível de (algumas) ilustrações, mas a verdade é que este livro pareceu-me ter o carimbo de “obra encomendada”. Mas já lá irei.

Olhando para a história de O Último dos Moicanos, a mesma passa-se no período da colonização norte-americana, em que os colonos ingleses procuraram, junto das tribos de indígenas, impor a sua cultura e os seus costumes. É um romance carregado de referências deste importante capítulo da América e que, por isso, tem um grande valor histórico para a forma como hoje podemos analisar o processo de colonização do continente norte-americano (e não só!) e como esse processo teve marcas nos intervenientes que, ainda hoje, estão presentes.

E, claro, para além de toda esta reflexão histórico-social, o enredo coloca-nos dentro dos inúmeros conflitos entre ingleses, franceses e as diferentes tribos de índios. Em termos de adaptação para a banda desenhada, quer-me parecer que Marc Bourgne fez os mínimos olímpicos. Sintetiza a história da obra, mas sem grande brio ou cuidado, parecendo, não raras vezes, que se limita a ir despejando acontecimentos, mas sem o cuidado de os saber “arrumar” entre si. Dito de outra forma, esta é uma daquelas adaptações para bd que falha em sintetizar, de forma conveniente e assertiva, a história original. Se alguém não conhecer a obra original não é com a leitura deste livro que passará a resolver essa questão. Claro que, obviamente, a leitura desta adaptação dá algumas luzes sobre o que se passa. Mas fiquei pouco convencido nesse cômputo.

O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo - Levoir e RTP
E também relativamente às ilustrações, os sentimentos foram mistos. Por um lado, vê-se, aqui e ali, que Marcel Uderzo sabe desenhar. Adotando um estilo semi-realista, o autor revela-se mais talentoso no desenho das paisagens, da florestação, dos rios, dos acampamentos índios. Um bom paisagista, portanto. Se essa é a parte boa, a parte má será que o tratamento das personagens, quer ao nível facial, quer ao nível físico, bem como as cenas de ação, a sensação de movimento ou os próprios enquadramentos, não constituem momentos tão bem conseguidos por parte do autor.

E, na verdade, o trabalho de Marcel Uderzo deixa bastante a desejar. Persiste a dúvida se o autor não é capaz de fazer mais e melhor – por incapacidade técnica - ou se, por oposição, este é um daqueles “trabalhos encomendados”, onde o autor se limitou a fazer o minimamente aceitável. A cumprir com os mínimos. Quem mais perde, claro, é a obra em si já que não passa disso mesmo: “minimamente aceitável”.

O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo - Levoir e RTP
Nota ainda para a colocação das cores, por Ott, que me pareceu pouco feliz. A um tal nível, que cheguei a pensar se o problema não seria da impressão do livro! Por exemplo, logo nas páginas 9 e 10, na cena da cascata, é inexplicável a presença daqueles tons em azul nas caras das personagens. Se o desenho já não era fenomenal, a maneira como as cores são aplicadas no mesmo, ainda tornam o todo mais amador.

Quanto à edição da Levoir, tudo muito bem feito para um preço tão simpático como 10,90€. Capa dura, papel de boa gramagem, boa encadernação, boa impressão. Como aqui tenho vindo a dar conta, o dossier de extras é um forte complemento à obra. Nem demasiado grande, nem demasiado pequeno, reúne um conjunto de informações úteis que contextualizam o autor, a obra e o período histórico da mesma.

Em suma, esta adaptação até teria potencial para ser um pouco melhor do que a média das restantes obras da coleção. Mas o pouco brio e cuidado que os autores depositaram na sua feitura, leva-me a considerar este título como um dos mais fracos duma coleção que já não é, por si só, muito forte.


NOTA FINAL (1/10):
6.7



Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



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O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo - Levoir e RTP

Ficha técnica
O Último dos Moicanos
Autores: Marc Bourgne e Marcel Uderzo
Adaptado a partir da obra original de: James Fenimore Cooper
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: Setembro de 2021

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

O Último dos Moicanos adaptado pelo irmão de Uderzo, o célebre criador de Astérix!




A Levoir e a RTP preparam-se para editar, no dia 28 de Setembro, mais um livro da sua coleção Clássicos da Literatura em BD.

Será a vez de O Último dos Moicanos, obra de James Fenimore Cooper, que é adaptado para banda desenhada por Marc Bourgne e Marcel Uderzo, o irmão do célebre Albert Uderzo, desenhador de Astérix.

Abaixo, fiquem com a nota de imprensa da editora e com algumas imagens promocionais da obra.


O Último dos Moicanos, de Marc Bourgne e Marcel Uderzo
A 28 de setembro a Levoir e a RTP apresentam O Último dos Moicanos, na coleção Clássicos da Literatura em BD.

Romance considerado a obra máxima do escritor norte-americano James Fenimore Cooper é um misto de aventura, poesia, violência, imaginação e história, que permitiu que Cooper ganhasse fama internacional.

Com tradução em várias línguas, o romance influenciou fortemente a literatura do sec. XIX, tornando-se um clássico da literatura mundial.

O Último dos Moicanos destaca-se pelo seu conteúdo histórico, ajudando a perceber a colonização norte-americana. Tem uma caracterização minuciosa de personagens e lugares, misturando ficção e realidade. De uma forma subtil o autor introduz o leitor no mundo vivido pelos homens das fronteiras e no conflito destes com os índios e franceses. Como se não bastasse há ainda a luta pelo poder e pela sobrevivência.

A narrativa passa-se no verão de 1857 e relata a histórias das filhas do coronel Munro, Alice e Cora, que tentam juntar-se ao seu pai no forte William-Henry.

Olhos-de-Águia, um caçador branco criado pelos índios, vela pelo grupo, mas um traidor esconde-se entre eles…

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Ficha técnica
O Último dos Moicanos
Autores: Marc Bourgne e Marcel Uderzo
Adaptado a partir da obra original de: James Fenimore Cooper
Editora: Levoir
Páginas: 64, a cores
Encadernação: Capa dura
PVP: 10,90€