quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Devir prepara-se para editar a obra-prima de Junji Ito!




A editora Devir vai lançar, no próximo dia 13 de Março, aquela que é considerada por muitos como a obra-prima de Junji Ito e que dá pelo nome de Uzumaki!

Esta era, de resto, uma obra há muito pedida pelos leitores e pelos fãs de Junji Ito em particular!

Este volumoso livro, com quase 700(!) páginas já se encontra em pré-venda no site da editora.

Por agora, deixo-vos com a sinopse da obra e com algumas imagens promocionais.


Uzumaki, de Junji Ito

Acontecimentos grotescos têm lugar em Kurouzu, a pequena localidade onde Kirie Goshima nasceu. 

O vento sopra em curvas, folhas e ramos enrolam-se e o fumo expelido pelo crematório desenha remoinhos funestos. 

As pessoas também são afetadas pelo fenómeno helicoidal e Kirie tenta escapar da cidade para fugir da maldição da espiral...

-/-

Ficha técnica
Uzumaki
Autor: Junji Ito
Editora: Devir
Páginas: 668, a preto e branco
Encadernação: Capa mole
PVP: 31,99€

Análise: Tex - Minstrel Show

Tex - Minstrel Show, de Mauro Boselli e Marco Ghion - A Seita

Tex - Minstrel Show, de Mauro Boselli e Marco Ghion - A Seita
Tex - Minstrel Show, de Mauro Boselli e Marco Ghion

Depois de um interregno de quase três anos, A Seita voltou a trazer-nos um novo volume da série Tex. Este é o quinto Tex editado pela cooperativa e difere dos demais por ser a preto e branco. E não só. Denomina-se  Minstrel Show e é uma belíssima obra que tem o condão de inserir a icónica personagem de Tex Willer num contexto histórico rico e complexo. 

Com argumento de Mauro Boselli e ilustrações de Marco Ghion, Minstrel Show apresenta uma certa militância social ao abordar temas sensíveis como o racismo e a discriminação, naturalmente ambientados nos tempos do faroeste, mais precisamente no período pós-Guerra Civil Americana. 

A trama, como o próprio nome faz menção, é sobre os denominados "minstrel shows", que eram espetáculos que reuniam um misto de teatro e música e que eram populares no século XIX. Normalmente, as companhias que apresentavam estes tipo de espetáculo andavam em digressão, percorrendo os vários saloons do país. E sempre que havia um novo espetáculo deste género na cidade, havia um entusiasmo geral. Aos olhos de hoje, este tipo de apresentações de entretenimento tinham representações estereotipadas e frequentemente depreciativas dos afro-americanos. E os atores que representavam os próprios negros nestas atuações eram atores brancos com a cara pintada de carvão.

Tex - Minstrel Show, de Mauro Boselli e Marco Ghion - A Seita
É a partir deste tema, não muito explorado, que o argumentista Mauro Boselli desenvolve uma história que mistura ficção e realidade e que acaba por fazer uma reflexão profunda sobre as tensões raciais da época sem, no entanto, e felizmente, ser demasiado panfletária.

Joey Nelson é um afro-americano amigo de infância de Tex. Depois de fugir das amarras da escravidão, Joey passa a integrar uma companhia de Minstrel Show enquanto músico, já que domina muito bem a guitarra. Ao contrário dos seus colegas da companhia, Joey Nelson não precisa de colorir a cara para parecer negro. Ele já o é de nascença. Eventualmente, alguém na plateia apercebe-se de tal facto, o que vai fazer com que a presença de Joey depressa cause tensões em plenos espetáculos, levando a que Joey Nelson acabe discriminado e ostracizado.

