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sexta-feira, 18 de julho de 2025

G. Floy Studio regressa com livro de Homem-Aranha!




Embora já estejamos na segunda metade do ano, só agora a G. Floy Studio nos faz chegar o seu primeiro lançamento de banda desenhada do ano!

Mas fá-lo com o livro de um super-herói que dispensa apresentações: Homem-Aranha!

Este é um livro que pertence à coleção Preto, Branco e Sangue que a editora tem estado a lançar e que já se centrou em personagens como Wolverine, Elektra ou Deadpool, entre outros. E desta feita é a vez da personagem mais famosa da Marvel merecer o seu livro dedicado, que se intitula Fato Preto e Sangue, uma pequena diferença no título face aos demais livros da coleção.

O livro deverá chegar às livrarias no próximo dia 31 de Julho.
Faço votos para que este não seja um lançamento tímido e isolado da G. Floy Studio, mas que, ao invés, marque o regresso da editora à edição assídua de banda desenhada em Portugal!

Mais abaixo, deixo-vos com a nota de imprensa da editora e com algumas imagens promocionais.


Homem-Aranha – Fato Preto e Sangue, de Vários Autores

Homem-Aranha - Fato Preto e Sangue é uma colecção de histórias que exploram os aspectos mais sombrios da vida de Peter Parker enquanto este lida com o seu passado e as consequências perturbadoras de ter partilhado o corpo com um simbionte cósmico. A série mistura na perfeição temas clássicos do Homem-Aranha com uma atmosfera arrepiante, tornando o fato preto mais sinistro ainda.
Entre os nomes que contribuíram para a celebração do 40.o aniversário deste visual do Homem-Aranha incluem-se lendas como J. Michael Straczynski, Al Ewing, Dustin Nguyen e J.M. DeMatteis, autor de A Última Caçada de Kraven, uma história revolucionária da era na qual o Homem-Aranha envergou o fato preto.

Este álbum inclui material originalmente publicado em Spider-Man: Black Suit & Blood #1–4.

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Ficha técnica
Homem-Aranha – Fato Preto e Sangue
Autores: Vários Autores
Editora: G. Floy Studio
Páginas: 152, a cores
Encadernação: Capa dura
Formato: 18 x 27,5 cm
PVP: 23,00€

quinta-feira, 22 de julho de 2021

TOP 10 – Os Melhores Videojogos baseados em banda desenhada



Se há uns tempos fiz o, para alguns leitores polémico, TOP sobre os 20 Melhores Filmes baseados em Banda Desenhada, agora é chegada a altura de fazer um TOP semelhante mas adaptado aos videojogos.

Naturalmente, a banda desenhada também está bastante presente no universo dos videojogos. Mas infelizmente, não há assim um número tão grande de videojogos memoráveis. Muitas vezes, aquilo que acontece resulta de um aproveitamento do branding de alguma franquia de banda desenhada, por parte de produtoras de videojogos, que procuram capitalizar essa mesma franquia mas sem que seja feito um verdadeiro esforço na conceção do jogo. Porque o nome na capa já vende por si só. O que é uma pena.  Resultado: há muitos videojogos baseados em banda desenhada que são medíocres. Que nem sequer valem o tempo que gastamos neles, mesmo que até sejamos muito fãs da banda desenhada original.

No entanto, também é verdade que há alguns bons - e outros excelentes - videojogos que marcaram a indústria e que merecem uma oportunidade por terem sido, de alguma forma, memoráveis. Até digo mesmo mais: há jogos tão bons que até podem (e devem) ser jogados por leitores de bd que não são jogadores. Sim, há jogos que, por si só, merecem a compra de uma consola para poderem ser jogados. Mas falarei deles mais abaixo.

Resta-me ainda dizer duas coisas. 

Primeira: como sempre, estes são os meus jogos preferidos. As minhas preferências, baseadas nos MEUS gostos pessoais – logicamente, convido toda a gente a colocar os seus gostos mais abaixo, nos comentários. 

E, segundo, ainda que, nascido em 1984, eu também tenha tido algumas boas experiências em consolas mais antigas como a Super Nintendo, a Master System, a Mega Drive, o Game Boy, a Sega Saturn e o próprio computador, entre outros, todos os jogos do meu TOP são da consola PlayStation da Sony, havendo nesta lista jogos das PlayStation 2, 3 e 4. Quanto à PlayStation 5 ainda não tive a po$$ibilidade de a comprar. Para já.

Então, sem mais demoras, avancemos para o TOP 10 – Os Melhores Videojogos baseados em banda desenhada.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

TOP 20 – Os Melhores Filmes baseados em Banda Desenhada



Desta vez, e em resposta aos inúmeros pedidos que me fizeram neste sentido, o assunto é o cinema. Mas, claro, o tema mantém-se intimamente ligado à banda desenhada, já que este é TOP do Vinheta 2020 para os 20 Melhores Filmes baseados em obras de banda desenhada.

