quinta-feira, 10 de julho de 2025

Qual o melhor Livro do Mês de Fevereiro de 2025 para o Vinheta 2020?



Hoje regresso à rubrica "BD do Mês" trazendo-vos a obra que, quanto a mim, foi a melhor BD do mês de Fevereiro.

Relembro que isto do "melhor" e do "pior" é sempre algo subjetivo, concedo, mas o objetivo aqui é muito simples: caso não haja dinheiro para comprar todas as boas bandas desenhadas lançadas por cá, qual a compra mensal mais obrigatória a fazer?

É, na minha opinião, a obra que vos apresento mais abaixo.

Curiosamente, quer o livro estrangeiro, quer o nível nacional, são histórias curtas, sem o recurso a legendagem/balões.

Sem mais demoras, eis o Livro do Mês de Fevereiro de 2025:



LIVRO DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2025
Um Oceano de Amor
Lupano e Panaccione


"Um Oceano de Amor revela-nos a quantidade de coisas que podemos dizer sem emitir qualquer palavra, a quantidade de sons que podemos emitir sem produzir qualquer ruído e a quantidade de amor, emoção e ternura que um conjunto de rabiscos coloridos - vulgo, desenhos - conseguem produzir no leitor. É magia aquilo que Lupano e Panaccione conseguem fazer neste livro, transformando-o numa obra prima da banda desenhada e num livro absolutamente obrigatório!"

Análise completa aos dois primeiros livros da série, aqui.


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OBRA NACIONAL DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2025
Homem de Neandertal
André Diniz


"Estamos perante um silencioso mas igualmente ruidoso trabalho de André Diniz que nos relembra que talvez a única coisa que verdadeiramente deixamos após a nossa vida — além da nossa descendência biológica — seja a nossa criação artística. São as nossas criações, sejam elas quais forem, que deixam vestígios da imaginação e da expressão humanas, que atravessam o tempo e permanecem como legado. É essa arte que fala por nós quando já cá não estivermos. E André Diniz, ao contar essa história sem palavras, homenageia precisamente essa herança silenciosa mas eterna."

Análise completa aos dois primeiros livros da série, aqui.


NOTA: Embora a origem de André Diniz seja o Brasil, o autor também tem nacionalidade portuguesa, razão pela qual considerei a sua obra enquanto "obra nacional".

2 comentários:

  1. Com todo o respeito que tenho pelo andre diniz não é uma obra nacional.
    Mais uma vez, o contexo da execução da obra é ignorado.
    Se hoje o André fizer um livro, escrito em pt pt e editado em primeiro lugar por uma editora portuguesa é nacional.
    Desculpa hugo, mas a insistência nisto Disparate completo e uma falta de respeito para as editorias q apostam num projecto de autor portugues desde o início.

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  2. Dando um exemplo: o jabuti este ano desqualificou uma bd de uma artista brasileira porque não fui editada pela primeira no brasil. Só aqui se continua a ignorar o contexto em que a obra é feita.
    Espero que as editoras nacionais deixem de apostar em autores portugueses, a correr o risco de is editar do 0. É o que a insistência absurda merece.

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