Mas, claro, Tex Willer e Kit Carson acabam por interceder a favor do seu amigo.  Entretanto, a trama intensifica-se quando na cidade de Lexington, no Missouri, ocorre um ataque por rebeldes sulistas liderados por Arch Clement e por Jesse James, o que leva Tex e Carson a terem que unir forças com alguns dos artistas do minstrel show para defender a cidade. Afinal de contas, em tempos de guerra os homens precisam ultrapassar os seus próprios preconceitos e antagonismos para o alcance de objetivos maiores.

A amizade entre Tex e Joey serve, pois, como fio condutor para explorar as dinâmicas raciais e as injustiças enfrentadas por afro-americanos no Velho Oeste. Boselli constrói diálogos que evidenciam a hipocrisia e o racismo institucionalizados, desafiando o leitor a refletir sobre essas questões. Não de um modo de "cancelamento", tão em voga nos tempos atuais, mas mais com o intuito de fazer compreender erros do passado para melhor podermos construir o futuro à nossa frente. Abordagem educativa que apreciei devido à sua maturidade intrínseca. 

À boa maneira de um livro de Tex, temos várias cenas de ação, com muitos tiroteios na clássica luta do bem contra o mal. Mas o que mais apreciei foi mesmo a capacidade do livro em nos induzir momentos de introspeção. São-nos dados de forma leve, mas não leviana. E nem sempre isso acontece nos livros de Tex onde, não raras vezes, as mensagens - mesmo tendo uma boa moral - são algo unidimensionais na forma e no conteúdo. Aqui não, o tema apresenta-se-nos com mais profundidade. Mesmo sendo através de um modo leve, repito.

Tex - Minstrel Show, de Mauro Boselli e Marco Ghion - A Seita
As ilustrações a preto e branco de Marco Ghion capturam com precisão a atmosfera do Velho Oeste. O traço detalhado e expressivo é elegante, conferindo profundidade e verossimilhança às personagens e aos cenários. O autor consegue brilhar quer em cenas de ação, com enquadramentos dinâmicos que transmitem movimento e urgência, que em momentos mais introspetivos e serenos, com a atmosfera cénica a ser retratada com beleza e permitindo que a narrativa possa acalmar antes ou depois de acontecimentos de maior ação. 

Destaque ainda para a forma eficaz como Ghion utiliza a luz, as sombras e os contrastes, criando uma ambientação que reflete a tensão e a gravidade dos eventos retratados. A escolha pelo preto e branco puro reforça o tom clássico da história, remetendo-nos para as origens do género western e da série Tex em particular.

Em termos de edição, apreciei bastante o trabalho que A Seita nos dá nesta obra. O livro apresenta capa dura com um acabamento algo rugoso e agradável ao toque, que é diferente daquilo que normalmente encontramos nas edições portuguesas, e que me agradou bastante. Além deste detalhe, o livro tem bom papel baço no interior, boa encadernação e boa impressão. No início da obra, há uma nota introdutória de Mauro Boselli e, no final, há um dossier de extras com 6 páginas que reúnem uma entrevista feita a Marco Ghion por Mário Marques, uma coleção com vários esboços e estudos preliminares do ilustrador e as notas biográficas dos dois autores. 

Em suma, Tex - Minstrel Show consegue um equilíbrio muito interessante ao apresentar, em tom de homenagem, uma certa dinâmica e estilo próprios dos western mais clássicos, por um lado, enquanto transcende o próprio género, oferecendo uma reflexão social, por outro. E esta última valência é algo mais raro de encontrar em banda desenhada de cowboys. Especialmente em Tex. É, por isso mesmo, o melhor Tex publicado pel' A Seita chegando mesmo a remeter-me por vezes para o meu Tex favorito de todos: Tex - Patagónia.