E, antes de qualquer coisa mais, permitam-me dizer que este TOP reflete os meus gostos cinematográficos. São os melhores filmes, com base na minha opinião como, aliás, são todos os TOP’s e artigos deste blog.

Não esperem, portanto, encontrar nesta lista filmes dos Avengers, X-Men, Liga da Justiça e outros super-heróis que considero, sem ofensa, filmes chatos, previsíveis e insípidos como tudo. Aliás, uma boa maneira de me meterem a dormir é colocarem-me a ver um desses filmes. Mais cedo ou mais tarde, acabo por os ver a todos mas raramente mudo de opinião. Bem feitos em termos técnicos mas mal concebidos em termos de argumento, história e impacto. Não são, portanto, my cup of tea embora, não quer dizer que não possam ser considerados filmes espetaculares por muitos. Cada um com os seus gostos. Abaixo verão que há alguns filmes de super-heróis no meu TOP 20, sim, mas não estão em maioria, diria. Dos 20 filmes que apresento abaixo, apenas 4 ou 5 são baseados em heróis da Marvel ou da DC Comics.

No final, convido-vos, como sempre, a deixarem os vossos comentários com os vossos próprios gostos e opiniões. E, já agora, chegaram a ver todos os filmes da minha lista?

Conheçam o TOP 20 do Vinheta 2020, mais abaixo.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Análise: Homem-Aranha: Caído Entre os Mortos e Herói da Resistência




Homem-Aranha: Caído Entre os Mortos e Herói da Resistência, de Mark Millar, Terry Dodson e Frank Cho

Estes dois livros de Homem-Aranha Caído Entre os Mortos e Homem-Aranha: Herói da Resistência reúnem os 12 números que foram produzidos por Mark Millar, Frank Cho e Terry Dodson para a revista Marvel Knights Spider Man. As edições em análise pertencem à Coleção Definitiva do Homem-Aranha, que foi lançada no Brasil, pela Salvat e Panini Comics, durante o ano de 2017, e posteriormente distribuídas, há cerca de um ano, nas bancas portuguesas. Caído Entre os Mortos foi o primeiro álbum desta coleção que reúne 40 livros, enquanto que Herói da Resistência é o sexto volume.

Nesta história, dividida pelos dois livros, Mark Millar apresenta-nos uma narrativa que levará o Homem-Aranha ao limite das suas capacidades físicas e emocionais. 

O homem por detrás da máscara, Peter Parker, leva agora uma existência mais pacata, sendo um professor de secundário e vivendo com a sua bonita namorada Mary Jane. Recentemente, a sua tia May descobriu a verdadeira identidade do Homem-Aranha e, embora chocada ao início, apoia Peter na sua luta contra o mal. Mas, entretanto, há outra pessoa que descobriu a verdadeira identidade do Homem-Aranha e pretende usar essa informação para destruir tudo o que Peter Parker mais ama. O protagonista terá então que lutar contra o mal e, ao mesmo tempo, tentar proteger os seus entes queridos, nomeadamente a sua tia e a sua namorada. Mas quando a sua tia May é raptada, o Homem-Aranha inicia uma batalha – quase desesperada – para a encontrar. Não sabe bem contra quem está a lutar. 

Nisto há espaço para quase todos os vilões do universo do Aranha (12, no total) participarem na história, nomeadamente: Duende Verde, Dr. Octopus, Venom, Electro, Coruja, e muitos outros. Ao longo de ambos os livros, o Homem-Aranha é acompanhado por Felicia Hardy, a Gata Negra, que parece ainda estar apaixonada por Peter. Do lado dos bons, também o Capitão América, o Homem de Ferro, o Demolidor e o Quarteto Fantástico se juntam ao festim de super-heróis.

Os diálogos são muito bons e parecem muito reais. Por exemplo, as conversas entre Peter e Mary Jane soam muito verosímeis. E claro, à semelhança do que Millar faz em Kick-Ass, muito me agrada a maneira como utiliza o discurso na primeira pessoa do protagonista, permitindo-nos criar uma maior conexão com o mesmo, pois percebemos claramente os seus receios, as suas valências, as suas opiniões e o seu humor. 

É uma história com bastante violência e este Homem-Aranha fica com graves danos físicos nas várias lutas que trava, chegando mesmo a ir parar a uma cama de hospital. No entanto, para os níveis habituais de Millar, até não é uma história muito violenta. E, por isso, há tempo – especialmente no primeiro livro – para o desenvolvimento da relação amorosa de Peter Parker - com todas as discussões e desacordos que isso pressupõe - e há oportunidade para mergulharmos na psique de Peter e percebermos como a personagem tem certos recalcamentos causados pela morte de pessoas próximas a si. E isso é muito bem feito. Torna a história madura e com boa consciência de si mesma. Embora muitas vezes se considere o Homem-Aranha como uma personagem “leve”, talvez devido às suas tiradas cómicas constantes, a verdade é que este Peter Parker de Millar, é leve e brincalhão por fora mas, interiormente, apresenta uma certa tristeza e desilusão para consigo mesmo, colocando muitas vezes em cima da mesa, a hipótese de deixar de vestir o fato do Aranha.