NOTA FINAL (1/10):
8.7


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


-/-

Tex - Minstrel Show, de Mauro Boselli e Marco Ghion - A Seita

Ficha técnica
Tex - Minstrel Show
Autores: Mauro Boselli e Marco Ghion
Editora: A Seita
Páginas: 136, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 20 x 28 cm
Lançamento: Outubro de 2024

Análise: Toda a Mafalda - Edição Integral

Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino - Iguana - Penguin Random House

Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino - Iguana - Penguin Random House
Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino

Não há muito que não tenha sido dito ou escrito sobre Mafalda, uma das mais icónicas personagens, não só da banda desenhada, como da cultura popular do último século. Originalmente criada pelo argentino Quino, esta é uma personagem que nos últimos 60 anos tem estado próxima de todos nós. Portanto, acho difícil que alguém não conheça tão simbólica e acutilante personagem.

A obra continua, pois, atual e relevante, oferecendo uma crítica perspicaz à sociedade, à política e à condição humana através das perguntas diretas e genuínas de uma criança. Com humor inteligente e sensibilidade, Quino construiu um retrato atemporal da humanidade, explorando temas que ainda ressoam nos dias de hoje.

Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino - Iguana - Penguin Random House
Mafalda é uma criança precoce, curiosa e inconformada, que observa o mundo ao seu redor com um misto de ingenuidade e sagacidade. As suas reflexões e perguntas desconcertantes frequentemente colocam os adultos em situações embaraçosas, revelando as contradições da sociedade. Ao longo das suas inúmeras tiras, Mafalda revela preocupações com a paz mundial, com os direitos humanos, com a injustiça social e com as guerras, ao mesmo tempo que, naturalmente, lida com os desafios típicos da infância, como a escola, as brincadeiras ou a relação com os seus amigos.

Além do conteúdo, o estilo de ilustração de Quino contribuiu significativamente para o impacto das tiras. O seu traço expressivo e dinâmico dá vida às personagens e às situações com grande riqueza de detalhes, e o uso estratégico do enquadramento e da composição visual permite um reforço das piadas e do tom crítico das histórias, tornando a leitura ainda mais envolvente.

A par da relevância intrínseca à obra, Mafalda também tem um valor histórico e cultural inestimável. A personagem tornou-se num símbolo do pensamento crítico e da liberdade de expressão, sendo reconhecida em quase todo o mundo, com a sua popularidade a transcender gerações, influenciando leitores de diferentes idades e contextos. Mafalda é, pois, e há mais de 60 anos, um reflexo do inconformismo, da resistência e da esperança por um mundo melhor.

Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino - Iguana - Penguin Random House
E foi precisamente a propósito da comemoração dos seus 60 anos, que a editora Iguana (chancela do grupo Penguin) lançou no ano passado este "peso pesado", com mais de 600 páginas, que reúne todas as tiras de Mafalda publicadas entre 1964 e 1973. Relembro que edição semelhante já havia sido lançada pela editora Verbo, a propósito do 50º aniversário da personagem, há 10 anos. 

Com o passar dos anos e com a posterior compra dos direitos de publicação da obra por parte do Grupo Penguin, essa edição integral dos 50 anos da Verbo foi deixando de estar presente no mercado. De resto, convém dizer, a Iguana já lançou recentemente outros livros de Mafalda, como O Indispensável da Mafalda, Mafalda: Feminino Singular, Mafalda para Miúdos ou Mafalda: O Que é o Amor?. No entanto, e tratando-se de uma edição integral comemorativa dos 60 anos da personagem, é exatamente este Toda a Mafalda o livro que mais vos posso recomendar.

Esta bonita edição em capa dura, com bom papel baço no interior, boa encadernação e boa impressão, conta ainda com uma elegante fita de tecido marcadora. Mas é no belo conteúdo dos extras no interior do livro que assenta a qualidade e o esforço editorial que a Iguana colocou nesta obra.

Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino - Iguana - Penguin Random House
Esta edição assume-se como uma autêntica "bíblia" sobre Mafalda em que nada ficou deixado ao acaso. Para além de todas as tiras, a edição apresenta um prefácio de Umberto Eco, uma biografia de Quino, uma contextualização das personagens e das várias fases de publicação de Mafalda, bem como homenagens ilustrativas de outros autores ou comentários de personalidades famosas portuguesas e internacionais sobre Mafalda, das quais posso destacar Gabriel Garcia Márquez, Capicua, Ana Markl, Susana Romana, entre muitos outros. Além dos textos, convém referir que o livro está repleto de fotografias e ilustrações que o tornam ainda mais apelativo.