Devo dizer que esta história arranca muito bem, sendo dado tempo ao leitor para absorver a envolvente narrativa. A primeira parte da obra chega a parecer uma história de detectives porque, quer Peter Parker, quer o leitor, estão sem saber muito bem o que pensar em relação ao rapto da Tia May. Quem o fez? Porquê? Este clima de dúvida é bastante longo, o que adensa bem a trama. E entretanto, nesta busca incessante pela sua tia, Peter Parker vai tendo alguns confrontos físicos que aparecem de forma bastante bem conseguida. Há algumas sub-plots, como o neto com cancro do Abutre; a recompensa que o Clarim Diário oferece a quem encontrar a identidade do Homem-Aranha; a relação entre Peter e Felicia; uma guerra ideológica governamental contra os super-heróis; ou os traumas psicológicos de Venom. Gostei particularmente da sub-narrativa do Abutre que mostra que também os vilões têm entes queridos a quem querem fazer o bem. Mas infelizmente, estas sub-plots acabam por ser insuficientemente exploradas. E no final, a sensação com que se fica, é que Mark Millar não se conseguiu conter e acabou por criar um "guisado" de personagens – com demasiados heróis e, especialmente, vilões – que se conseguem atropelar narrativamente umas às outras. A partir do momento em que Venom surge na história, é o momento em que Mark Millar perde as rédeas da narrativa que estava – até aí – tão bem montada. É pena, porque quando se lê o primeiro volume, fica-se com a esperança de que este poderá ser um livro essencial do Homem-Aranha – daqueles que definem uma personagem. E, embora existam muitas coisas bem feitas e esta história seja – apesar de tudo – extremamente recomendável para os fãs do Aranha ou mesmo de Super-Heróis, no final fica-se com uma sensação de "remate ao poste". E isto – apenas e só – porque a história ficou demasiado over the top. Como diria Robert de Niro, "less is more". Bem que Mark Millar deveria falar com Robert de Niro sobre este tema.

A arte é magnífica para uma história do Homem-Aranha. Bons desenhos, boas cores, boa planificação, boas cenas de ação, alternadas entre cenas mais calmas. É a arte que uma personagem emblemática como o Homem-Aranha precisava. Terry Dodson e Frank Cho fazem um trabalho exemplar nestes livros. Não tenho muito mais a opinar sobre a componente ilustrativa, pois considero-a excelente para o tipo de história que temos em mãos.

Quanto às edições, pode-se dizer que são de boa qualidade. São livros robustos, com boa encadernação, e papel adequado para este tipo de comic americano. Têm extras interessantes que contextualizam as personagens e a história. Nota positiva para, antes de cada livro começar, haver uma página, denominada “a história até aqui” que dá aos leitores mais desatentos - ou àqueles que não estão à vontade com as personagens e tramas do universo do Homem-Aranha – uma sintética contextualização da história. Ainda para mais, tendo em conta que estes dois livros não foram publicados de seguida – com 4 livros pelo meio – diria que foi um pequeno detalhe muito acertado. As lombadas dos livros formam também uma imagem cativante. Mas neste ponto, a Salvat apenas está a distribuir 40(!) dos 60 volumes da coleção original portanto, a imagem formada da lombada fica incompleta, o que é uma coisa totalmente incompreensível. É a editora a ficar refém da sua própria cartada que procura deixar igualmente reféns os leitores que não resistem a uma lombada apelativa. Neste caso, acredito que muitos desses leitores que se vêm tentados a adquirir coleções (também) por causa da lombada, não o tenham feito por saberem, de antemão, que a lombada estaria incompleta. É caso para dizer: vira-se o feitiço contra o feiticeiro. 

Gostaria que a série tivesse sido distribuída em português de Portugal e não em brasileiro. Compreendo que para a Salvat - devido aos custos inerentes a adaptar a série ao português de Portugal - talvez não compensasse mas, do ponto de vista da leitura, seria bem melhor. Ainda assim, pela história em si, penso que os portugueses lerão estes livros sem problemas.

Concluindo, para os fãs de comics, de histórias de super-heróis ou do Homem-Aranha, diria que estes dois livros Homem-Aranha Caído Entre os Mortos e Homem-Aranha: Herói da Resistência são mais do que obrigatórios. Para os fãs de banda desenhada em geral, diria que esta proposta é bastante interessante para mergulhar no universo deste célebre super-herói. Com mais moderação na utilização de certos personagens, poderia ser uma obra perfeita. 


NOTA FINAL (1/10)
8.6


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


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Fichas Técnicas
Homem-Aranha: Caído Entre os Mortos
Autores: Mark Millar, Terry Dodson e Frank Cho
Editora: Salvat - Panini Comics
Páginas: 168, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: 2017

Homem-Aranha: Herói da Resistência
Autores: Mark Millar, Terry Dodson e Frank Cho
Editora: Salvat - Panini Comics
Páginas: 160, a cores
Encadernação: Capa dura
Lançamento: 2017