Uma coisa em que a Iguana está de parabéns é que não se limitou a adquirir uma edição integral estrangeira, a traduzi-la e a publicá-la. Ao invés, procurou que os textos informativos tivessem sempre em conta a realidade portuguesa e ainda lhes juntou homenagens com ilustrações de autores portugueses (Joana Mosi, Filipa Beleza ou Nuno Caravela) além dos já mencionados comentários de individualidades portuguesas.

Gostaria que o livro, na parte dos textos e das imagens, fosse a cores, mas compreendo que essa opção poderia encarecer mais o livro. Aceita-se.

É uma verdadeira homenagem que culmina numa das melhores edições do ano passado e, certamente, na melhor edição de banda desenhada da Iguana.

Em suma, Toda a Mafalda não é apenas uma reunião integral de tiras humorísticas, mas um verdadeiro documento sobre uma das mais emblemáticas personagens de sempre com um olhar incrivelmente atual sobre a sociedade contemporânea. Com humor refinado e uma visão aguçada da realidade, Quino criou uma obra-prima que continua a cativar leitores e a provocar reflexões profundas. Toda a Mafalda é, sem dúvida, uma leitura essencial para aqueles que apreciam humor inteligente e uma crítica social perspicaz.


NOTA FINAL (1/10):
9.7


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020


-/-


Toda a Mafalda - Edição Integral, de Quino - Iguana - Penguin Random House

Ficha técnica
Toda a Mafalda - Edição Integral
Autor: Quino
Editora: Iguana (Penguin Random House)
Páginas: 608, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 200 x 280 mm
Lançamento: Outubro de 2024

Análise: Muzinga

Muzinga, de André Diniz - A Seita

Muzinga, de André Diniz - A Seita
Muzinga, de André Diniz

Muzinga é a mais recente obra de André Diniz publicada em Portugal pela editora A Seita. Este autor brasileiro - que entretanto já adquiriu a nacionalidade portuguesa - tem-me conquistado com muitas das suas originais e profundas obras, das quais destaco Morro da Favela ou Matei o Meu Pai e Foi Estranho. Com Muzinga, o autor leva-nos numa viagem onírica e fantástica onde, em termos visuais, consegue desenvolver e aprimorar a sua capacidade narrativa.

Muzinga apresenta-nos um protagonista singular: um homem de 200 anos que domina mais de 100 idiomas e que, ao longo das suas viagens (reais e irreais?), explora terras desconhecidas em busca de dialetos extintos e de segredos que o tempo procurou apagar. Ao contrário daquilo a que o autor mais nos tem habituado, com histórias mundanas e cheias de realismo, Muzinga é o oposto de tudo isso, levando-nos numa jornada abstrata que se divide em duas histórias. O leitor não sabe muito bem para onde vai, mas acaba por ser prazeroso que nos deixemos levar ao sabor da corrente narrativa de Diniz.

Muzinga, de André Diniz - A Seita
É claro que, dado todo o abstracionismo que pontua este livro, diria que não é uma obra muito fácil para todos e que, com isso, pode desiludir aqueles que já julgam conhecer o estilo de história com que o autor nos tem brindado. Por outro lado, Muzinga também é um exercício criativo interessante em que, mais do que se centrar na história - que, convenhamos, vai ao sabor do vento sem uma estrutura muito definida - André Diniz foca-se na construção desta interessante e original personagem que protagoniza a história.

Como muitas vezes se diz, o que importa não é o destino, mas a jornada. E é essa jornada o que mais me interessou neste livro, com alguns diálogos bastante criativos e algumas questões inteligentemente colocadas pela personagem. É que mesmo que possa parecer que Muzinga é um tanto ou quanto tosco, os seus 200 anos de vida e as múltiplas línguas que, entretanto, conseguiu passar a dominar, fazem-no um ser sapiente que procura as respostas para as questões que, ao fim de tantos anos vividos, continuam sem uma resposta definitiva.

É claro que, depois, há todo um surrealismo que inunda a história e que a torna complexa para uma leitura mais leve. Vê-se que o conteúdo é profundo e que, provavelmente, levou o próprio autor a tentar exceder-se a si mesmo, mas não deixa de, por vezes, parecer que há uma certa aleatoriedade nos significados e intuitos da história. Como uma tela em branco que recebe arbitrárias e grossas pinceladas de cores garridas. No final, o resultado impregnado nessa tela será um misto de cores e sentimentos que ressoará, certamente, de forma diferente em quem quer que seja que tome contacto com a obra. E o mesmo pode ser dito de Muzinga.

Muzinga, de André Diniz - A Seita
Em contrapartida, senti a falta do olho clínico e social de André Diniz que tanto prezo noutras das suas obras. Enfim, é uma obra mais autoral e poética, mas virada para si mesma e, logicamente, não há problema nenhum com isso. Não obstante, Muzinga acabou por não me marcar tanto e, a meio da jornada do protagonista, até fui começando a sentir algum marasmo em termos de enredo.

Já no cômputo visual, creio que estamos perante o melhor trabalho do autor! Com o seu estilo único e facilmente reconhecível, as suas ilustrações a preto e branco conferem à narrativa uma atmosfera envolvente. A fluidez da narrativa visual é notável, com transições suaves que conduzem o leitor sem causar qualquer atrito compreensivo, mesmo na ausência das tradicionais vinhetas.

É verdade que o estilo amplamente estilizado, com personagens a serem retratadas por traços angulosos e geométricos volta a estar presente mas, pelo menos em termos de narrativa visual e na planificação de cada prancha, o trabalho do autor é sublime, original e casa que nem uma luva no tom mais onírico da obra. Por outras palavras, são, mais que nunca, os desenhos certos para a história de Muzinga. A própria capa e contracapa são belíssimas, o que me deixa a pensar que gostaria de ver um livro de André Diniz que fosse colorido.

Muzinga, de André Diniz - A Seita
A edição que A Seita faz deste livro é muito interessante. O livro apresenta-se bem robusto, com capa dura baça e bom papel baço no interior. A encadernação e a impressão também são de boa qualidade. O livro traz alguns extras sobre o processo criativo do autor e duas pranchas da série antiga de Muzinga - antes deste livro, convém relembrar, Muzinga já tinha tido direito a uma série que o autor lançou há uns anos. 

A Seita optou por mudar os diálogos do livro para um português de Portugal, mantendo apenas, e bem, a personagem Muzinga a falar no português do Brasil. Nota ainda para o facto deste lançamento marcar a estreia de André Diniz na editora A Seita que, até à data, sempre tinha lançado as suas várias obras pela editora Polvo - com a exceção de O Idiota, lançado pela Levoir.

Em suma, Muzinga é uma obra que combina arte singular, narrativa envolvente e reflexões profundas sobre temas universais. Embora possa não agradar a todos os públicos, oferece uma experiência rica para aqueles que são especialmente interessados em histórias que exploram a complexidade da condição humana através de aventuras e descobertas culturais.


NOTA FINAL (1/10):
7.0


Convite: Passem na página de instagram do Vinheta 2020 para verem mais imagens do álbum. www.instagram.com/vinheta_2020



-/-

Muzinga, de André Diniz - A Seita

Ficha técnica
Muzinga
Autor: André Diniz
Editora: A Seita
Páginas: 200, a preto e branco
Encadernação: Capa dura
Formato: 20 x 27 cm
Lançamento: Setembro de 2024